Na lista de hits que não podem faltar em um show de Alceu Valença, é difícil apontar qual ganha o maior coro da plateia entre Anunciação, Tropicana, Belle de Jour, Girassol e Táxi Lunar. A boa notícia é que todos eles estão no repertório da apresentação que o cantor pernambucano faz nesta quinta-feira (28) no evento de gastronomia The Chefs Festival, na esplanada do Centro Cultural Oscar Niemeyer. A abertura dos portões está marcada para as 18 horas.Alceu desembarca em Goiânia com a turnê Anunciação, que faz um panorama dos seus 50 anos de carreira. A capital entra no circuito de uma comemorada volta aos palcos após o período de restrições por conta da pandemia. “Tem sido gratificante. Palco para mim é vitamina. Na semana passada, cantei no Rock The Mountain, um grande festival com um público jovem e antenado, uma atmosfera mágica. Agora, vamos repetir a dose em Goiânia”, conta ao POPULAR.Figura inquieta, o período da pandemia resultou em nada menos que quatro álbuns em voz e violão, com releituras de sucessos e novas composições do artista. Um dos trabalhos foi gravado em duo com seu grande parceiro de banda Paulo Rafael, que morreu no ano passado por complicações de um câncer no fígado. Os álbuns acústicos deram origem ao projeto da turnê Solo, que Alceu já levou a teatros de Portugal, São Paulo, Recife, João Pessoa e Natal. “Espero trazê-lo para cá em breve”, comenta.Com a volta dos grandes shows, a turnê Anunciação abre as portas para uma agenda incansável, assim como o artista. “Depois de Goiânia, canto em Recife e no Agreste de Pernambuco, na região em que nasci. Em junho, temos a agenda de São João toda fechada no Nordeste e no Sul do País e, em seguida, faço turnê pela Europa”, conta.O prenúncio do seu retorno ao carnaval, parceiro de longa data, também se faz presente com a série de shows. “Tenho vários tipos de show. Meu repertório de carnaval é basicamente de frevos, maracatus, cirandas. No São João, canto forró, xote, embolada, baião, Jackson do Pandeiro, Gonzagão, além de músicas minhas que dialogam com esses gêneros”, explica.Para Goiânia, o repertório é para matar a saudade e acompanhar na ponta da língua os maiores sucessos do pernambucano. “Quero ver todo mundo lá, devidamente vacinado, e com muita alegria para cantar comigo. Estou muito animado para rever o público goiano”, diz.