Mário de Andrade (1893-1945) – Foi um dos principais nomes não só do modernismo, mas para as gerações que vieram depois. Foi um defensor do patrimônio cultural nacional, ajudando a criar o atual Iphan. Também é autor de livros como Amar, Verbo Intransitivo.Anita Malfatti (1889-1964) – Pintora pioneira na arte moderna no Brasil, são dela algumas obras fundamentais de nossas artes plásticas, como O Homem Amarelo e O Farol. Ela transitou por vários estilos e escolas, lecionou pintura e desenho e incentivou a arte popular.Tarsila do Amaral (1886-1973) – Nome fundamental de nossas artes, ela foi esposa de Oswald de Andrade, a quem presenteou com seu principal quadro, Abaporu. É dela também o recorde, com a tela Caipirinha, de obra mais cara leiloada no Brasil, por R$ 57,5 milhões.Oswald de Andrade (1890-1954) – Autor mais polêmico dos modernistas, radicalizou as ideias nacionalistas dentro do movimento, rompendo com vários ex-colegas. Depois de se separar de Tarsila do Amaral, envolveu-se com a militante comunista e escritora Pagu.Candido Portinari (1903-1962) – Caçula do movimento de 22, teve uma carreira ligada ao modernismo mais maduro, retratando personagens do povo, como nas telas Os Retirantes, O Mestiço e Lavrador de Café. Também é autor do mural Guerra e Paz, na sede da ONU.Menotti Del Picchia (1892-1988) – Autor do famoso poema Juca Mulato, publicado ainda antes da Semana de 22, foi um dos líderes do movimento. Fez carreira política em São Paulo e foi da Academia Brasileira de Letras. Nacionalista, flertou com o integralismo.Di Cavalcanti (1897-1976) – Artista responsável pela concepção do catálogo e do cartaz da Semana de 22, foi um dos principais nomes da pintura brasileira no século 20. Fundou o Movimento dos Artistas Modernos e trabalhou em murais em projetos de Oscar Niemeyer.Victor Brecheret (1894-1955) – Italiano radicado no Brasil, revolucionou a arte da escultura no País com obras influentes, como Cabeça de Cristo, O Sepultamento e o Monumento às Bandeiras, cartão-postal da cidade de São Paulo, em frente ao Parque do Ibirapuera.Manuel Bandeira (1886-1968) – Bandeira foi a ponte entre diferentes gerações de autores modernistas, transição entre pioneiros e seus discípulos. Foi colaborador das publicações modernistas Klaxon e Revista de Antropofagia. Um dos maiores poetas do século 20.Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Maior maestro brasileiro do último século, é autor de obras fundamentais, como as Bachianas Brasileiras. Viajou pelo Brasil em busca de sonoridades em todas as regiões e trouxe influências populares para a música erudita nacional.Lançamentos: Semana de Arte Moderna de 1922O Movimento Modernista (Mário de Andrade) – Reedição do livro raro, organizado pela Casa Mário de Andrade, em edição limitada. Noite de lançamento em 27 de fevereiro.Inda Bebo no Copo dos Outros (Mário de Andrade) – Outra obra inédita do modernista em forma de livro, com a reunião de vários textos do escritor que estavam esparsos.Diário Confessional (Oswald de Andrade) – Reunião de cadernos pessoais até agora inéditos de um dos motores da Semana de 22. Eles revelam um outro poeta antropofágico.Serafim Ponte Grande (Oswald de Andrade) – Reedição de uma das principais obras do escritor, com textos e comentários, entre outros, de Haroldo de Campos.Obra Incompleta (Oswald de Andrade) – Publicação em 2 tomos, com mais de 1.600 páginas, reúne obras basilares do autor, como Memórias Sentimentais de João Miramar.Modernismos 1922-2022 (vários autores) – Reunião de ensaios sobre a Semana de 22, assinados por pesquisadores, como José Miguel Wisnik e Lilia Moritz Schwarcz.Mário de Andrade: Exílio no Rio (Moacir Werneck de Castro) – Reedição do relato de um período em que o modernista, em 1938, sentiu a necessidade de “fugir” de São Paulo.Revista Verde, de Cataguases (Luiz Ruffato) – Olhar do autor sobre uma das publicações onde Mário de Andrade escreveu refletindo sobre caminhos e legados do modernismo.Celebrações e lançamentosMuitas iniciativas foram programadas para marcar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, além