<p>A apresentadora Patrícia Abravanel, 43, se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais na tarde desta terça-feira (7) após uma mulher pedir "fora Bolsonaro" e chamar o presidente de genocida no programa Vem pra Cá (SBT).</p><p>A atração, apresentada pela filha de Silvio Santos, 90, mostrava as manifestações que acontecem em vários pontos do país, contra e a favor do presidente, quando uma entrevistada soltou, da Esplanada dos Ministérios, um "fora Bolsonaro genocida" ao vivo.</p><p>Patrícia Abravanel, que aparecia em tela dividida com a entrevistada, foi cortada logo após o comentário, e internautas comentaram sua reação. "Ver a cara da Patrícia não tem preço", "ficou mais sem sal do que já é", "engolindo a seco", foram alguns dos comentários.</p><p>&nbsp;</p><blockquote class="twitter-tweet"><p dir="ltr" lang="pt">A Patrícia Abravanel engolindo seco a mulher mandando um FORA BOLSONARO ao vivo. <a href="https://t.co/9M5AgFua5J">pic.twitter.com/9M5AgFua5J</a></p>— William De Lucca (@delucca) <a href="https://twitter.com/delucca/status/1435273066339254280?ref_src=twsrc%5Etfw">September 7, 2021</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><p>Os atos foram convocados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e acontecem em diferentes cidades com pedidos de impeachment dos ministros do STF e adoção do voto impresso. Em paralelo, acontecem manifestações contrárias ao presidente, apesar de menos numerosas.</p><p>A apresentadora é casada com Fábio Faria, ministro das Comunicações do governo Jair Bolsonaro.</p><p>&nbsp;</p><p><div attr-cid="policy:1.1663426" attr-version="policy:1.1663426" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1663426" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1663426', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1663426">Imagem (1.1663426)</a></span></div></p>

Mulher pede 'fora Bolsonaro' ao vivo e reação de Patrícia Abravanel viraliza

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<p>O professor e ex-vereador Arquidones Bites Leão Leite morreu no início da tarde desta quinta-feira (30), aos 60 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. O ex-parlamentar estava internado desde a última terça-feira (28), no Hospital Regional de Trindade Walda Ferreira (Hetrin).</p>

<p>Em nota pública, a família de Arquidones relata que o professor passou mal em casa e que ele foi levado para o hospital. Segundo a unidade, o paciente foi diagnosticado com AVC e estava <strong><a href="https://opopular.com.br/cidades/professor-que-foi-preso-por-faixa-fora-bolsonaro-genocida-esta-em-estado-gravissimo-apos-sofrer-um-avc-diz-hospital-1.3013451" target="_blank">internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado gravíssimo</a></strong>.</p>

<p><cite>“O quadro clínico do paciente evoluiu com sinais e sintomas de morte encefálica. Todos os exames realizados conforme protocolo nacional confirmaram o óbito”, informa o Hetrin.</cite></p>

<p><strong>Leia também:&nbsp;</strong></p>

<p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/secretario-do-pt-em-goias-e-preso-ao-utilizar-faixa-contra-bolsonaro-no-carro-1.2259774" target="_blank">Secretário do PT em Goiás é preso ao utilizar faixa contra Bolsonaro no carro</a></strong></p>

<p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/sindicatos-de-profissionais-da-educac-o-repudiam-pris-o-de-professor-em-trindade-1.2260212" target="_blank">Sindicatos de profissionais da educação repudiam prisão de professor em Trindade</a></strong></p>

<p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/apos-ser-preso-professor-faz-panelaco-em-frente-a-carro-com-adesivo-bolsonaro-genocida-1.2261372" target="_blank">Após ser preso, professor faz panelaço em frente a carro com adesivo 'Bolsonaro genocida'</a></strong></p>

<p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/professor-que-foi-preso-por-faixa-fora-bolsonaro-genocida-esta-em-estado-gravissimo-apos-sofrer-um-avc-diz-hospital-1.3013451" target="_blank">Professor que foi preso por faixa ‘Fora Bolsonaro Genocida’ está em estado gravíssimo após sofrer um AVC, diz hospital</a></strong></p>

<p><strong>Luto</strong></p>

<p>Nas redes sociais, o irmão de Arquidones, o servidor público federal Berilo Leão, destacou a atuação do professor no meio político. “O cabra que na década de 80 me levou para a luta em defesa de uma sociedade justa e fraterna nos deixou”, escreveu Berilo em um publicação no Instagram.</p>

