A&nbsp;Secretaria de Estado da Cultura (Secult) reabre&nbsp;nesta segunda-feira (27) o agendamento para a realização de eventos em quatro espaços culturais em 2023: Teatro Goiânia, Vila Cultural Cora Coralina, Centro Cultural Octo Marques e Cine Teatro São Joaquim. As inscrições vão até 30 de março e podem ser feitas pela <a href="https://mapagoiano.cultura.go.gov.br/">plataforma Mapa Goiano</a>.&nbsp;Artistas, produtores e fazedores de cultura interessados devem incluir as informações da atividade no formulário disponível no momento da inscrição.&nbsp; Serão aceitas propostas para todas as áreas da cultura e suas linguagens, respeitando a vocação de cada unidade.Podem participar pessoas que residam há pelo menos dois anos em Goiás. Para fazer a solicitação também é necessário anexar o portfólio do artista, o plano de trabalho e demais documentos com o detalhamento do evento. A lista completa da documentação necessária está disponível no site do Mapa Goiano.A análise e curadoria será realizada no período entre 31 de março e 6 de abril, e o resultado será divulgado no dia 10 de abril no site da&nbsp;Secult.Segundo a secretária interina da Cultura, Yara Nunes, a ideia é facilitar o acesso às unidades culturais e disponibilizar as informações com transparência. "Para isso, facilitamos o processo para que produtores de todo o estado tenham a oportunidade de divulgar suas criações" afirma Yara.&nbsp;Leia também:<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/coluna-giro-1.145054/ap%C3%B3s-reformula%C3%A7%C3%A3o-secult-confirma-lan%C3%A7amento-do-fac-para-mar%C3%A7o-1.2619466">-&nbsp;Após reformulação, Secult confirma lançamento do FAC para março</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/magazine/confira-dez-exposi%C3%A7%C3%B5es-com-entrada-gratuita-em-goi%C3%A2nia-1.2620091">-&nbsp;Confira dez exposições com entrada gratuita em Goiânia</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/magazine/saboreie-as-comidas-t%C3%ADpicas-que-s%C3%A3o-patrim%C3%B4nios-imateriais-de-goi%C3%A1s-1.2620857">-&nbsp;Saboreie as comidas típicas que são patrimônios imateriais de Goiás</a>

Secult Goiás reabre agendamento de eventos nas unidades culturais

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Fomento que visa oxigenar a economia da produção artística do País, a Lei Paulo Gustavo (LPG) começa a movimentar a cena cultural goiana. A Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás) abre a partir desta quarta-feira (20) as inscrições para os 20 editais com recursos que somam mais de R$ 62 milhões provenientes do Ministério da Cultura (MinC).

São diversos segmentos destacados nos editais publicados pela pasta, a exemplo do audiovisual, literatura, artes cênicas e música. Cada proponente pode concorrer com um projeto em cada edital da lei. “Ouvimos os artistas, produtores e trabalhadores da área para fazer editais mais democráticos e que realmente atendam o setor”, ressalta a secretária da Cultura, Yara Nunes.

As inscrições ficam abertas até o dia 9 de outubro e podem ser realizadas na plataforma do Mapa Goiano (mapagoiano.cultura.go.gov.br). Nas redes sociais, artistas e produtores culturais contestam o prazo curto para o estudo do edital e elaboração dos projetos.

“Extremamente problemáticas essas datas. São menos de três semanas para estudar edital, elaborar o projeto e juntar a documentação. Fazer tudo isso em 20 dias é complicado para quem já é experiente, imagina para quem vai enviar seu primeiro projeto”, indaga a produtora cultural Bruna Vinsky.

Já para o artista Johani Onã, o tempo da leitura de edital é uma etapa importante para a preparação e apropriação de um projeto cultural. “Um projeto exige tempo de pesquisa e interlocuções, envolve uma rede de artistas e instituições com agendas diversas. Esse tempo que a Secult está dando é cômico e trágico”, argumenta o profissional.

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A secretária Yara Nunes explica que a execução da lei tem de ser realizada até o dia 31 de dezembro. Há ainda outras etapas após a fase de inscrições, como a análise de mérito e a documental. “Sabemos que o período é curto e não é o ideal, mas o MinC não conseguiu prorrogar o prazo. Se até lá o ministério estender o período, tudo pode ser reajustado. Em outros Estados o prazo é ainda menor. Eu vejo esses editais como uma espécie de marco para nos preparar para outras leis, como a Aldir Blanc 2”, afirma a gestora.

