Termina nesta sexta-feira (12) o prazo para as inscrições para a 2ª edição do Prêmio Cora, voltado a produções audiovisuais femininas na região Centro-Oeste. São contemplados na premiação projetos de longa-metragem ou série de TV nas etapas de desenvolvimento, pré-produção e produção, e que tenham como roteiristas e diretoras mulheres do Centro-Oeste do Brasil.As obras inscritas podem ser de ficção, documentário ou animação. É permitido que o projeto tenha co-autoria masculina, desde que a inscrição seja no nome da realizador, e esteja residindo em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul ou Distrito Federal.Para se inscrever, gratuitamente, é só acessar o site do <a href="http://mercadosapi.com/" target="_blank">Mercado Sapi</a>. De acordo com o que consta no regulamento, "o objetivo do concurso é trazer visibilidade de projetos de audiovisual de realizadoras mulheres do Centro-Oeste premiando um projeto que se destacou por meio de um júri qualificado".O Cora vai premiar a vencedora com o valor de R$ 3 mil na categoria ficção e R$ 1 mil na categoria documentário ou animação. O evento ocorrerá no dia 3 de dezembro, dentro da 5ª edição do Sapi (Mercado Audiovisual do Centro-Oeste), que será realizado de forma online.Em 2021, o júri será composto por: Dani Marinho, Juliana Segóvia, Daniela Siqueira e Fabiana Assis.

Prêmio Cora abre inscrições para produções audiovisuais feitas por mulheres

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A extinção dos incentivos fiscais em todo país até 2033, com a reforma tributária, foi um dos principais pontos discutidos por deputados federais, secretários estaduais e representantes do setor produtivo goiano durante reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) nesta segunda-feira (13) na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg). “Nós não vamos diminuir desigualdades tratando todos iguais. Nós temos que ter desigualdades, no tratamento, para que regiões menos desenvolvidas possam se desenvolver. Afinal de contas, o grande centro consumidor é São Paulo: é o centro-sul”, afirmou o presidente da FPE, o deputado federal Joaquim Passarinho (PL-PA).

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A fala foi feita pelo parlamentar ao criticar o fim dos benefícios no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e defender que regiões como o Norte, Nordeste e Centro-Oeste enfrentam desafios estruturais diferentes dos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo. “Nós temos que tratar os mais carentes, os menos favorecidos de maneira desigual e os incentivos servem para isso”, prosseguiu, acrescentando que a grande preocupação é como os valores serão gerenciados, a partir da reforma, pelo comitê gestor do Fundo de Desenvolvimento Regional, que, segundo ele, pode esvaziar a autonomia dos governadores e favorecer regiões já consolidadas, como São Paulo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/dependencia-de-emendas-parlamentares-e-desafio-para-prefeitos-1.3262572" target="_blank">Dependência de emendas parlamentares é desafio para prefeitos</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/artigos/o-novo-sistema-tributario-1.3260320" target="_blank">O novo sistema tributário</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/projeto-de-zona-franca-com-cidades-goianas-gera-embate-1.3260316" target="_top">Projeto de zona franca com cidades goianas gera embate</a></div>

O encontro da frente da Câmara dos Deputados em Goiânia deu início a um tour que se estenderá por diversas capitais do país para debater os impactos das mudanças tributárias e outras pautas de interesse empresarial, como a burocracia no processo de licenciamento para abertura de empresas e a proibição da abertura do comércio em feriados - que também foram apontados na reunião.

O valor e a “recentralização” da atividade industrial no eixo Sul-Sudeste foram confirmados pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, e criticados pelo governador Ronaldo Caiado (UB) no evento de lançamento do Fundo de Estabilização Econômica (FEG). O POPULAR mostrou, em março, que diante da extinção do benefício, o governo de Goiás prepara medidas para compensar a perda de atrativos fiscais e estimular a permanência de empresas e indústrias no estado.

“E se nós não tivermos um cuidado de poder manter algum tipo de benefício, algum tipo de atrativo, para que empresas em vez de se instalarem no Centro-Sul venham para o Norte, para o Nordeste, para o Centro-Oeste, nós vamos aumentar a diferença”, reforçou o presidente da frente.