<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/Cqa4_jROwSX/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);">
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<div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;">&nbsp;</div>

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</div>
</div>

<div style="padding: 19% 0;">&nbsp;</div>

<div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><a href="https://www.instagram.com/p/Cqa4_jROwSX/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"><svg height="50px" version="1.1" viewbox="0 0 60 60" width="50px" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g fill="none" fill-rule="evenodd" stroke="none" stroke-width="1"><g fill="#000000" transform="translate(-511.000000, -20.000000)"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></a></div>

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<div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;"><a href="https://www.instagram.com/p/Cqa4_jROwSX/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank">Ver essa foto no Instagram</a></div>
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</div>

<p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/Cqa4_jROwSX/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Berilo Leão (@beriloleao)</a></p>
</div>
</blockquote>
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<p>O servidor ainda destaca o legado deixado pelo ex-dirigente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT). “Deixou um legado incomparável de luta, compromisso e crença numa sociedade fraterna e solidária. Tenho muito orgulho de ter participado de várias batalhas ao lado dele”, disse.</p>

<p>A família do professor também ressalta a importância de Arquidones no PT e sua paixão pelo Atlético Clube Goianiense, que era seu time do coração. “Ajudou a construir e fortalecer o partido, tendo sido vereador de Trindade por dois mandatos nos anos de 1989 a 1992 e de 1997 a 2000”, detalham.</p>

<p>Também em nota, a presidente do PT de Goiás, a vereadora Kátia Maria, agradeceu a dedicação do professor ao partido e se solidarizou com os amigos e familiares. “Arquidones, de onde estiver, em nossos pensamentos estará você a dizer: a luta continua! Segue em paz companheiro”, escreveu.</p>

<p><strong>Doação de órgãos</strong></p>

<p>Apesar do luto, a família afirma que vai atender a vontade do professor de doar seus órgãos e tecidos. “Queremos que esta iniciativa do professor sirva de exemplo para que outras pessoas também doem os órgãos, numa iniciativa que venha a servir e ajudar a salvar vidas de várias outras pessoas”, afirmam.</p>

<p><strong>Faixa no carro</strong></p>

<p>Arquidones Bites foi preso no dia 31 de maio de 2022 <a href="https://opopular.com.br/politica/secretario-do-pt-em-goias-e-preso-ao-utilizar-faixa-contra-bolsonaro-no-carro-1.2259774" target="_blank">a</a><strong><a href="https://opopular.com.br/politica/secretario-do-pt-em-goias-e-preso-ao-utilizar-faixa-contra-bolsonaro-no-carro-1.2259774" target="_blank">pós se recusar a retirar uma faixa do capô do carro dele com a mensagem: “Fora Bolsonaro Genocida”</a></strong>. Entretanto, o professor foi liberado porque a Polícia Federal entendeu que o caso não se enquadra na Lei de Segurança Nacional.</p>

<p><strong>Íntegra da nota da vereadora Kátia Maria</strong></p>

<p><em>É com tristeza que comunicamos o falecimento do companheiro Arquidones Bites, Secretário Estadual de Movimentos Populares do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Goiás.&nbsp;</em></p>

<p><em>Arquidones sofreu um AVC Hemorrágico e lutava há 3 dias na UTI do Hetrin - Hospital de Urgência de Trindade. Com seu histórico de luta pela vida e o bem das pessoas, Arquidones é doador de órgãos e em respeito ao seu desejo, a família autorizou o Hospital a iniciar o processo de doação. O comunicado do velório dependerá dos procedimentos técnicos do hospital para a liberação do corpo.&nbsp;</em></p>

<p><em>O PT de Goiás agradece toda dedicação que o professor Arquidones colocou em defesa da classe trabalhadora e se solidariza com os companheiros e companheiras de partido, amigos e familiares neste momento de dor.&nbsp;</em></p>

<p><em>Arquidones, de onde estiver, em nossos pensamentos estará você a dizer: a luta continua! Segue em paz companheiro!&nbsp;</em></p>


Morre professor que foi preso por faixa 'Fora Bolsonaro Genocida'