Em entrevista ao POPULAR, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirma que a Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento feito na cultura na história do País. “Trata-se de uma vitória do setor que pode garantir a todas as pessoas o direito à cultura. O nosso objetivo é auxiliar que ele chegue de forma descentralizada”, reitera a ministra.

Inscrições para editais da Lei Paulo Gustavo estão abertas a partir desta quarta-feira

Política cultural

Articular as políticas públicas junto ao Ministério da Cultura (MinC), dinamizar programas de incentivo estaduais e levar os mecanismos para o interior são alguns desafios da secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, que tomou posse na última semana. Desde janeiro que a goianiense de 32 anos assumiu a gestão da Secult Goiás de maneira interina após a saída do produtor cultural Marcelo Carneiro. Até então, ela comandava a Superintendência de Gestão Integrada. Graduada em Direito pelo Centro Universitário de Goiás, a titular da Pasta é mestranda em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Em entrevista ao POPULAR, Yara fala sobre política cultural, metas a serem alcançadas e leis de incentivo. 
 
Como você avalia a gestão cultural dos primeiros anos do governo Caiado (União Brasil)?

Nós tivemos dois momentos da gestão: o primeiro foi o de quitação de dívidas da gestão anterior e o segundo momento é o de agora, em que estamos efetivamente conseguindo fazer fomento para a cultura de Goiás. Desde a recriação da pasta, já havia uma preocupação com o fomento. No início, por exemplo, o trabalho era de quitar as dívidas de prestadores de serviços de eventos, editais do Fundo de Arte e Cultura (FAC) que não haviam sido pagos com vários projetos aprovados. Isso provocou preocupação. A partir do momento em que essas dívidas foram quitadas a gente consegue efetivamente trabalhar pela cultura em prol do incentivo. Tanto é que nós conseguimos este ano publicar 16 editais que totalizaram mais de R$ 14 milhões no FAC. Já o programa Goyazes foi dobrado no ano passado, em um montante de R$ 20 milhões.

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Você tomou posse na última semana e tem pela frente diversos desafios na gestão, caso da manutenção dos editais de incentivo. Para você, quais os maiores obstáculos?

Eu acredito que o nosso principal desafio é trabalhar com a quantidade de recursos que nós temos, porque a equipe da pasta não é tão grande, mostrando, inclusive, a necessidade de um futuro concurso público. É preciso capacitação e qualificação dos próprios servidores que estão na secretaria. O que nós temos pela frente é o trabalho de manutenção, restauro e revitalização do patrimônio físico dos espaços culturais. Existe outra frente cuidando dos festivais e há uma equipe focada no Programa Goyazes e uma outra bem extensa, e talvez uma das mais importantes, que cuida dos recursos externos que nós vamos receber via leis federais.

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Como está o estreitamento das relações entre a Secult Goiás e o recém-criado MinC?

A recepção tem sido afirmativa. O Ministério quer abrir um escritório em Goiânia que vai funcionar no Centro de Cultura da UFG, na Praça Universitária. Tenho brincado lá no MinC que eles podem usar Goiás como piloto para vários projetos que a equipe deles está pensando para ser aplicado em todo o País. Por exemplo: se tiver um recurso que querem mandar para os Estados, mas não sabem se vai dar certo, mandem para cá. Fazemos um edital em conjunto ou algum outro tipo de política pública em parceria. Por conta da proximidade geográfica, fica mais fácil monitorar tudo.

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De que forma estão as articulações da Lei Paulo Gustavo e da Aldir Blanc 2 para Goiás? 

Tivemos reuniões com todos os secretários de Cultura do País, além de encontros com os gerentes dos editais e os superintendentes de fomento e gestão. Internamente, nós já temos um trabalho de pensar a melhor ferramenta para receber os projetos, quais serão os editais mais efetivos para torná-los mais amplos. Nós estamos na iminência de receber os recursos da Lei Paulo Gustavo e, para o próximo ano, também os recursos da Aldir Blanc 2. Queremos editais que sejam mais efetivos para que o apoio chegue onde tem de chegar. A ideia é realmente pulverizar e interiorizar esses recursos.

Um dos principais apontamentos de Caiado em suas diretrizes para a Cultura é a interiorização dos recursos. A meta tem sido alcançada?

