Parque Flamboyant, Vaca Brava e Teatro Sesi são os três palcos escolhidos para sediar a edição goiana do Festival Dança em Trânsito. As apresentações do evento acontecem nesta segunda e terça-feira (8 e 9), com espetáculos nacionais, internacionais e regionais que destacam a força e as diferentes linguagens da dança contemporânea. Em sua 20a edição, o Dança em Trânsito conta com oito circuitos de apresentações, residências artísticas e oficinas, reunindo 32 companhias. Nesta edição, o festival passa por Estados como Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão, Bahia, Mato Grosso do Sul e, agora, em Goiás. "É um intenso intercâmbio entre artistas e companhias nacionais e internacionais, em formato itinerante, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil, em teatros ou espaços públicos”, explica Giselle Tápias, que, ao lado de Flávia Tápias, realiza o festival. Um dos objetivos, segundo a produtora, é democratizar as artes cênicas e fortalecer a divulgação da dança contemporânea brasileira. Na edição de Goiânia, o Dança em Trânsito já começou na última semana com a residência artística do coreógrafo e bailarino Kiko Lópes intitulada Do Solo ao Fluxo. A ação formativa de quatro dias tem como objetivo fortalecer e expandir a relação com o corpo, a gravidade e o movimento. O resultado das aulas poderá ser visto nesta terça-feira (9), durante a apresentação dos alunos no Teatro Sesi. Leia também:- Aparecida de Goiânia oferece 1,4 mil vagas para atividades físicas, culturais e laborais de graça- No Dia Mundial do Rock, veja 5 motivos que fazem Goiânia ser, de fato, a Rock CityDividido em dois dias de apresentações, companhias do Rio de Janeiro, Brasília, Goiás, Espanha e Portugal apresentam diversos atos de dança contemporânea em espaços múltiplos da cidade. A ideia, de acordo com a coordenadora do projeto, é de que o público possa conferir peças de diferentes formatos, com inúmeras possibilidades cênicas. "São oportunidades de se firmar parcerias criativas, abrindo canais para a troca de experiências, para a descoberta de novos talentos da dança e para a formação de plateias”, reflete Tápias. A versão online do Dança em Trânsito, em 2020, ganhou uma indicação ao Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), na categoria Difusão. Já o formato híbrido em 2021 venceu o desafio de manter a essência de festival itinerante, promovendo um intercâmbio cultural entre 25 cidades brasileiras. Até outubro deste ano, o festival passa por outros lugares, como Paraná e Santa Catarina. Acompanhe os destaques da programação do evento em Goiânia. Café não É Só uma XícaraCom direção artística de Flávia Tápias, o espetáculo Café não É Só uma Xícara será apresentado nesta terça-feira (9), no Teatro Sesi. Trata-se de uma ode a uma das bebidas mais populares do Brasil, com um trabalho sensorial que fala sobre encontros, vício, intervalo, negócio, mimos, família e cheiro. A coreógrafa coloca em cena uma dança que evoca sentimentos e sensações associados à pesquisa realizada sobre a bebida.ProsaÚnico espetáculo da capital que integra a programação do Goiânia em Trânsito no Estado, Prosa será apresentado nesta segunda e terça-feira (8 e 9), no Parque Vaca Brava e no Teatro Sesi. Criada pelas bailarinas e coreógrafas Nayane Fernandes e Fernanda Ilário, a obra questiona as relações humanas, virtuais ou não. Elase perguntam: quanto tempo as pessoas têm doado umas para as outras? Qual a qualidade desse tempo?Adapta-bilidadeEm Adapta-bilidade, a Nimo Cia. de Dança convida o espectador para observar, reconhecer e valorizar as pessoas pela maneira com que elas tratam as outras pessoas e não pelo seu cargo, cor e gênero. A habilidade em se adaptar nos dias atuais faz da obra uma homenagem ao corpo hábil, aquele que consegue se adaptar às diferentes qualidades e maneiras de cada um. O espetáculo será apresentado nesta segunda-feira (8), no Parque Flamboyant.Lo que Los Árboles no CuentanOs coreógrafos