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Luto

<p>O Fresno foi uma das primeiras bandas a desafiar o TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, na tarde deste domingo, no Lollapalooza. Depois que o festival ficou pausado por riscos de raio, o grupo retomou as atividades com um show no palco Ônix do evento. A banda exibiu uma mensagem de "fora, Bolsonaro" no telão e repetiu a frase no show.</p><blockquote class="twitter-tweet"><p dir="ltr" lang="pt">A banda Fresno projetou “Fora Bolsonaro” no telão do seu show no Lollapalooza. <a href="https://twitter.com/hashtag/TrackNoLolla?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#TrackNoLolla</a> <a href="https://t.co/Jbcy4sCAjW">pic.twitter.com/Jbcy4sCAjW</a></p>— Tracklist (@tracklist) <a href="https://twitter.com/tracklist/status/1508149125677735947?ref_src=twsrc%5Etfw">March 27, 2022</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><p>Convidado pelo Fresno para subir ao palco, Lulu Santos cantou com a banda a música "Já Faz Tanto Tempo", parceria entre os artistas. Logo depois de se apresentar à plateia do Lolla, ele também fez um comentário sobre a decisão do TSE a respeito de comentários políticos no festival. "Como diz a Carmen Lucia, 'cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu'. Lulu ainda cantou "Toda Forma de Amor", sucesso do cantor.</p><p>Lulu terminou o show com "censura nunca mais" e Lucas Silveira pediu para que o público tirasse o título de eleitor. O público puxou um coro de "fora, Bolsonaro" no fim</p><p>O ministro Raul Araújo, do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, classificou como propaganda eleitoral as manifestações políticas das cantoras Pabllo Vittar e Marina no Lollapalooza e determinou multa de R$ 50 mil para a organização do festival se houver outras.</p><p>O atual presidente, Jair Bolsonaro, do PL, foi o principal alvo dos protestos nos dois primeiros dias do festival. Na sexta, a cantora Pabllo Vittar desceu para a plateia e pegou uma bandeira vermelha com o rosto do ex-presidente Lula antes de deixar o palco. Já Marina --antes à frente da banda Marina and The Diamonds-- xingou Bolsonaro e o mandatário russo Vladimir Putin.</p><p>Após a repercussão da liminar, artistas como Anitta se manifestaram publicamente a respeito da decisão. "50 mil? Poxa... menos uma bolsa. FORA BOLSONAROOOOO. Essa lei vale fora do país? Pq meus festivais são só internacionais", escreveu a cantora em seu perfil numa rede social.</p><p>Mais tarde a cantora voltou a abordar o assunto em outra rede social. "Não existe isso de proibir um artista de se expressar publicamente a infelicidade dele diante do governo", disse. "Cada um vota em quem quer. Porém, proibir a gente de expressar a nossa insatisfação com o governo é censura [...]. E eu vou lutar com todas as minhas armas."</p><p>Vale dizer que, apesar do que dão a entender a postagem e o comentário de Anitta, a multa é imposta à organização do festival, e não aos artistas que se posicionarem politicamente. Em seu perfil no Instagram, Anitta disse que pagaria a multa de quem quisesse se manifestar.</p><p>A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Lollapalooza às 9h30 deste domingo. O festival ainda não se posicionou ante a decisão do TSE.</p><p>A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, estuda recorrer ao TSE contra a decisão.</p><p>Juristas ouvidos pela reportagem consideram que a decisão do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, de vetar novos atos políticos contra ou a favor de candidatos ou partidos políticos no Lollapalooza confunde propaganda eleitoral com liberdade de expressão.</p><p>Segundo Fernando Neisser, presidente da Comissão de Direito Político e Eleitoral do Iasp, o Instituto dos Advogados de São Paulo, a decisão faz uma leitura equivocada da lei, reformada recentemente para dar mais liberdade ao debate público.</p>

Vídeo: Fresno diz 'fora, Bolsonaro' e desafia TSE no Lollapalooza ao abrir último dia do evento

