Ela já deitou no sorriso de todo o País. Pelejou, matutou e foi atrás. Hoje, Marina Sena é uma das cantoras brasileiras mais tocadas nas plataformas de streaming e circula em shows animados por diversas capitais. Em Goiânia, a mineirinha canta de primeira nesta sexta-feira (6), no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), dentro da programação do Festival Obalalá.Marina tem 25 anos e é natural de Taiobeiras (MG), município com pouco mais de 33 mil habitantes localizado no norte mineiro. Antes de ingressar na carreira solo, a cantora integrou os grupos musicais A Outra Banda da Lua e Rosa Neon, que lhe rendeu hits como Ombrim e Fala Lá pra Ela. Foi só em 2021 que a artista apresentou o seu primeiro disco individual de estúdio, De Primeira, produzido pelo produtor musical - e namorado - Iuri Rio Branco. Axé, samba, reggae, MPB, tudo embutido em uma tropicalidade efervescente e sedutora banham o trabalho de Marina Sena.Não por menos, a mineira foi um dos maiores destaques entre os trabalhos lançados no ano passado, o que acabou colocando a artista em alguns dos maiores palcos do Brasil após a retomada dos eventos presenciais. Esteve, por exemplo, no Lollapalooza, em São Paulo, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e no Rock The Mountain, na Serra da Itaipava (RJ).Em suas canções, Marina reafirma a posição de garota nacional ao falar sobre a saudade da pessoa amada, o reencontro pessoal em seu íntimo, a segurança nos relacionamentos modernos, pessoais e profissionais. A cantora também surfa na onda das dancinhas do TikTok: músicas como Por Supuesto e Me Toca alcançaram milhares de cliques por meio da rede social e se tornaram virais do streaming. Marina, como bem adiantado em suas músicas, não tem tempo a perder.No Instagram, a artista compartilha detalhes dos bastidores de sua turnê, que foi parar em cidades como Londres, na Inglaterra, Coimbra, em Portugal, e Dublin, na Irlanda. Posta ainda encontros com medalhões da MPB, como quando esteve frente a frente com Gal Costa, uma de suas principais influências. É nas redes sociais que Marina também se esbarra na onda de ódio dos haters, que diminuem seu trabalho, corpo e voz.Leia também: - Geraldo Azevedo e Chico César fazem show 'Violavoz' em Goiânia- Elba Ramalho e Padre Fábio de Melo fazem show em Goiânia neste mês de maioEm entrevista ao POPULAR, a mineira fala sobre o disco De Primeira, a sua relação com Goiás, o show durante o festival Obalalá e suas influências na música. “Acredito que a seriedade com que encarei esse projeto contribuiu muito com isso. Quero que esse alcance cresça ainda mais a cada dia”, adianta a cantora.Marina, é a primeira vez que você toca em Goiânia. Tem alguma ligação com Goiás? Já esteve em algum lugar do Estado?É a primeira vez que toco em Goiânia e sempre fico ainda mais animada quando toco num lugar a primeira vez. Conheço alguns artistas do Goiás e algumas bandas independentes daí, gosto muito. Para o show de Goiânia, o que você está preparando? O repertório é o fechado do disco?Tem todas as músicas do disco e alguns feats que rolaram. O povo pode esperar um showzaço sem tempo de respirar. Você levou seu disco para diversos lugares do mundo, ganhou prêmios e se apresentou em importantes festivais. De que forma você enxerga esse alcance todo?Eu fico muito feliz em ver tudo que está acontecendo. Acredito que a seriedade com que encarei esse projeto contribuiu muito com isso. Quero que esse alcance cresça ainda mais a cada dia. Já te compararam com Marisa Monte, falaram da sua voz e te colocaram numa rede de ódio virtual. Como tem sido para você passar por tudo isso? Quando a crítica se torna depreciativa?Eu também me acho parecida com Marisa em algumas fotos e ângulos (risos). Adoro essa comparação. Já os haters, eu não consigo entender mesmo pessoas que atacam as outras sem motivo. A saudade da pessoa amada, a segurança de seus trabalhos, de suas relações. De Primeira soa como autobiográfico. Como o disco foi pensado?Em todo o processo, eu escolhi ali minhas principais composições, que com certeza são bem biográficas. Que bom que as pessoas se identificaram com minhas histórias. Mandei músicas para Iuri (Rio Branco) que começou as produções de São Paulo, enquanto eu ainda morava em Belo Horizonte. O disco foi tomando forma e eu ficava animadíssima com cada faixa que ele mandava. Você tem referências musicais nacionais e internacionais que te movem? Quais?Eu amo muito a Gal Costa, a Anitta, a Alicia Keys, a Rosalía. Tem de tudo.SERVIÇOFestival Obalalá Nesta sexta-feira, 6 de maio Local: Centro Cultural Oscar NiemeyerValor: R$ 90 (ingresso antecipado Lote 3)Haverá bilheteria no local com ingressos do Lote 4Ingresso antecipado Lote 3 Informações: @festivalobalala Festival com pegada de baladaO Festival Obalalá surgiu em 2017 a partir da ideia dos DJs Caveira e Sabará em criarem um projeto sonoro de pesquisas em discos de vinil. No início, era apenas para discotecagens especiais, mas acabou incorporando shows de bandas. Para a edição desta sexta-feira, por exemplo, além de Marina Sena, outros artistas se apresentam no palco do Palácio da Música, do Centro Cultural Oscar Niemeyer, como as DJs Gabi Matos e Tata Ogan. “É uma mistura de bandas e DJs em formato para contemplar o show com pegada de balada”, explica Caveira. Programação18h30 - Abertura dos portões19h - Odara Kadiegi20h30 - Gabi Matos22h - Tata Ogan23h30 - Marina Sena00h30 - Caveira