No episódio previsto para ir ao ar nesta terça-feira (18) em Cine Holliúdy, um parque de diversões se instala em Pitombas para a alegria dos moradores da cidade. Nanda Costa, faz uma participação especial na trama como a jovem Luna, filha da Mulher Barbada (Suzy Lopes) e do dono do parque Igor (Marcio Vito). O trabalho marca a volta da atriz após a licença-maternidade. Durante a programação do parque, Luna se apresenta como Konga, a Mulher Gorila. Mas ela não é uma Konga de jogo de espelho. Ainda criança, recebeu uma maldição e, em toda noite de lua cheia, acontece a transformação. O momento da transição costuma assustar quem está no local da atração, mas o mesmo não ocorre com Francis (Edmilson Filho). Ao conhecer a jovem, ele fica intrigado e ao mesmo tempo interessado em saber como aquilo acontece. Enquanto isso, Olegário (Matheus Nachtergaele) é atacado pela fera, ao chegar no parque para receber de Igor uma quantia referente às instalações do local na cidade. O delegado, então, decide investigar o acidente e Belinha (Solange Teixeira) chama as mulheres da região pra combater “o monstro”. Diante da situação, Luna pede a ajuda de Francis, que fica assustado, mas ao mesmo tempo encantado pela jovem e com o desejo de protegê-la. Ele pede o apoio de Francisca (Luisa Arraes) e Munízio (Haroldo Guimarães) nessa missão. Como você define a sua personagem?A Luna é filha da Mulher Barbada (Suzy Lopes) e do dono do parque de diversões (Marcio Vito) que vai chegar em Pitombas. Luna se apresenta nesse parque itinerante como Konga, a Mulher Gorila. Mas Luna não é uma konga dessas de jogo de espelho/ luz. Ela recebeu uma maldição quando pequena e, em toda noite de lua cheia, se transforma numa verdadeira fera. Mas a vida dela vai mudar completamente quando conhecer Francis. Em que/quem se inspirou para fazê-la?Eu vi, pela internet, vários vídeos de gorilas, macacos e principalmente das kongas de circos e parques. Mas confesso que a caracterização da personagem, feita pela Emi Sato, foi a minha maior inspiração. É inacreditável o trabalho dela. Eu virei um bicho. Qual a sua expectativa para ver esse trabalho no ar?Foi uma alegria enorme fazer parte desse projeto. Cine Holliúdy é um primor. É lúdico. A direção da Patricia Pedrosa é precisa, o elenco é dos sonhos. Dá vontade de ficar assistindo a genialidade de cada um. Fui muito bem recebida para essa participação. Minha expectativa é poder encontrar essa “trupe” na exibição do episódio. Não tem nada mais prazeroso que celebrar a vida e as conquistas com que a gente admira. Comente sobre a relação de Luna e Francis na trama.Francis (Edmilson Filho), como todo morador de Pitombas, fica curioso com a chegada do parque, sobretudo para ver a apresentação dessa mulher que vira gorila. De fato, é assustador, e todos que assistem à apresentação correm de medo da fera. Francis não. Algo acontece ali que ele não sente medo dela. E ela, que está acostumada a ver todos correndo de medo, fica mexida com essa novidade. Se eu falar mais, vou dar spoiler. Acho linda a relação deles. Como foi contracenar com o elenco de Cine Holliúdy? Conhecia os atores de outros trabalhos que fez?Foi uma delícia absoluta. Já conhecia e admirava o trabalho de todos. Na minha primeira novela, Cobras e Lagartos, Gustavo Falcão e eu fomos irmãos, como Jonas e Madá. Amo o Gus. Com Heloísa Périssé fiz Cordel Encantado; com Luisa Arraes fiz Segundo Sol. Com Matheus Nachtergaele filmamos A Febre do Rato. O Edmilson eu só conhecia dos filmes e da série. Um encanto de pessoa. Fora o talento e a generosidade. Poderia ficar falando horas dos atores com quem não tinha trabalhando ainda, mas que admiro faz tempo. Como foi o convite para atuar na série?Faltava uma semana para acabar minha licença-maternidade, o Chico Acioly, da área responsável pelo elenco da Globo, me ligou enquanto estava em reunião com a Patricia Pedrosa, diretora artística da série. Ele sugeriu meu nome e ela me convidou ali mesmo. Eu amei o convite. Já queria trabalhar com Patricia fazia um tempo. E como foi fazer a caracterização da versão Luna/ de gorila? Alguma curiosidade dos bastidores?Sem dúvidas essa foi a caracterização mais incrível que já vi. A primeira vez levou quase cinco horas para ficar pronta. Mas valeu a pena cada segundo. Nos últimos dias de gravação, nossa caracterizadora já estava realizando em menos de três horas. Quando eu chegava no camarim, me sentia suuuper importante, ficava cercada pela equipe de caracterização. Todos juntos pra deixar a Konga perfeita. Sua personagem entra como uma homenagem ao clássico King Kong, com cenas que têm o filme original como referência. Como foi gravar essas cenas? Pura adrenalina. Com direito a fogo, cenas nas alturas, cabos de aço e tudo mais. Claro que tudo isso em total segurança. Mas o que acontece é que depois que virei mãe fiquei muito mais medrosa. Até viajar de avião eu tenho medo agora (risos).