Em meio às recomendações dos profissionais de saúde de se permanecer em casa o máximo possível e a busca de opções de lazer que não envolvam sair do conforto do lar, tem algo que pode acalentar: o que não falta é livro para ler. Para quem está procurando recomendações de títulos para aumentar a lista de leitura, O POPULAR selecionou cinco livros de autores e editoras locais que foram lançados no último ano. Tem poesia, contos, crônicas, romance e livro-reportagem – todos com indicação de como comprar on-line, para adquirir sem sair de casa. Confira:<script>(function(d,s,id){var js,fjs=d.getElementsByTagName(s)[0];if(d.getElementById(id))return;js=d.createElement(s);js.id=id;js.src='https://embed.ex.co/sdk.js';fjs.parentNode.insertBefore(js,fjs);}(document,'script','playbuzz-sdk'));</script><div class="playbuzz" data-id="452fa096-2257-4d83-a640-671582ac1561" data-show-info="false" data-show-share="false">&nbsp;</div>

O POPULAR lista cinco livros de novos autores goianos para conhecer e como adquirir os exemplares

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Morreu na segunda-feira (10), aos 99 anos, o escritor paranaense Dalton Trevisan, um dos maiores contistas do País, informou sua família, na conta do Instagram do escritor. O velório será aberto ao público, atendendo a um desejo do autor, mas ainda não há lugar ou horário definidos. A causa da morte não foi revelada. “Todo vampiro é imortal. Ou, ao menos, seu legado é”, postou na rede social.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A casa de Trevisan, certa vez, foi pichada. Providenciada a camuflagem do vandalismo, não houve a pretensão de melhorar o aspecto com mais uma demão de tinta. Os rabiscos acrescentaram um acento punk ao tom cinza de decadência que o lugar ostentou por décadas.

O episódio, além de enriquecer a mitologia daltoniana com mais um fato de recorte vampiresco, serviu para comunicar aos interessados que o escritor continuava vivo, desperto e a postos para defender suas indevassáveis muralhas. Era assim, por meio de sinais indiretos e esporádicas fotos à traição, que se acompanhava a vida e as excentricidades do contista.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/escritor-gilberto-mendonca-teles-morre-aos-93-anos-1.3206786" target="_blank">Escritor Gilberto Mendonça Teles morre aos 93 anos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/poeta-luis-araujo-pereira-lanca-o-livro-pegadas-de-gato-1.3206685" target="_blank">Poeta Luís Araújo Pereira lança o livro 'Pegadas de Gato'</a></div>

Trevisan cultivou uma aversão especial à imprensa, e sua última entrevista data de 1972. Paradoxalmente, viveu sua fase adulta em endereço certo e sabido, em Curitiba, no cruzamento de duas movimentadas avenidas. O portão da frente era baixo e vazado, a poucos passos da porta de entrada. Qualquer passante teria podido espiar o interior da casa sem recuo, através das janelas abertas diretamente para a calçada, não fossem as cortinas invariavelmente cerradas.

Dalton Jérson Trevisan nasceu em 14 de junho de 1925, irmão de Derson Trevisan e Hilton Dácio Trevisan. Os três, filhos do proprietário da Fábrica de Louça, Refratário e Vidro, João Evaristo Trevisan, e de Catarina Stocchero Trevisan. O escritor trabalhava na fábrica do pai, em 1945, quando uma explosão causou sérios ferimentos a seu crânio e o obrigou a uma longa recuperação. Há indícios de que desse confinamento tenha emergido o escritor maduro. Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro título, Sonata ao Luar.

No ano seguinte publicaria Sete Anos de Pastor, definido por Sérgio Milliet como “a maior invenção expressiva desde Clarice Lispector”. Trevisan viria, posteriormente, a renegar ambos os livros. Paralelamente aos seus trabalhos, ele se formou em direito pela Universidade Federal do Paraná, em 1947. Permaneceu filiado à Ordem dos Advogados do Brasil até 1964.

Em 1946, fundou a Revista Joaquim, “de pôr água na boca”, segundo escreveu, na Folha da Manhã, a cronista Helena Silveira. No segundo número, a Joaquim publicou uma carta de Carlos Drummond de Andrade, que comemorava “as revistas de moços”. “Que delícia uma revista cuja redação é na Rua Emiliano Perneta, 476, e que promete publicar em seu segundo número um artigo sob o título Emiliano, poeta medíocre!”

Na coluna ao lado da carta de Drummond, a Joaquim trazia, efetivamente, o artigo em que Trevisan desconstruía Emiliano Perneta, o chamado príncipe dos poetas do Paraná, que em sua opinião teria produzido uma “versalhada farinhenta”, para ser “recitada nas sessões litero-musicais dos colégios em festa no dia da árvore”.