<p>As denúncias que vieram à tona com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o aumento da inflação e suas consequências para os mais pobres foram os principais motivos citados por quem participou da manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em Goiânia, na manhã deste sábado. A organização estima que mais de 10 mil pessoas participaram. O movimento foi puxado por 14 partidos, mais organizações, com o intuito de construir uma união pelo impeachment do presidente.&nbsp;</p><p>Na Praça do Trabalhador, onde os manifestantes começaram a se concentrar por volta das 9 horas da manhã, lia-se nos cartazes frases como "Fora, Bolsonaro genocida" e "Defenda o SUS". Acompanhada da filha, a funcionária pública Lêda Guimarães disse ao POPULAR que estava se manifestando contra a "desumanidade, o descalabro e descontrole total do governo". Para ela, a CPI só revelou o que já se supunha sobre o presidente: "O que a gente tentou evitar na eleição de 2018, sabendo que ele não tinha projeto para o Brasil."</p><p>A dona de casa Rosenilda de Oliveira contou, inclusive, que passa o dia assistindo à transmissão da CPI e que, por isso, é impossível não se indignar. "Eu estou vendo a roubalheira, a corrupção, tudo o que esse governo vem fazendo. Ele não se preocupa com a fome, com o pobre, com o povo, ele está governando só para os ricos", diz.</p><p>A crise econômica que o Brasil vive hoje também foi impulsionador de algumas das pessoas que foram ao ato em Goiânia neste sábado. A estudante Jordana Nicolas cita a quantidade de pessoas que estão em situação de rua como uma evidência do caos gerado. "A gente nunca viu antes tanta gente na rua como vemos agora, tanta gente morando na rua por falta de emprego, buscando alimento para a sua família porque não consegue colocar dentro de casa."</p><p>Reportagem do POPULAR publicada hoje, inclusive, mostra os impactos da disparada dos preços de produtos e serviços básicos na vida dos mais pobres. Membro de uma ocupação, em Goiânia, do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), a dona de casa Cristiana da Silva reclama dos preços: "Está tudo caro, tudo ruim e piorando". Ela diz que foi à manifestação para protestar contra essa situação e em prol de moradia para os mais vulneráveis.</p><p>Maria Luiza, uma professora aposentada que caminhava calmamente em meio à multidão, não deixava de se indignar. Ela reclama da falta de políticas para controlar a inflação. "Aí fica tudo caro. E ainda tem muita gente na miséria, passando fome, cozinhando com lenha porque não pode comprar o gás. É um absurdo. O Brasil não merece isso, não. O Brasil tem condições e reservas suficientes para que todo mundo tenha uma vida digna."</p><p>Também professora aposentada, Regina Matos acrescenta que o que vê, hoje, são os ricos ficando mais ricos e os pobres mais pobres. Ela também reclama da política de privatizações. Ananda Azevedo, professora da rede municipal de ensino de Goiânia, cita, ainda, a reforma administrativa, que pode ser aprovada na Câmara dos Deputados, por meio da PEC 32. "Esse governo já tem feito um estrago muito grande tanto no serviço público, quanto na gestão da pandemia", diz.</p><p>Com a presença de entidades de classe, havia também banners cobrando dos deputados federais uma posição contrária à reforma administrativa. Cada peça era estampada com o rosto de algum parlamentar que representa Goiás na Câmara dos Deputados. Nos discursos, também era cobrado de políticos goianos que se manifestassem contra Bolsonaro.&nbsp;</p><p>Além dos gritos de "Fora, Bolsonaro", no microfone, manifestantes pediam "Fora, Caiado" e "Fora todos os governos que ainda apoiam o genocida", em relação aos que ainda estão alinhados com o presidente. Um dia antes da manifestação, o governador Ronaldo Caiado (DEM) participou de uma agenda em Anápolis, em que fez elogios à gestão de Bolsonaro, que completou 1.000 dias recentemente.</p><p><strong>União de partidos</strong><br />Por outro lado, lideranças partidárias de oposição ao presidente, em Goiás, também marcaram presença. A presidente do PT goiano, Kátia Maria, conta que promoveu, nesta semana, duas reuniões com os partidos de oposição, tal qual foi feito em todo o País. O intuito era de unificar as siglas em um único propósito: o impeachment de Bolsonaro.&nbsp;</p><p>"Estamos nos reunindo com os partidos que estão compondo essa frente a nível nacional. E estamos ampliando. O PV e a Rede, por exemplo, que não estavam nos atos anteriores, já estão na manifestação de hoje. O PSB tem se colocado cada vez mais firme nessa questão, e o PDT tem dialogado conosco", diz a líder partidária, que destaca: "Isso não significa um alinhamento para 2022, significa que todos esses partidos defendem a democracia e o estado de direito."</p><p>Presidente do PSB em Goiás, o deputado federal Elias Vaz também participou do ato em Goiânia. Em entrevista ao POPULAR, ele citou a importância de um alinhamento maior dos partidos de oposição: "Nós precisamos entender que o espectro de partidos e de pessoas que é contra essas investidas fascistas é muito mais amplo. Nós podemos ter, por exemplo, divergências na pauta econômica, mas nós temos acordo na manutenção e no fortalecimento do processo democrático do País."</p><p>Para Elias, a divisão de democratas, historicamente, não produziu bons resultados. "Nós sabemos que, às vezes, isso propiciou a ascensão de fascistas e ditadores, e é muito importante que aqueles que defendem a democracia estejam juntos nesse momento."</p><p>A deputada estadual Adriana Accorsi (PT) também esteve presente e destacou a presença das entidades, para além dos partidos. "Tivemos a adesão de forças políticas, da juventude e de estudantes, de uma forma muito mais atuante do que nas primeiras manifestações", pontua. Além dela, o deputado federal Rubens Otoni (PT), o vereador de Goiânia Mauro Rubem (PT) estavam lá.</p><p>Do PSOL, que também sempre tem atuado nas manifestações, o ex-candidato a vereador de Goiânia Fabrício Rosa lembrou da realização de atos também no interior de Goiás. Além da capital, há protestos organizados em mais 15 municípios neste sábado. "É uma manifestação mais ampla com a adesão de vários partidos", diz.&nbsp;</p><p>O PDT estava representado pela juventude partidária. A sigla também esteve na manifestação contra Bolsonaro, no dia 12 de setembro, puxada pelo Movimento Brasil Livre (MBL), que não aderiu aos atos de hoje. "A primeira coisa que a gente entende é que queremos tirar o Bolsonaro. Então a gente vai se unir com a centro-direita, com a esquerda, com a esquerda radical, se preciso. Se o objetivo for tirar o Bolsonaro, nós vamos nos unir", explica Caio Camilo, membro da diretoria executiva da Juventude Socialista de Goiânia, do partido.</p><p>Coordenador do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania, João Pires, que está na organização dos atos desde o primeiro realizado neste ano, diz que este contou com a colaboração de 67 grupos, entre entidades, sindicatos e movimentos populares.</p><p>O ato partiu da Praça do Trabalhador por volta das 10h30, quando os manifestantes seguiram pela Avenida Goiás. Depois, eles viraram na Rua 4, com rumo à Avenida Tocantins. Lá, pararam na Vila Cultural Cora Coralina, que fica atrás do Teatro Goiânia. A manifestação foi encerrada com batuque do grupo Coró de Pau. A Polícia Militar de Goiás (PM-GO) acompanhou o protesto com viaturas, agentes e com a cavalaria, mas, até o fechamento desta reportagem, não informou a quantidade de forças utilizadas ou se fez a contagem de participantes.&nbsp;</p>

