Pamonha de sal ou de doce, assada ou frita. Aquele empadão recheado com linguiça e queijo. O pastelinho de doce de leite acompanhado do café quentinho. Relíquias tradicionais de todo goiano do pé rachado, as comidas aquecem o coração e matam a fome. Nos últimos meses, diversas iguarias se tornaram, por meio de leis assinadas pelo governador Ronaldo Caiado (UB), patrimônios culturais imateriais de Goiás.Muito além dos sabores, que dão água na boca, as comidas patrimoniais destacam os saberes e fazeres ancestrais passados de geração em geração, caso da pamonhada ou da técnica de modelagem do alfenim, famoso doce na cidade de Goiás. “Essas tradições necessitam de uma oxigenação. O goiano precisa conhecer esses elementos artísticos e gastronômicos que fazem parte da sua identidade. A importância reside no resgate de quem faz a tradição”, aponta o professor de alfenim e doceiro vilaboense Rafael Lino Rosa.Leia também: - Alfenim se torna patrimônio cultural imaterial goiano- Influencer americano bomba na web ao experimentar pamonha e perceber que não havia tirado a casca Tornar as tradições gastronômicas patrimônios culturais imateriais dinamiza a economia e desenvolve o turismo do Estado. “Os benefícios são amplos e quando se apropria deles, muito se pode construir, porque se tornam produtos competitivos, mostram identidade e favorecem a construção de rotas turísticas, despertando nas pessoas o interesse em visitar”, ressalta o deputado estadual Coronel Adailton (PRTB), presidente da Comissão de Turismo e autor de cinco dos sete projetos aprovados e dois em tramitação. Confira as iguarias patrimoniais que são, na verdade, a identidade goiana em forma de queijo, biscoitos, doces, recheios e até sanduíche.-Imagem (Image_1.2620868)-Imagem (Image_1.2620870)-Imagem (Image_1.2620874)-Imagem (Image_1.2620865)-Imagem (Image_1.2620876)-Imagem (Image_1.2620872)-Imagem (Image_1.2620878)-Imagem (Image_1.2620863)-Imagem (Image_1.2620861)