O escritor também trocou correspondência com Pedro Nava, Antonio Callado e outros importantes nomes. Segundo o jornalista Sandro Moser, da Gazeta do Povo, a Revista Joaquim foi a “trincheira de onde (Trevisan) iria atacar o paranismo beletrista e cafona da província”.

Em 21 edições, de 1946 a 1948, a publicação pôs Curitiba no circuito literário nacional e não deixou pedra sobre pedra na crítica ao movimento que, nas palavras de Trevisan, “em nome de santas tradições, amputou as mãos e furou os olhos dos jovens artistas”.

Depois de um hiato, só em 1959 o contista voltaria a publicar em livro. Novelas Nada Exemplares resultou em seu primeiro Prêmio Jabuti de Literatura. O Vampiro de Curitiba foi publicado seis anos depois. O personagem Nelsinho fala da solidão atormentada de um compulsivo sexual. “Eu vos desprezo, ó virgens cruéis. A todas eu poderia desfrutar. Ser eunuco, ai quem me dera.” Há 50 anos, Nelsinho viria a ganhar o rosto e trejeitos do ator Carlos Gregório, no longa-metragem Guerra Conjugal, de Joaquim Pedro de Andrade, com roteiro também escrito por Trevisan.

Por quatro vezes Trevisan venceu o Jabuti. Conquistou também, em duas oportunidades, o prêmio Portugal Telecom, amealhando também o APCA, o Machado de Assis e o prestigioso Camões, pelo conjunto da obra. Nunca compareceu a nenhuma das cerimônias de premiação.

Trevisan publicou até os 90 anos de idade com uma regularidade espantosa, imune às oscilações do mercado editorial. Segundo amigos, Trevisan nunca foi recluso. Eles contam que o escritor saía todas as manhãs para a sua caminhada e adorava o frisson das mocinhas estudantes de letras da Universidade Federal do Paraná quando o reconheciam. Mas o autor, ele mesmo, afirmou “só a obra interessa”. “O autor não vale o personagem. O conto é mais importante que o contista.”

Os textos de Trevisan foram encolhendo, numa busca obsessiva pela concisão extrema. “Para escrever o menor dos contos a vida inteira é curta. Nunca termino uma história. Cada vez que a releio, eu a reescrevo”, declarou o autor em 1965.

Seu conto Eucaris a dos Olhos Doces, publicado em 1945 no primeiro número da Revista Joaquim, reapareceu em O Beijo na Nuca, uma edição da Record de dez anos atrás, rebatizado de Eucaris, com 229 palavras. A primeira versão tinha mais de mil.

Curitiba se despede de seu vampiro - vegetariano, flâneur, amante das edições artesanais, “monstro moral” em sua autodefinição. Seus livros hoje estão disponíveis pela editora Record e, a partir do ano que vem, serão reeditados pela Todavia.

Trevisan foi casado durante mais de quatro décadas com Yole Bonato, morta em 1998. A filha mais nova, Isabel, morreu de câncer antes dos 40 anos. Bonato morreu logo em seguida, pela mesma doença.

O escritor deixa a filha Rosana e as netas Katiuscia e Natasha. Sua morte também deixa órfãs várias safras de contistas, que de muito bom grado teriam dado a ele a jugular para morder.

Morre na capital paranaense o escritor Dalton Trevisan, aos 99 de idade

Vampiro de Curitiba

O documentário Lêda Selma: Trajetórias, Desenhos e Voos – Fazedora de Poesias, de Nelson Santos, será lançado nesta terça-feira (3), às 19 horas, na sede da União Brasileira de Escritores - Secção Goiás (UBE). O curta-metragem, de 30 minutos, destaca a arte e o legado da escritora na promoção e difusão da cultura goiana.

O título foi produzido por meio de recursos do Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC 2023), e traz depoimentos de nomes expressivos da cultura regional, nacional e internacional, como Gilberto Mendonça Teles, Nasr Chaul, Maria Helena Chein, Maria de Fátima Gonçalves e Edival Lourenço.

Autora de 16 livros, Lêda foi por duas vezes presidente da Academia Goiana de Letras e, ao longo da carreira, ganhou diversos prêmios literários, tendo participado de antologias nacionais e internacionais. A entrada do evento é gratuita.

Escritora Lêda Selma é homenageada em documentário lançado nesta terça-feira (3)

LITERATURA

O Programa de Defesa do Consumidor (Procon) de Goiânia fez duas compras sem licitação de livros sobre direito do consumidor por um valor total de R$ 3,89 milhões. Foram dois contratos assinados entre setembro e novembro com a Editora RS, que tem sede em Palmas (TO) e que até agosto constava no registro da Receita Federal como uma locadora de veículos. Os processos de aquisição foram rápidos, cerca de duas semanas cada, e um deles, no valor de R$ 2,2 milhões, foi pago.