Atualmente a maior parte dos recursos do Programa Goyazes já está indo para o interior goiano junto às prefeituras, mas sem deixar de lado os produtores, eventos e equipamentos maiores que nós temos na capital. A preocupação hoje é repassar, no mínimo, metade do recurso para o interior e a outra metade para Goiânia. Em casos como a Lei Paulo Gustavo e a Aldir Blanc, estamos estudando uma forma de colocar no edital para que, pelo menos, 60% vá para o interior. Não faz sentido falarmos sobre difusão e circulação de Cultura se a gente não descentralizá-la.

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Os eventos das prefeituras do interior podem ser financiados por meio da captação de recursos via Lei Goyazes. É o caso, por exemplo, da Temporada do Araguaia. Muitos artistas e produtores culturais goianos têm reclamado que a ação dificulta o acesso da sociedade civil aos recursos das empresas na hora da captação. Como resolver o imbróglio?

Eu acredito que não se constrói política pública efetiva sozinho. Precisamos que ela seja democrática. O que é preciso entender é que não estamos entregando dinheiro para as prefeituras. Trata-se de mais uma ação de interiorização dos recursos. Não é um evento apenas das prefeituras. Quando existem ações culturais tradicionais de uma cidade do interior, toda uma cadeia produtiva ali é movimentada. Esse exemplo da Temporada do Araguaia, por exemplo, foi de 2022. Para este ano, a maior parte dos recursos foi para a sociedade civil. Estamos tomando o maior cuidado de direcionar os incentivos. Nós não aprovamos, por exemplo, nenhum projeto com valor maior de R$ 300 mil. Tudo está sendo realizado junto com o Conselho Estadual de Cultura. Atualmente nenhuma ação ou demanda criada pela Secult sai sem ouvir o Conselho ou a própria demanda dos produtores, dos prefeitos e até mesmo dos deputados. Como eu disse, política pública precisa ser democrática. E ser democrático não é só olhar para o A ou para o B. Temos de olhar para todos e entender a demanda. Até porque muitos desses eventos do interior não são especificamente de prefeituras e muitos produtores, artistas, acabam sendo contemplados com esses projetos, seja de um cantor que toca em um festival, ou produtores contratados. Vários profissionais acabam sendo beneficiados. Às vezes, não dá para olhar muito direcionado porque a gente não consegue ter noção de um todo que está acontecendo.

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Atualmente a pasta está com diversas ações de restauro e revitalização dos bens patrimoniais do Estado. Como promover esses restauros para, depois, criar uma ocupação permanente?

Os prédios da Praça Cívica vão passar por uma revitalização, em especial o Museu Zoroastro Artiaga, que talvez seja o prédio mais importante que temos em relação à arqueologia. Será um restauro completo. Até o final deste semestre estaremos finalizando as licitações. Acredito que até o segundo semestre muitas obras vão acontecer simultaneamente. Há várias igrejas do interior, além do Palácio Conde dos Arcos, em Goiás. O Teatro Goiânia também está no nosso radar, o desejo é de deixar ele maravilhoso por fora, referência art déco, mas por dentro um teatro moderno com novos equipamentos. Tudo isso exige um estudo prévio.

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De que forma você avalia a possível transferência da ABC para o CCON, já que o MAC, unidade da Secult Goiás, está localizada no espaço?

Vários espaços no CCON realmente estão desocupados. Uma equipe de arquitetos e engenheiros foi lá para ver exatamente quais espaços estão vazios e podem ser ocupados pela ABC. Eu vejo como um ponto positivo, sim, porque é importante dar uma destinação a um prédio daquele tamanho. Juntamente com a ABC, vamos conseguir dar mais visibilidade aos artistas, criar estúdios colaborativos. Esse episódio deu uma possibilidade para que trouxéssemos a sociedade civil para as discussões sobre a melhor forma de manutenção do próprio MAC.

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O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) já é agora em julho. Um dos apontamentos constantes do evento é em relação à participação da comunidade vilaboense. Como tem sido o diálogo com o município?

