Desde julho internado num hospital do Rio de Janeiro, o poeta e crítico literário goiano, Gilberto Mendonça Teles, 88 anos, voltou para a Unidade de Tratatamento Intensivo (UTI) e seu estado de saúde é considerado bastante delicado, segundo familiares. O escritor precisou de cuidados hospitalares para cuidar de uma pneumonia nos dois pulmões e, após um período de melhora, teve de ser levado novamente à UTI, onde está sendo alimentado por sonda.Goiano de Bela Vista, Gilberto Mendonça Teles é autor de quase 30 obras de poesias e crítica literária. Em 1989 recebeu o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. Em 1999, recebeu do governo português a condecoração “Infante Dom Enrique” no grau de Comendador.Dono de dezenas de premiações, entre seus livros de poesia, destacam-se Sintaxe invisível (1967), A Raiz da fala (1970), Arte de amar (1977), Sociología Goiania (1982) e Plural de nuvens (1994). Entre os livros de crítica e ensaios, encontram-se Drummond: a Estilística da repetição (1970), Vanguarda européia e Modernismo brasileiro ( 1972), Camões e a poesia brasileira (1973), Retórica do silêncio (1979), A crítica e o princípio do prazer (1985) e A escrituração da escrita (1996).Gilberto é professor titular emérito da UFG, doutor Honoris Causa da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, titular emérito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará. Em abril de 2018 ele perdeu em Goiânia o irmão, também escritor, José Mendonça Teles.