A FPE pretende transformar as demandas recolhidas na reunião em propostas legislativas. Para Passarinho, o governo federal “não procura as entidades para discutir, apenas cobra mais impostos”.

A reunião do colegiado em Goiânia foi articulada pelo deputado federal Zacharias Calil (UB), coordenador do colegiado em Goiás. Ele apontou que a iniciativa de ouvir empresários ajuda a antever posicionamentos e discussões de voto, por exemplo, em matérias de interesse do setor quando tramitam no Congresso Nacional.

Passarinho citou, como pauta emergencial, a partir de julho, a vigência de uma portaria que proíbe a abertura do comércio em feriados, além de propostas em tramitação no Congresso que podem encarecer a folha de pagamento, como a PEC da redução da jornada de trabalho.

Burocracia

A burocracia no processo de licenciamento e abertura de empresas no país foi criticada na reunião, mas, por outro lado, houve elogios acerca da integração entre a Prefeitura de Goiânia e o governo estadual para facilitar o ambiente de negócios.

“Hoje, se você abrir uma empresa dentro da Junta Comercial e for no padrão exigido, ela fica pronta entre 14 e 18 segundos”, disse o presidente da Acieg, Rubens Fileti, ao comentar os resultados do projeto que levou a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) a todos os municípios goianos.

Fileti ressaltou que a junta comercial de Goiás, que já ocupou as últimas posições no ranking nacional, agora disputa as primeiras colocações entre os estados com processos mais ágeis, graças à articulação direta com entidades empresariais. Goiânia, que até o final do ano passado ainda não estava integrada à Redesim, e agora acelera na gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), segundo ele.

Entre as pautas prioritárias do setor empresarial está a desburocratização contínua, com a incorporação de inteligência artificial aos serviços públicos. Mas Fileti também demonstrou preocupação com pautas que, segundo ele, tramitam no Congresso de forma apressada, como a proposta de redução da jornada de trabalho sem debate aprofundado sobre seus impactos econômicos. “É um projeto irresponsável e a conta vai chegar forte para a população”, afirmou.

Reunião com o setor produtivo critica fim de benefícios fiscais

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Reforma tributária

O estudo do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), divulgado em fevereiro, traz não só o ranking dos avanços, como também as condições que tornam o estado ou a região mais ou menos propícios à inovação, esclarece o economista-chefe do Inpi, Rodrigo Ventura. No comparativo do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid), ele diz que estados do Centro-Oeste se situam em posição intermediária no ranking de classificação geral.

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Distrito Federal e Goiás mantiveram-se, respectivamente, como líder e vice-líder regional em inovação na década avaliada (2014-2024). A nota é calculada com base em 74 indicadores, divididos em sete eixos – como Economia, Negócios e Tecnologia, baseados na metodologia do Global Innovation Index (Wipo).

O economista do Inpi considera que há marcante heterogeneidade entre os estados da região no campo da inovação, elencando alguns aspectos. Distrito Federal (7º) é a economia da região com melhor pontuação, destacando-se em Capital humano, Negócios e Infraestrutura. Goiás (9º) tem bom desempenho relativo em Economia, assim como o Mato Grosso (12º), e ambos ainda merecem destaque pela pontuação em Instituições. O Mato Grosso do Sul (10º) tem posição de maior destaque comparativo em Infraestrutura.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/goias-recuou-uma-posic-o-em-inovac-o-na-decada-diz-inpi-1.3241899" target="_blank">Goiás recuou uma posição em inovação na década, diz Inpi</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/como-goias-quer-se-tornar-polo-em-tecnologia-1.3239961" target="_blank">Como Goiás quer se tornar polo em tecnologia</a></div>

Em sete rankings específicos do Ibid, Goiás avançou duas posições em Economia Criativa, passando da 12ª para a 10ª posição. Nesse caso, explica Ventura, o ganho foi puxado pelo desempenho da economia goiana na dimensão Ativos intangíveis. “Goiás se destaca regionalmente nos depósitos de proteção de propriedade industrial de marcas, desenhos industriais e indicações geográficas”, diz ele.