de novas edições de várias obras basilares do movimento. Goiânia terá uma programação, entre os dias 11 e 18 de fevereiro, batizada de Semana de 22 – 100 Anos Depois, promovida pela Secretaria de Cultura de Goiânia, União Brasileira de Escritores, Museu de Arte de Goiânia, Arte Plena e Casa Galeria.Dia 11 (08h30) – Palestra On-line: Semana de 22 – Modernismo ou Modismo? Um Elogio e Muitas Críticas. Com Gildo Teixeira e Antônio da Mata. Instagram do CLA.Dia 11 (14h) – Oficina de pintura e gravura com José Nogueira e Kim. No AAMAG.Dia 11 (19h) – Performance Manifesto Antropofágico, com Cia Marula de Teatro. No Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis.Dia 11 (19h30) – Palestra com Heleno Godoy sobre Modernismo. No Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis.Dia 11 (21h) – Abertura da exposição Todos os Helenos, individual de Heleno de Godoy, e Gravuras da Coleção Modernista do Centro Cultural da UFG. No Museu de Arte de Goiânia (MAG), Bosque dos Buritis.Dia 12 (09h) – Abertura da exposição Rumos, com coordenação de Adriano Braga. Na Rua 90, Nº 184, Setor Sul.Dia 13 (09h) – Café Sinfônico (Bosque dos Buritis)Dia 13 (10h) – Apresentação da Orquestra Sinfônica de Goiânia com obras de Villa-Lobos (Bosque dos Buritis)Dia 13 (17h) – Palestra Modernismo no Teatro, com Cia Marula de Teatro. No Centro Cultural Goiânia Ouro (Rua 3, Centro).Dia 14 (09h) – Performance de Dança com Luciana Torres e convidados do Centro Livre de Artes. No Mercado Central, Rua 3, Centro.Dia 14 (17h) – Abertura da mostra Coleções Privadas, na Casa Galeria, Rua 89, Setor Sul.Dia 14 (19h) – Lançamento do livro A Arte da Gravura em Goiás: 1950-2000, de Edna de Jesus. Na Casa Galeria, Rua 89, Setor Sul.Dia 15 (09h) – Performance de Dança com Luciana Torres e convidados do Centro Livre de Artes. No Mercado da Vila Nova.Dia 15 (15h) – Exibição do documentário Mudernage, de Marcela Borela. Na sede da UBE-GO, Rua 21, Centro.Dia 15 (19h) – Lançamento do livro Goiânia: Fundações da Modernidade Literária no Cerrado, organizado por Ademir Luiz e Eliézer Cardoso de Oliveira. Na sede da UBE-GO, Rua 21, Centro.Dia 15 (20h) – Lançamento do documentário GEN: Cidades Novas, Escritores Novos, de Ademir Luiz, Arnaldo Salú e Eliézer Cardoso de Oliveira. Na sede da UBE-GO, Rua 21, Centro.Dia 15 (20h30) – Debate com Arnaldo Salú, Maria Helena Chein e Geraldo Coelho Vaz. Na sede da UBE-GO, Rua 21, Centro.Dia 16 (09h) – Mesa-redonda A Semana de 22 e Suas Influências na Literatura, com Bento Fleury, Pedro Nolasco, Maria de Fátima Gonçalves Lima, Lêda Selma e Emílio Vieira. No Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, na Rua 82 com Praça Cívica, Setor Sul.Dia 16 (19h) – Projeção do acervo de registros de prédios modernistas no Museu do MIS. No Museu de Arte de Goiânia, Bosque dos Buritis.Dia 16 (19h30) – Palestra 1922: Arquitetura Brasileira a partir das Exposições de Arte Moderna e do Centenário da Independência, com Ana Amélia Moura Ribeiro. No Museu de Arte de Goiânia, Bosque dos Buritis.Dia 16 (20h30) – Mesa-redonda Art Decó em Goiânia e os 20 Anos do Dossiê de Tombamento. Com Wilton Medeiros, Ana Amélia Moura e Bráulio Vinícius. No Museu de Arte de Goiânia, Bosque dos Buritis.Dia 17 (19h) – Exibição do vídeo da ópera A Décima Quarta Estação, de Miguel Jorge e Estércio Marques. Na sede da UBE-GO, Rua 21, Centro.Dia 17 (20h) – Mesa-redonda A Saga da Primeira Ópera de Goiás, com Miguel Jorge, Estércio Marques, Custódia Annunziata e Juliano Lima Lucas. Na sede da UBE-GO, Rua 21, Centro.Dia 18 (16h) – Palestra Outros Modernismo: A Arqueologia na Arte e no Design Brasileiro da Década de 1920, com Patrícia Bueno Godoy. No Museu de Arte de Goiânia, Bosque dos Buritis.Dia 18 (17h) – Palestra Imaginários Modernistas Transatlânticos, com Paulo Henrique Duarte-Feitoza. No Museu de Arte de Goiânia, Bosque dos Buritis.Dia 18 (19h)– Lançamento do livro Contos de 22, 100 Ano da Semana de Arte Moderna. No Museu de Arte de Goiânia, Bosque dos Buritis.Dia 18 (20h) – Apresentação do Grupo Fé Menina, seguido de Sarau Poético. No Museu de Arte de Goiânia, Bosque dos Buritis.