Um decreto assinado nesta terça-feira (27) pelo presidente Vladimir Putin confirmou a retaliação que havia sido prometida por Moscou a um teto de preço estabelecido para o petróleo russo no começo deste mês por críticos da Guerra da Ucrânia.De acordo com o texto, o fornecimento do produto e seus derivados será banido por ao menos cinco meses a países que aderiram ao acordo, que determinou o valor máximo de US$ 60 por barril. O veto à exportação valerá a partir de 1º de fevereiro do ano que vem.No último dia 5, os países do G7, mais a União Europeia e a Austrália decidiram impor o teto como mais uma forma de sanção às ações da Rússia no país vizinho, na guerra que se estende há quase 11 meses.Leia também:- Segundo suspeito de ato terrorista fugiu do DF, diz governador- Filho de brasileiros eleito nos EUA admite que mentiu no currículoA medida foi mais simbólica, porque o barril vinha sendo comercializado a preços menores do que o limite estipulado. Ainda assim, representantes de Moscou já haviam antecipado que a Rússia, segundo maior exportador de petróleo do mundo, não faria exportações sujeitas ao teto de preço —mesmo que isso significasse cortes na produção.O decreto divulgado nesta terça, de todo modo, inclui uma cláusula que permite a Putin anular ou rever a proibição em casos especiais, ainda não especificados.