Nos outros seis rankings específicos, porém, Goiás não conseguiu avanços em uma década: Instituições, Capital Humano, Infraestrutura, Economia, Negócios, Conhecimento e Tecnologia. “Em relação ao IBID-Contexto, que retrata as condições de contorno que tornam um estado mais ou menos propício à inovação, Goiás ganha 3 posições no pilar de inovação Instituições, mas este resultado positivo é compensado pelo recuo de duas posições tanto em Economia quanto em Negócios”, discorre, contrapondo: “Já no IBID-Resultado, que mede o resultado propriamente dito da atividade inovativa, a economia goiana ganha posições tanto em Conhecimento e tecnologia quanto em Economia criativa”.

Para o analista, este desempenho global posiciona Goiás dentre os estados que encurtaram sua distância para a economia-líder, São Paulo, ao longo da década, apesar da perda de uma posição no ranking, passando da 8ª posição em 2014 para a 9ª em 2024. “Este pequeno recuo no ranking, de fato, reflete mais a performance destacada do Espírito Santo, que ultrapassou Goiás neste período.”

Centro-Oeste ocupa posição intermediária em ranking do Inpi

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Goleiro é baleado em campo por um policial militar

Policial atira em jogador do Grêmio Anápolis

<div attr-cid="policy:1.3153749" attr-version="policy:1.3153749:1720742341" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3153749" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3153749', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3153749">Goleiro é baleado em campo por um policial militar (1.3153749)</a></div>

O goleiro do Grêmio Anápolis, Ramón Souza, que foi <a href="https://opopular.com.br/esporte/policial-da-tiro-de-bala-de-borracha-em-jogador-do-gremio-anapolis-dentro-do-jonas-duarte-video-com-imagem-forte-1.3153432" target="_blank">baleado durante uma partida de futebol</a> contra o Centro-Oeste, no estádio Jonas Duarte, em Anápolis, deve ficar sem jogar de três a quatro meses, disse o médico do time, Diego Bento. O <a href="https://opopular.com.br/esporte/goleiro-que-levou-tiro-de-bala-de-borracha-tem-queimadura-de-3-grau-e-les-o-muscular-1.3153538" target="_blank">atleta teve uma queimadura na perna</a> e deve ficar de fora dos dois últimos jogos da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano.&nbsp;&nbsp;

"O atleta teve uma lesão grave no meio da coxa, a pele queimou e atingiu o músculo femoral do goleiro, que é muito importante para os jogadores", explicou Bento.&nbsp;

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O <a href="https://opopular.com.br/esporte/policial-da-tiro-de-bala-de-borracha-em-jogador-do-gremio-anapolis-dentro-do-jonas-duarte-video-com-imagem-forte-1.3153432" target="_blank">jogador foi atingido por um disparo de </a>bala de borracha na última quarta-feira (10), durante uma partida da 12° rodada do campeonato.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3153451" attr-version="policy:1.3153451:1720692355" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3153451/tiro.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Momento em que policial atira no goleiro do Grêmio Anápolis, Ramón Souza, dentro do Jonas Duarte (Reprodução/Redes Sociais)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/apos-disparar-contra-goleiro-pm-teria-se-dirigido-a-outros-jogadores-quer-tambem-1.3153731" target="_blank">Após disparar contra goleiro, PM teria se dirigido a outros jogadores: "Quer também?"</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/goleiro-baleado-por-pm-com-bala-de-borracha-agradece-apoio-nunca-imaginei-que-chegaria-a-esse-ponto-1.3153595" target="_blank">Goleiro baleado por PM agradece apoio: "Nunca imaginei que chegaria a esse ponto"</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/m-e-diz-que-goleiro-baleado-por-pm-em-campo-desmaiou-e-n-o-joga-mais-neste-ano-1.3153511" target="_blank">Mãe diz que goleiro baleado por PM em campo desmaiou e não joga mais neste ano</a></div>

De acordo com o médico, a recuperação será delicada e pode ter complicações, pois, mesmo higienizando o local, é possível que alguns estilhaços causem infecção. O médico ressalta que acredita que o atleta terá uma recuperação rápida.