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O Procon Goiânia se recusou a dar detalhes sobre o material adquirido e se negou a repassar a documentação que embasa o processo de compra. O órgão também não explicou por que optou pela inexigibilidade de licitação, uma opção prevista em lei apenas para casos excepcionais. No Portal de Transparência da Prefeitura não aparece nenhum dos contratos com a Editora RS. A nota enviada ao jornal foi a mesma para a TV Anhanguera, porém as perguntas haviam sido diferentes.

O primeiro contrato envolve a compra de cinco volumes de material didático para ações voltadas a educação e conscientização do consumidor, conforme consta em nota de empenho disponibilizada no portal de transparência da prefeitura. São 5,5 mil edições de cada volume, custando R$ 80 cada unidade. Os títulos dos livros, ainda segundo a nota, são “Compras Conscientes”; “Andamento dos processos jurídicos”; Educação e informação das empresas”; “Fiscalização e Controle”; e “Atendimento ao Consumidor”. Ao todo, o contrato teve o custo de R$ 2,2 milhões.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ataque-a-tiros-no-aeroporto-de-guarulhos-mata-empresario-ameacado-pelo-pcc-1.3197273" target="_blank">Ataque a tiros no aeroporto de Guarulhos mata empresário ameaçado pelo PCC</a> 
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No extrato do contrato, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) em 17 de setembro, consta que o objetivo é a contratação de “empresa especializada no fornecimento de livros didáticos e folhetos educativos sobre temas relacionados à defesa do consumidor”. No sistema eletrônico interno, cujo conteúdo mesmo sendo público por lei não é acessível pelo cidadão, consta que o processo de compra teve início em 2 de setembro e o contrato foi assinado 15 dias depois. O pagamento foi efetivado em 20 de setembro.

Já o outro contrato, assinado em 4 de novembro, envolve a aquisição de edições comentadas do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Em nota, o órgão disse que estes exemplares serão distribuídos “conforme a demanda”, “atendendo unidades de atendimento do município, postos do Atende Fácil e campanhas de conscientização promovidas pelo órgão”. Também afirmou que a iniciativa visa “informar consumidores, empresas e fornecedores sobre direitos, deveres e boas práticas comerciais”.

O contrato foi de R$ 1,69 milhão e, segundo a TV Anhanguera, o Procon informou terem sido adquiridas 10 mil unidades, ou seja, cada uma custou R$ 169. No site da Prefeitura não há muitas informações sobre essa segunda compra, além do extrato do contrato publicado e de uma autorização de compra publicados no DOM. Nesses documentos só aparece que os livros pertencem a uma “empresa especializada” e que se trata de uma inexigibilidade de licitação. Já no sistema eletrônico interno da Prefeitura consta que o processo de aquisição teve início em 23 de outubro.

O registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da Editora RS foi feito em 2010, porém O POPULAR apurou que o nome da empresa foi alterado diversas vezes, sendo a mais recente em agosto deste ano, quando aparece como editora. Antes foi RS Locação de Veículos, Galettos Restaurante e Galetto’s RS Assessoria Empresarial. O jornal não conseguiu achar o site da empresa ou algum perfil dela em redes sociais.

O empresário Rogério Salomão, dono da Editora RS, afirma que todos os títulos vendidos para o Procon Goiânia são exclusivos da empresa, “destacando o compromisso com a originalidade e a exclusividade” do catálogo deles, e que a aquisição se deu por compatibilidade entre preço e qualidade. “A obra em questão tem seu preço completamente compatível com a qualidade das edições e com o número de exemplares que serão entregues. No caso específico, serão exemplares de obras de alto padrão, detalhadamente desenvolvidas para atender às expectativas do público e ao rigor editorial”, afirmou.

Rogério afirma que o CDC vendido para o Procon Goiânia é comentado pelo advogado Márlon Reis, ex-juiz no Maranhão e um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, e que se trata de “uma obra densa e complexa, que foi editada e impressa integralmente sob a responsabilidade da nossa empresa”. “A atenção aos detalhes e à qualidade na produção são prioridades que garantem um conteúdo preciso e relevante aos leitores.”

Sobre a mudança de nome em agosto deste ano, o empresário afirmou que a RS já estava constituída como editora havia mais de três anos, desde que decidiu empreender no setor editorial. “Contudo, foi recentemente que conseguimos concretizar os primeiros negócios, um passo importante em nossa trajetória. Apesar disso, o contrato social da empresa já menciona a atividade editorial há pelo menos três anos, demonstrando um planejamento contínuo.” Ele não respondeu qual o período que envolve a palavra “recentemente”.