espanhóis Kiko Lópes e Hector Plaza se unem para uma peça de rua que desafia o espectador a pensar: e se as árvores fossem pessoas e as pessoas fossem árvores? Na obra, apresentada nesta segunda-feira (8), no Parque Flamboyant, os bailarinos criam uma experiência visual por meio da dança como se os dois fossem árvores que sangram, sentem, têm cicatrizes e contam histórias sobre o tempo, a natureza e a terra.MotiróPalavra do tupi-guarani, motiró significa a união de pessoas para a colheita ou construção de algo. É esse o mote do espetáculo do Grupo Favela, do Rio de Janeiro, que apresenta a obra na terça-feira (9), no Teatro Sesi. A companhia explora a desconstrução de movimentos, com cada bailarino com sua linguagem corporal própria, reunidos a fim de propor uma nova movimentação. O resultado é uma coreografia que ilustra a importância da coletividade.Blue MondayDe Barcelona, na Espanha, o duo formado por Hector Plaza e Agnes Sales apresenta nesta terça-feira (9), no Teatro Sesi, a obra Blue Monday. A obra joga luz nas relações humanas e na necessidade de apoio coletivo. Intimidade, simbiose, dependência e transformação são algumas palavras que definem o espetáculo.Ekesa-Sanko Da Cia. Corpus Entre Mundos, de Brasília, o espetáculo Ekesa-Sanko conta a história de um herói que esqueceu o seu passado e começa uma jornada para não se perder de si mesmo, resgatando a conexão com os seus ancestrais para voltar ao passado e, por fim, ressignificar o presente. A obra será apresentada nesta terça-feira (9), no Parque Vaca Brava.Parque Flamboyant, Vaca Brava e Teatro Sesi são os três palcos escolhidos para sediar a edição goiana do Festival Dança em Trânsito. As apresentações do evento acontecem nesta segunda e terça-feira (8 e 9), com espetáculos nacionais, internacionais e regionais que destacam a força e as diferentes linguagens da dança contemporânea.Em sua 20ª edição, o Dança em Trânsito conta com oito circuitos de apresentações, residências artísticas e oficinas, reunindo 32 companhias. Nesta edição, o festival passa por Estados como Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão, Bahia, Mato Grosso do Sul e, agora, Goiás.“É um intenso intercâmbio entre artistas e companhias nacionais e internacionais, em formato itinerante, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil, em teatros ou espaços públicos”, explica Giselle Tápias, que, ao lado de Flávia Tápias, realiza o festival. Um dos objetivos, segundo a produtora, é democratizar as artes cênicas e fortalecer a divulgação da dança contemporânea brasileira.Na edição de Goiânia, o Dança em Trânsito já começou na última semana com a residência artística do coreógrafo e bailarino Kiko Lópes intitulada Do Solo ao Fluxo. A ação formativa de quatro dias tem como objetivo fortalecer e expandir a relação com o corpo, a gravidade e o movimento. O resultado das aulas poderá ser visto nesta terça-feira (9), durante a apresentação dos alunos no Teatro Sesi.Dividido em dois dias de apresentações, companhias do Rio de Janeiro, Brasília, Goiás, Espanha e Portugal apresentam diversos atos de dança contemporânea em espaços múltiplos da cidade. A ideia, de acordo com a coordenadora do projeto, é que o público possa conferir peças de diferentes formatos, com diversas possibilidades cênicas.“São oportunidades de se firmar parcerias criativas, abrindo canais para a troca de experiências, para a descoberta de novos talentos da dança e para a formação de plateias”, argmenta Giselle. A versão on-line do Dança em Trânsito, em 2020, ganhou uma indicação ao Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), na categoria difusão. Já o formato híbrido em 2021 venceu o desafio de manter a essência de festival itinerante, promovendo um intercâmbio cultural entre 25 cidades brasileiras. Até outubro deste ano, o festival passa por lugares, como Paraná e Santa Catarina. Confira alguns destaques da programação do evento em Goiânia.-Imagem (Image_1.2505239)