“Ele vai se recuperar, ficar bem e ficará até quatro meses sem jogar” pontou o Diego.&nbsp;&nbsp;

<h2>Entenda o caso</h2>

<img attr-cid="policy:1.3153433" attr-version="policy:1.3153433:1720662384" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3153433/tiro1.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ramón Souza foi atingido na perna esquerda (Grêmio Anápolis)

Após o fim do jogo válido pela&nbsp;12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano&nbsp;houve uma confusão entre jogadores dos dois times perto de uma das bandeirinhas de escanteio&nbsp;do Estádio Jonas Duarte. Um policial empurra o jogador Kayk Almeida e, em seguida, engatilha a arma para atirar. Kayk dá um salto para o lado, o policial <a href="https://opopular.com.br/esporte/policial-da-tiro-de-bala-de-borracha-em-jogador-do-gremio-anapolis-dentro-do-jonas-duarte-video-com-imagem-forte-1.3153432" target="_blank">aponta para a perna de Ramón Souza e dispara</a>. (vídeo abaixo).

<div attr-cid="policy:1.3153438" attr-version="policy:1.3153438:1720664320" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3153438" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3153438', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3153438">Policial atira em jogador do Grêmio Anápolis (1.3153438)</a></div>

O policial militar que atira é da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar de Goiás.&nbsp;Em nota enviada ao&nbsp;POPULAR, a <a href="https://opopular.com.br/esporte/apos-disparar-contra-goleiro-pm-teria-se-dirigido-a-outros-jogadores-quer-tambem-1.3153731" target="_blank">Polícia Militar disse que&nbsp;foi determinado imediatamente a abertura de procedimento administrativo</a> para apurar os fatos com o devido rigor&nbsp;(leia a nota na íntegra ao fim da matéria).

Após a partida, o Grêmio Esportivo Anápolis (GEA), clube que Ramón defende, se manifestou por meio de uma nota de repúdio classificando como lamentável, ridículo, revoltante o acontecimento e&nbsp;que entrará com medidas cabíveis, para que o responsável seja punido&nbsp;(confira a nota na íntegra ao fim da matéria).

O&nbsp;Ministério do Esporte, por meio de nota, <a href="https://opopular.com.br/esporte/em-nota-ministerio-do-esporte-repudia-tiro-de-bala-de-borracha-de-pm-em-goleiro-em-anapolis-inaceitavel-1.3153445" target="_blank">repudiou o que chamou de "ato de violência"</a>&nbsp;e classificou a ação do policial militar como&nbsp;inaceitável e que vai contra os princípios básicos de segurança e integridade física que devem ser garantidos a todos os envolvidos no esporte.&nbsp;(leia a nota na íntegra abaixo).

Já a mãe do goleiro,&nbsp;Carliane Alves de Souza, disse à reportagem que&nbsp;por conta do ferimento e que, devido à grande perda de sangue, <a href="https://opopular.com.br/esporte/m-e-diz-que-goleiro-baleado-por-pm-em-campo-desmaiou-e-n-o-joga-mais-neste-ano-1.3153511" target="_blank">Ramón chegou a desmaiar em campo</a>. De acordo com a mãe,&nbsp;Ramón estava muito abalado e triste quando conversou com ela ainda pouco depois da partida. Trocou poucas palavras.&nbsp;

Nota Polícia Militar de Goiás

"Em resposta à solicitação sobre o fato ocorrido no final da partida entre Grêmio Anápolis e Centro-Oeste, no estádio Jonas Duarte, em Anápolis, a Polícia Militar informa que foi determinado imediatamente a abertura de procedimento administrativo para apurar os fatos com o devido rigor.

A Polícia Militar de Goiás reafirma o compromisso com o cumprimento da lei, e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros."

Nota do Grêmio Esportivo Anápolis

"O Grêmio Anápolis vem a público repudiar o lamentável, ridículo, revoltante acontecimento, no Estádio Jonas Duarte, na noite desta quarta-feira (10).

Após o final da partida contra a equipe do Centro Oeste, nosso goleiro Ramón Souza foi atingido de forma covarde por um tiro de bala de borracha, efetuado por um policial da Companhia de Policiamento Especializado (CPE).

Um ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas, que ali estavam no Estádio Jonas Duarte.

O dia 10 de julho fica marcado por um ato violento, sujo e horrível contra um de nossos jogadores, o que jamais será esquecido.

O GEA informa que entrará com medidas cabíveis, para que o responsável seja punido e que a justiça seja feita, para que este ato CRIMINOSO, não fique impune.

Nosso goleiro foi atendido em campo pelo médico do GEA, Dr. Diego Bento, que dentro da UTI móvel realizou os primeiros socorros."

