Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, enviou nota ao POPULAR em que diz que “é flagrante o sensacionalismo em transformar uma negociação comum e cotidiana em um ‘escândalo’”. Segundo ele, a reportagem sobre os pareces jurídicos que foram ignorados na venda de áreas à empresa de seu filho, Matheus Henrique Aprígio Ramos, a ETS Importação e Exportação, "causa estranhamento". Cachoeira afirma que não há qualquer participação dele na ETS. “A vinculação de meu nome somente visa dar visibilidade e criar um clima de juízo de valor”, diz. “A pressa pelo sensacionalismo de O POPULAR coloca em risco um investimento de alto valor que pode fazer a diferença na geração de empregos e renda para Anápolis e o Estado de Goiás”, afirma, em relação à proposta de construção do shopping no Daia, em Anápolis.Na nota, Cachoeira diz ainda que "a própria jornalista autora da reportagem admitiu em conversa privada comigo que ‘não há crime’ em nenhuma etapa da negociação”. No dia 3 de junho, em busca das posições de Cachoeira e do filho dele sobre o processo da venda, a reportagem entrou em contato pelo WhatsApp com o empresário. Ele escreveu: “O crime dele é ser meu filho?” A repórter respondeu: “Eu não apontei nenhum crime (na reportagem que revelava o caso, publicada naquele mesmo dia)”.Sobre o fato de os pareceres não constarem no processo, Cachoeira diz que os responsáveis devem ser questionados, algo que a reportagem fez - questionou a direção da Codego. “A reportagem afirma que pareceres ‘desapareceram’ do processo. O que isto significa? Foram furtados? E se há pareceres, que sejam apresentadas as cópias e que se busque a explicação para que uma recomendação não fosse seguida. Os responsáveis devem ser arguidos”, diz. O POPULAR teve acesso aos pareceres, que estão no inquérito da Polícia Civil. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) também iniciou apuração da venda das áreas.****E-mail: fabiana.pulcineli@opopular.com.brTwitter: @fpulcineliFacebook: fabiana.pulcineliInstagram: @fpulcineli