O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Goiás (Sinditac), Vantuir Rodrigues, disse que os caminhoneiros autônomos não integram o movimento que realiza bloqueios em rodovias pelo Estado. "Os celetistas que participam são funcionários do agronegócio. Esse movimento é do agronegócio, nós, autônomos, não temos nada contra o STF", diz.O sindicalista afirma que o movimento de caminhoneiros autônomos e celetistas possuem outras pautas e que nelas não está incluso pedido de intervenção no supremo. Ele lembra que a única pauta da categoria na corte é a análise da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete.Quanto às manifestações desta quarta-feira (8), que repercute os atos de terça (7), quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu declarações golpistas em meio a manifestações convocadas por ele, Vantuir afirma que essa é uma questão exclusiva dos patrões, ligados ao agronegócio."São os patrões que estão fazendo, tanto que só tem caminhão novo, não tem nada a ver com a gente. Eles colocam lá um ou dois celetistas e falam que são autônomos, mas não são, são empresários do agronegócio que querem derrubar o supremo. Eles estão fazendo isso e usando nosso nome", afirma.Em Goiás, caminhoneiros fazem bloqueios em rodovias federais e estaduais. Foram identificados movimentos na BR-153, GO-020, BR 364 e BR 050. Na Esplanada dos Ministérios, pelo menos 17 dos caminhões que participam de bloqueio estão com a identificação “Arroz e Feijão Grão Dourado”, que é uma empresa goiana situada em Piracanjuba, que fica no Sul de Goiás.