Nota do Ministério do Esporte

"É com grande consternação que o Ministério do Esporte tomou conhecimento dos lamentáveis acontecimentos ocorridos durante a partida de futebol entre Grêmio Anápolis Itumbiara e Aparecida, pela 12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. A ação desproporcional e violenta por parte da Polícia Militar, que culminou no disparo de uma bala de borracha contra o goleiro Ramón Souza, é inaceitável e deve ser veementemente repudiada. Este tipo de conduta vai contra os princípios básicos de segurança e integridade física que devem ser garantidos a todos os envolvidos no esporte.

Nos solidarizamos com o jogador, vítima desta ação desmedida, e com toda a equipe do Grêmio Anápolis, que presenciou e sofreu os impactos deste ato de violência. É inadmissível que profissionais do esporte, que dedicam suas vidas à prática e promoção do futebol, sejam expostos a situações de tamanha agressividade. Este episódio reforça a necessidade urgente de uma revisão nos procedimentos, garantindo que a atuação policial seja sempre pautada pelo respeito aos direitos humanos e pela proteção dos indivíduos.

Reiteramos nossa confiança na capacidade das autoridades competentes em conduzir uma investigação rigorosa e transparente, que leve à responsabilização dos envolvidos e à implementação de medidas que impeçam a repetição de tais fatos. É imperativo que se restabeleça a confiança na atuação policial, assegurando que episódios de violência não se tornem uma constante nos campos de futebol.

Por fim, destacamos nosso compromisso com a promoção de um ambiente seguro e justo para todos os profissionais e amantes do esporte. Continuaremos lutando por um futebol onde o respeito, a segurança e a integridade física e moral de todos sejam prioridades absolutas, reafirmando nossa posição contra qualquer forma de violência e abuso."

Goleiro que levou tiro de PM em estádio deve voltar aos gramados em até 4 meses, diz médico

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Recuperação

Em ascensão, o mercado de bioinsumos cresce em ritmo chinês, já representa negócios de R$ 5 bilhões por ano e, no mundo, deve triplicar o faturamento até 2032, o que tem impulsionado a disputa por uma fatia de mercado no agronegócio brasileiro, especialmente no Centro-Oeste, que concentra as cidades mais ricas do setor.

Só na safra 2023/24, esse mercado ficou 15% maior e, nos últimos três anos, cresceu a uma taxa média anual de 21%, segundo dados da CropLife Brasil. Em oito anos, a estimativa é que os negócios no mundo cheguem a US$ 45 bilhões (cerca de R$ 250 bilhões).

A pressão internacional para que haja uma produção agrícola cada vez mais sustentável, o aumento do interesse de consumidores brasileiros por produtos com menos químicos, as políticas de incentivos governamentais, assim como a resistência de plantas a certos agrotóxicos usados atualmente e o desenvolvimento científico são alguns dos fatores que explicam o crescimento e motivam as empresas a buscarem mercado em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Os bioinsumos são produtos de origem vegetal, animal ou microbiana que atuam no crescimento e no desenvolvimento da planta e melhoram a fertilidade do solo ou inibem pragas.

Mato Grosso representa 33,4% dos produtos usados, seguido por Goiás (e DF), com 13%. Mato Grosso do Sul tem 7,8% do mercado, ao lado de Minas Gerais e atrás de Paraná (7,9%) e São Paulo (9%).

O interesse foi visto nas duas grandes feiras agrícolas realizadas no primeiro semestre na região, em Rio Verde (GO) e Lucas do Rio Verde (MT), que reuniram fazendeiros em busca de soluções para suas lavouras --especialmente a soja, que representa 55% dos bioinsumos usados no país, e o milho, com 27%.

A Orígeo, empresa que tem dois anos de mercado e é fruto de uma joint venture entre Bunge e UPL, foca justamente o cerrado e os grandes produtores para crescer, atuando em todo o ciclo da jornada de produção, o que inclui os biológicos.

A empresa, que iniciou as atividades no Matopiba, chegou ao Centro-Oeste para buscar fazendeiros que tenham potencial de, no mínimo, 4.000 hectares de plantio. De 300 clientes, chegou a 1.500 neste ano.