Ainda sobre o nome alterado de Locadora de Veículos para Editora há menos de três meses, Rogério afirmou que vislumbrou “novas oportunidades e um avanço mais sólido nesse segmento”. “Percebi que seria oportuno alterar o nome da empresa. Essa mudança reflete a intenção de me dedicar com mais afinco e exclusividade à área editorial, buscando consolidar nossa presença e expandir a relevância da empresa no mercado.” Ele garante que a empresa funciona como editora há mais de três anos.

Rogério também aparece como sócio em uma empresa de Aparecida de Goiânia com o ex-secretário municipal de Educação de Goiânia Rogério Caldas e o vereador goianiense Edgar Careca (PDT). Segundo o empresário, a empresa é uma holding de investimento criada inicialmente para investir na área de educação, porém a proposta não avançou e eles não deram baixa na empresa até o momento.

Sem licitação, Procon Goiânia gasta R$ 3,8 milhões em livros

Cidades

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Administração pública

A força do enredo, a composição da narrativa e a dimensão humana dos personagens dentro do romance Os Frutos da Lobeira foram alguns dos motivos que fizeram o escritor Elias Antunes (foto) conquistar a Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos 2024. Mais antiga premiação literária em continuidade do País, neste ano o concurso completa 80 anos de existência.

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Antunes conquistou o prêmio na categoria Prosa. “O livro fala de uma família simples e suas lutas para sobreviver no dia a dia, suas peripécias diante das mil dificuldades lidando com a pobreza e a violência”, aponta o escritor, que tem pseudônimo de Josef Labort. Receberam menção honrosa o romance Chapada dos Confins, assinado por Manoelito Souza, e a coletânea de contos Não Se Trata de Animais, de Ma Pê.

Além de premiar as narrativas em prosa, a bolsa também abre o concurso para a categoria Poesia. Quem conquistou o prêmio foi Cristiano Siqueira, assinado com o pseudônimo Shakti. Na obra O Livro dos Amores a Mais, o poeta se embrenha no ritmo e na singeleza dos versos sobre a temática amorosa.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/premio-jabuti-divulga-finalistas-de-2024-1.3195649" target="_blank">Prêmio Jabuti divulga finalistas de 2024</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/prestes-a-completar-um-ano-da-morte-de-bariani-ortencio-casa-do-folclorista-segue-com-futuro-incerto-1.3195362" target="_blank">Prestes a completar um ano da morte de Bariani Ortencio, casa do folclorista segue com futuro incerto</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/autora-de-mais-de-40-obras-jacqueline-woodson-lanca-livro-no-brasil-1.3194502" target="_blank">Autora de mais de 40 obras, Jacqueline Woodson lança livro no Brasil</a></div>

Receberam menção honrosa em poesia os títulos América que Américo Não Viu, assinado por Calíope; Para o Nada, assinado por Clarice, e A Inexistência das Coisas, de Lavínia Lácio. “São obras de indiscutível beleza, que engrandecem a literatura e que encantarão futuros leitores”, destaca o presidente da União Brasileira de Escritores - Seção Goiás (UBE-GO), Ademir Luiz.

Neste ano, a banca da Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos 2024 foi composta por três jurados que dialogam com as artes e a literatura goiana: os escritores Pablo Mathias, representando a UBE, Mauri de Castro, da Secretaria de Cultura de Goiânia (Secult Goiânia), e Itanei Campos, da Academia Goiana de Letras.

O concurso é promovido pela Secult Goiânia, com organização da UBE–GO, premiando anualmente sempre dois títulos. Os laureados terão suas obras publicadas pela Prefeitura de Goiânia, mediante licitação. Os vencedores também recebem um prêmio em dinheiro equivalente a 20 salários mínimos.

<h2>Ilustríssimos</h2>

Uma das primeiras publicações de Gilberto Mendonça Teles, Planície venceu o prêmio em 1958 e representa um grande salto na trajetória poética do escritor. Os poemas falam sobre morte, memória e perda, como no célebre Vida. Já em 1975 a escritora Yêda Schmaltz ganhou a bolsa pelo livro O Peixenauta, com poesias sobre viagens terrestres, desencontros e descaminhos, planetas distantes como Saturno, tempo e dúvidas.

A obra Profugus foi a responsável por fazer com que Miguel Jorge recebesse o prêmio de poesia em 1989. É a segunda publicação de poemas de Miguel e foi dividida em três partes, numa linguagem poética cubo-surrealista que narra o homem em seus diferentes percursos. O poeta marginal Pio Vargas também venceu a bolsa com a obra Os Novelos do Acaso, editado em 1992, um ano após sua morte e dois depois de ter ganhado a bolsa, com grandes poemas sobre Goiânia.&nbsp;

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