Crise e Covid-19 motivam ato pelo impeachment de Bolsonaro em Goiânia

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<p>A Praça do Trabalhador de Goiânia é povoada, na manhã deste sábado (12), por manifestantes que pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As denúncias de negligência durante a pandemia, feitas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado, protagonizam as reivindicações.</p><p>Cartazes que chamam o presidente de "genocida" são frequentes na capital hoje. Também há referências à Prevent Sênior, denunciada recentemente por ter utilizado tratamentos sem comprovação científica em pacientes da Covid-19.</p><p>A dona de casa Rosenilda de Oliveira diz que o principal motivo que a trouxe ao ato foi a revolta com o que viu na CPI. "Eu acompanho a CPI todos os dias, das 10h às 17h. E eu estou vendo a roubalheira, a corrupção e o que esse governo está fazendo. Ele não se preocupa com a fome, com o pobre, com o povo, ele está governando só para os ricos", destaca.</p><p>O ato também é pela união em prol do impeachment. A presidente do PT em Goiás, Kátia Maria, disse que fez reuniões com partidos de oposição para que se mobilizassem neste sábado contra o presidente. &nbsp;No local, é possível ver bandeiras do PT, PCB, PSOL, PDT, PSB, UP, PCdoB e outros, com predominância de siglas de esquerda. Movimentos como o MST e o MTST também se fazem presentes.</p><p>A deputada estadual Adriana Accorsi (PT), os deputados federais Rubens Otoni (PT) e Elias Vaz (PSB), o vereador de Goiânia Mauro Rubem (PT) e o ex-candidato a vereador de Goiânia Fabrício Rosa (PSOL) também estão presentes.</p><p>A organização e a PM ainda não informaram quantos manifestantes participam. Da Praça do Trabalhador, o ato segue pela Avenida Goiás, Rua 4 e Avenida Tocantins, onde encerram com ato cultural, atrás do Teatro Goiânia. Também há atos marcados para outras 15 cidades goianas.</p>