"O produtor rural tem que tomar mais de 2.000 decisões por safra, é uma quantidade muito grande. Nosso objetivo é simplificar isso, ofertando todos esses insumos dentro de uma estrutura única: fertilizantes, sementes, defensivos agrícolas e produtos biológicos", diz Paulo Laurente Junior, diretor de marketing da Orígeo.

Igor Borges, líder de sustentabilidade da empresa, afirma que há muito espaço para a agricultura sustentável crescer como um sistema complementar. "A gente tem visto o produtor bastante interessado por essas alternativas."

É o caso do fazendeiro mato-grossense Francisco Oliveira, que esteve na Show Safra em busca de novos insumos para sua lavoura. "É inevitável usar bioinsumos, buscar uma agricultura mais sustentável."

Na mesma feira, a Mosaic Fertilizantes lançou a Mosaic Biosciences Brasil, focada em bionutrição, dividida em manejo do estresse hídrico e de ativação foliar e eficiência do uso de nutrientes.

O diretor da divisão, Alexandre Ricardo Alves, diz que Lucas do Rio Verde foi escolhida para o lançamento pelo fato de 80% dos negócios no país serem feitos com produtores do cerrado.

"É o primeiro passo que estamos dando na direção desse portfólio de bionutrição. É algo realmente disruptivo, porque o mercado de biológicos basicamente é biocontrole e fertilizantes foliares. Estamos falando de um novo segmento. Vamos trazer bases naturais para construir a otimização dos nutrientes do solo. Isso realmente é uma linguagem nova", diz.

Entre os exemplos da importância vista pelo agro com os biológicos estão a resistência que algumas culturas passaram a ter ao glifosato --um dos agrotóxicos mais usados no mundo-- e aos inseticidas usados na citricultura.

Os dados da CropLife foram divulgados no último dia 25 e, segundo seu presidente, Eduardo Leão, apesar de 2023 ter sido desafiador para o mercado de insumos, o segmento de bioinsumos manteve o ritmo de aumento.

O mercado global de bioinsumos está estimado em US$ 15 bilhões em 2023, incluindo todos os setores (controle, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores), com estimativa de manter crescimento entre 13% e 14% até 2032, chegando aos US$ 45 bilhões. O principal segmento é o de bioinsumos de controle, com 57% do total.

A expectativa é que o setor cresça nos próximos anos com a expansão da indústria, o manejo integrado de químicos e biológicos e o surgimento de novas fórmulas e tecnologias.

Além da Orígeo, a UPL criou nas margens da BR-163, na mesma Lucas do Rio Verde, a Bioplanta, junto com a Tapajós Participações, para ser o "braço verde" da companhia.

Seu CEO, Giuliano Scalabrin, diz que os biológicos permitem que a planta tenha mais equilíbrio em relação ao uso de químicos, melhorando a absorção de nutrientes.

Na Tecnoshow Comigo, em Rio Verde, a Vittia, com fábrica em São Joaquim da Barra (SP), apresentou um bioinseticida microbiológico para controlar pragas com três dias de aplicação.

A produção de biológicos apresentou alta de 9,2% em relação ao ano anterior na empresa, que alcançou receita líquida de R$ 756,1 milhões em 2023 e investe 2,2% em pesquisa e desenvolvimento --tem mais de 250 projetos em andamento, dos quais 37% para inovações em defensivos biológicos.

<h2>TAXAS</h2>

Há também um outro motivo que contribui para despertar o interesse de produtores rurais por produtos sustentáveis: o bolso.

Já no ano passado, quando o governo federal lançou o Plano Safra de R$ 364 bilhões para médios e grandes produtores, havia taxas de juros reduzidas para produtores que adotassem práticas sustentáveis.

O Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) tinha juros de 8% ao ano, mas quem comprovasse a adoção de produção orgânica, agroecológica ou com bioinsumos tinha redução de 0,5 ponto percentual. O Plano Safra deste ano foi lançado com valor recorde, R$ 400,5 bilhões.

Outra iniciativa, lançada em 2021, foi o ABC+, plano sobre mudança do clima e baixa emissão de carbono na agropecuária, para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas no campo até 2030.

Empresas disputam mercado de R$ 5 bi com bioinsumos no Centro-Oeste

Empresas disputam mercado de R$ 5 bilhões com bioinsumos no Centro-Oeste

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