A Câmara Municipal de Goiânia adiou do dia 19 para o dia 24 de janeiro a licitação, em formato de pregão eletrônico, para contratar uma empresa que será responsável por elaborar um projeto de ampliação do prédio utilizado pelo Legislativo goianiense atualmente. Segundo a assessoria da Casa, esse é um projeto discutido desde 2019, mas que ficou suspenso devido às obras realizadas na Avenida Leste-Oeste.O adiamento do dia da licitação foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (10). O motivo, de acordo com o que informa a assessoria da Câmara, é para ajustes técnicos referentes ao texto do edital.O edital foi publicado no dia 4 de janeiro deste ano no site da Câmara. A escolha da empresa que fará o projeto de ampliação será feita pelo menor preço oferecido na concorrência. Como se trata de pregão eletrônico, as propostas devem ser enviadas no site especificado no edital. A licitação foi realizada em meio à polêmica recente da Câmara, que quase aprovou, no fim de 2021, um projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que aumenta de 35 para 39 a quantidade de vereadores em Goiânia a partir de 2025. Mas, de acordo com a assessoria da Casa, a reforma do prédio é idealizada desde 2019 e não tem a ver com a proposta. Apesar disso, havia na época uma expectativa de que se mudasse a quantidade de vereadores pelo menos para 37.A ideia é que a empresa contratada nesse processo licitatório balize o custo e o tempo de execução da obra, que não tem previsão para ser realizada. Segundo o edital, a ampliação será realizada no 2º pavimento do Setor 1, onde ficam os gabinetes dos vereadores. Apesar de ter 35 vereadores, hoje a Casa conta com 33 gabinetes regulares e 2 que ficam em estruturas adaptadas e hoje são ocupados pelos vereadores Sargento Novandir (Republicanos) e Léia Klébia (PSC). Mesmo assim, a assessoria da Câmara afirma que o objetivo dessa obra não é ampliar os gabinetes. “É para abrigar melhor a estrutura administrativa existente, atual e futura”, informa. As duas principais demandas que motivam a obra é a de ampliar o espaço para as comissões e distribuir a estrutura administrativa.AlternativaA Casa também informa que essa ampliação seria uma alternativa provisória à construção de um novo prédio, que levaria mais tempo e custaria mais caro. A assessoria ainda lembra da realização do último concurso público da Câmara, que incorpora mais 81 servidores. Quando fala de ampliar a estrutura administrativa, a assessoria da Casa se refere aos espaços destinados ao Controle Interno, Recursos Humanos, Licitação e Compras, e à parte Financeira. Outro ponto destacado é a melhoria da acessibilidade nas salas.Há a intenção também de adequar a área de Medicina e Segurança do Trabalho, hoje dividida em três partes. Quanto às comissões, a Casa pretende criar espaços para a Ouvidoria da Mulher e para o Parlamento Jovem e a Escola do Legislativo, que hoje funcionam em salas improvisadas.Também se pensa na criação de mais salas para as comissões, já que algumas acabam revezando espaços atualmente. Além disso, recentemente, a Câmara aprovou uma resolução que aumentou a quantidade de membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e da Comissão de Finanças, o que também significou um aumento do número de integrantes da Comissão Mista. O pregão eletrônico que vai escolher a empresa responsável por fazer o projeto executivo de ampliação ficou marcado para o dia 24, a partir das 9h. Como a disputa é pelo menor preço, não há previsão de custo. Só depois dessa contratação é que começa a se desenhar a reforma no prédio de fato. Por ora, a Câmara aguarda o término da obra da Avenida Leste-Oeste.