É um evento que envolve ações para o audiovisual, mas também para o meio ambiente, além de promover a ocupação de uma cidade. Então, nós temos de ter muito cuidado para não levar um impacto negativo, ao invés de trazer um impacto positivo. A parceria com a UFG e outros institutos de ensino, como IFG e a UEG, fez com que o ambiente ficasse mais propício para que estudos técnicos pudessem ser elaborados. Temos o compromisso com a cidade de gerar renda e emprego ali dentro. Já nos reunimos com o setor de hotelaria, com os donos de restaurantes. O Sebrae está fazendo uma consultoria para esses pequenos empresários. Pesquisas vão ser realizadas durante, antes e depois do festival também para saber o impacto dele ali na cidade de Goiás

"Política pública precisa ser democrática", diz nova secretária de Cultura de Goiás

Secult Goiás

Igrejas seculares ajudam a contar a história de Goiás. Em todo o Estado, diversos templos religiosos erguidos há mais de 100 anos criam rotas religiosas do turismo, caso de locais como a Igreja da Boa Morte e Igreja do Rosário, ambas na cidade de Goiás, e a Igreja da Matriz e a Igreja Nossa Senhora do Bonfim, em Pirenópolis.  Leia também: <a href="https://opopular.com.br/noticias/magazine/igreja-com-mais-de-100-anos-ser%C3%A1-restaurada-em-aparecida-de-goi%C3%A2nia-1.2605231">- Igreja com mais de 100 anos será restaurada em Aparecida de Goiânia</a>  O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Cultura (Secut Goiás), tem realizado o projeto Fé, Religiosidade e Devoção, que prevê o fomento de mais de R$ 18,5 milhões em restauros de nove igrejas espalhadas por Goiás. As ações começaram em 2022 com o início das obras da charmosa Igreja Nossa Senhora Aparecida do Povoado de Areias, na antiga capital.<div style="width: 100%; position: relative; max-width: 500px;"><div style="padding-top: 166%;"><iframe src="https://stories.opopular.com.br/restauracao-de-igrejas-historicas" style="position: absolute; top: 0px; left: 0px; width: 100%; height: 100%;"></iframe></div></div>O próximo passo do projeto é a restauração da Catedral de Sant’ana, no centro histórico vilaboense.&nbsp;A obra, no valor de R$ 3 milhões, terá serviços de revisão do telhado, forros, pisos, sistemas elétricos, entre outras intervenções. A ordem de serviço para o início dos restauros foi assinada nesta segunda-feira (30). A previsão é de iniciar os trabalhos em abril deste ano.Os prédios religiosos foram selecionados de um total de 24 templos tombados ou em processo de tombamento como Patrimônio Cultural Material do Estado de Goiás. Foram vários os critérios analisados, a exemplo da excepcionalidade, a degradação física, estrutural e arquitetônica e também pela ordem de entrada de pedidos de restauro na Secult.<div attr-cid="policy:1.2605300" attr-version="policy:1.2605300" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2605300" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2605300', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2605300">Imagem (1.2605300)</a></div>

Projeto de restauração mira rota religiosa do turismo em Goiás

O Centro Cultural Martim Cererê, um dos principais espaços culturais de Goiânia, vai passar por revitalização a partir deste mês de outubro. As melhorias devem ser concluídas até em 2023, segundo a Secretaria de Estado da Cultura (Secult).As obras são de reparos nas instalações elétricas e de combate a incêndio. Além da instalação e manutenção de ar-condicionado e outros itens. Os teatros Yguá e Pynguá, que fazem parte do complexo, vão receber pintura e impermeabilização completa. Eles têm capacidade para 190 e 300 pessoas respectivamente.Os eventos programados para acontecer no local foram cancelados e novos agendamentos ficam suspensos. A última intervenção no Martim Cererê foi em 2021.“Nosso objetivo é entregar o Martim revitalizado para receber bem o público e continuar fomentando a cultura local. Vamos melhorar a estrutura, o sistema de ventilação, e também a segurança do espaço, que é um símbolo da capital”, destacou Marcelo Carneiro, secretário de Cultura.A obra custará um investimento de R$ 330 mil, divididos em R$ 180 mil por meio do Governo de Goiás e outros R$ 150 mil de emenda parlamentar do deputado estadual Virmondes Cruvinel.HistóriaInaugurado em 20 de outubro de 1988, o Martim Cererê fica no local de antigos reservatórios de água da Empresa de Saneamento do Estado de Goiás (Saneago), que abasteciam o setor Sul de Goiânia. O complexo possui três teatros: Yguá (“lugar de guardar água” em Xavante); Pyguá (“caverna de água”) e o teatro de arena Ytakuá (buraco na pedra), e um bar.Nos últimos anos, o centro cultural recebeu diversos festivais de música alternativa de Goiânia, entre eles o Vaca Amarela e o Goiânia Noise. Hoje, o espaço recebe eventos de segmentos variados como shows, exposições, mostras e feiras de pequenos empreendedores, como o Mercado das Coisas e a Feira das Minas.