É inadmissível que a frota do Eixo Anhanguera tenha média de idade de 9,5 anos, quase o dobro do limite recomendável. O POPULAR mostrou nesta semana que apenas seis veículos têm menos de cinco anos e o restante está chegando a uma década. A morte da estudante Leidiane Teixeira é uma tragédia, resultado da má gestão. Tanto o serviço, quanto a gestão precisam de revisão emergencial. Funcionários e usuários também precisam ser ouvidos. É preciso buscar recursos extratarifários, como cobrança de taxa de licenciamento dos veículos para usar no transporte coletivo. Criar maneiras para que parte do IPVA e do ICMS do combustível, por exemplo, possam ser usados para a manutenção do Eixo. Também considero necessário criar o conselho dos usuários e dos funcionários para discutir e decidir sobre quais melhorias devem ser feitas no sistema. A meta é elevar o subsídio do transporte coletivo, que foi aprovado neste ano, em busca de investir no sistema e minimizar os custos do usuário. A frota precisa ser trocada, a Anhanguera necessita ser reformada. Prefeituras da Região Metropolitana também serão convocadas a participar desse modelo. Vamos estimular outras gestões a usarem as verbas arrecadadas com o transporte individual, como da Área Azul, transportes por aplicativos, por exemplo, para serem investidos no Eixo Anhanguera. Mas é fundamental enxugar gastos da Metrobus, acabar com as regalias. Em conjunto com valorização profissional, garantir participação da sociedade nas deliberações e troca de frota (realmente) nova.