Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a prestação de serviços da Enel Goiás na Assembleia Legislativa, o diretor de Relações Institucionais, Humberto Eustáquio, disse que, embora a empresa seja pela quinta vez consecutiva a pior distribuidora do País em ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é a quarta que apresentou melhor evolução nos indicadores avaliados pela reguladora. "A evolução é ótima, mas não foi suficiente ainda para deslocarmos no ranking", afirmou na oitiva que ocorreu na manhã desta quinta-feira (21).O diretor disse que os índices indicam resultados de investimentos, que tiveram salto nos últimos dois anos, após a privatização da Celg D. Ele se baseia no indicador chamado DGC - Duração Geral de Continuidade - e afirma ainda que houve melhora no DEC e FEC, índices relacionados à duração e frequência de quedas de energia. Apesar da redução de horas e quantidade de quedas, os resultados estão bem acima de limites estabelecidos pela Aneel.Deputados que integram a CPI e outros que participaram da oitiva fizeram críticas à prestação de serviço e afirmaram que os números apresentados pelo diretor não são condizentes com os problemas e com o grande número de reclamação dos consumidores residenciais e empresariais. "Os números são bons, são bonitos, mas na prática a gente vê o oposto", afirmou o presidente da CPI, Henrique Arantes (PTB)A oitiva na CPI durou 2 horas e 40 minutos. O diretor fez apresentação de dados sobre investimentos e prestação do serviço em 20 minutos iniciais e depois os parlamentares fizeram questionamentos.