Foi publicada, nesta quarta-feira (23), uma certidão que destituiu a direção do PTB em Goiás. De acordo com a publicação, o mandato de Eduardo Macedo se encerra nesta quarta. O ato é de Graciela Nienov, que, em meio a disputas internas, está&nbsp;no comando da sigla nacional e, com isso, tem acesso às senhas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ação tem sido lida como uma retaliação a Eduardo, que é do grupo adversário de Graciela.A assessoria da presidente nacional afirma que ela destituiu a direção do partido em Goiás por "insegurança na legenda que estava sendo construída e descontentamento dos filiados". A equipe nega qualquer medida de retaliação.&nbsp;Adriano Gustavo de Oliveira, que era secretário-geral do partido em Goiás e responde pelo jurídico, defende que a ação de Graciela não terá efeito, já que a executiva nacional realizou uma eleição no último dia 11 e escolheu Marcus Vinícius Neskau, deputado estadual do Rio de Janeiro, para substituí-la.Apesar de ainda ter atos de dirigente, Graciela não é considerada presidente pelo grupo ligado ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, que convocou a eleição. Ela rompeu com Jefferson depois que áudios foram vazados de um grupo de WhatsApp, em que Graciela supostamente afirmava ter marcado reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).&nbsp;O grupo de Jefferson tem afirmado que a intenção dela era pedir a manutenção da prisão do ex-deputado. Tanto a presidente como o ministro do STF negam qualquer conversa entre os dois.&nbsp;"É absolutamente falso que Alexandre de Moraes tenha recebido em audiência, conversado pessoal ou telefonicamente com a ex-presidente do PTB, que nem ao menos conhece", diz nota do STF.Goiás Enquanto isso, a eleição do dia 11 tem sido questionada pelo grupo de Graciela na justiça e, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é ela que está com as senhas. Daí a medida de destituir o diretório goiano.&nbsp;"Ela está fraudando o sistema para derrubar a comissão de Goiás e nós vamos denunciar", diz Adriano. Ele alega que o fato de Eduardo Macedo ter sido alçado a secretário nacional do partido a incomodou e, por isso, a medida.&nbsp;"Nesse lapso entre a eleição da nova direção Nacional e o cadastramento das senhas, a ex-presidente Graciela Nienov, expurgada do partido por suas atitudes indecorosas, utilizando indevidamente as senhas do partido, sem nenhuma legitimidade, como forma de retaliação aos membros do PTB que apoiaram a eleição da nova executiva", acrescenta. A assessoria de Graciela nega qualquer tipo de retaliação.&nbsp;Ele ainda cita o fato de que já houve decisão negando o pedido de Graciela pela anulação da eleição do dia 11. Adriano diz acreditar que em até 48 horas a medida da presidente seja anulada.&nbsp;Até a publicação desta reportagem ainda não havia informação de quem seria o novo presidente do PTB em Goiás. A especulação é de que seja um empresário.&nbsp;

Direção do PTB em Goiás é destituída

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Líderes partidários das siglas que apoiaram a reeleição do governador Ronaldo Caiado (UB) dizem ainda esperar fevereiro para saber como serão feitas as definições para o secretariado do novo mandato. Para eles, ainda é precipitado apostar que o gestor está pouco disposto a contemplar indicações políticas.As lideranças ouvidas pelo POPULAR dizem esperar por um diálogo direto com Caiado, que deve ocorrer entre o fim de janeiro e início de fevereiro, quando o governador poderá voltar a atuar diretamente nas negociações. O governador se recupera de uma cirurgia cardíaca realizada no fim do ano e tem mantido algum isolamento nesse período.Presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha conta que o diálogo com o governo está parado porque é aguardada a volta do governador às atividades políticas. Além da agenda limitada de Caiado devido à recuperação, o pessedista afirma que as pessoas evitam procurá-lo em respeito à situação.Leia também:&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/mp-de-goi%C3%A1s-diz-que-atua-para-ajudar-a-identificar-golpistas-1.2598294" target="_blank">-&nbsp;MP de Goiás diz que atua para ajudar a identificar golpistas</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/cruz-nomeia-vereador-do-prtb-que-perdeu-mandato-1.2598292" target="_blank">-&nbsp;Cruz nomeia vereador do PRTB que perdeu mandato</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/deputados-federais-falam-em-disputar-a-prefeitura-em-2024-1.2597649" target="_blank">-&nbsp;Deputados federais falam em disputar a prefeitura em 2024</a>Vilmar avalia que as conversas só serão reiniciadas a partir de 1º de fevereiro. Para ele, o momento será ideal porque terá ocorrido a posse dos novos deputados estaduais e federais e senadores e as respectivas eleições para as mesas diretoras. “Aí, sim, é que termina completamente o processo eleitoral de 2022. A partir daí, você tem que pensar para frente porque todas as cartas estão na mesa e você tem que jogar”, diz.O presidente do PSD afirma que caso o governo não abra espaço para os partidos, pode haver distanciamento político, mas que esse não é o caso de sua sigla. “O PSD aceitou participar, ajudou a eleger, mas não há compromissos, nós nunca solicitamos espaço e não há da nossa parte nenhuma ansiedade de participar do governo. Acho que podemos participar, é natural, mas vai depender das conversações. Não estamos preocupados com isso”, avalia.Como já mostrou o POPULAR, caso seja contemplado com cargos, o PSD aposta em nomes como o do deputado federal Francisco Júnior, que não foi reeleito. Além disso, há a expectativa de que o deputado estadual Max Menezes, que também não conseguiu a reeleição, garanta um posto na Assembleia Legislativa de Goiás.Outro partido grande que pode ficar rifado da distribuição de cargos no primeiro escalão, de acordo com o que informaram aliados à reportagem publicada pelo POPULAR na quarta-feira (18), é o PP. O presidente estadual da sigla, Alexandre Baldy, no entanto, diz que não se apega a falas de terceiros e que seu diálogo é direto com o governador. O pepista também está aguardando a volta de Caiado à ativa na vida política.“Nunca terceirizei o diálogo com o governador. Então, não tem nenhum incômodo, nenhuma indisposição e nenhuma insatisfação, porque tudo que tratei e dialoguei até hoje com ele foi totalmente transparente e sempre com a palavra dada e a palavra sendo cumprida”, disse. O PP tem hoje Joel Sant’Anna Braga, irmão de Baldy, à frente da Secretaria de Estado da Indústria e Comércio e cogita a Saneago, o que é hipótese descartada por alguns aliados.MenoresEntre os partidos de menor estatura que integraram a coligação de Caiado também permanece uma expectativa de diálogo com o próprio governador. Eduardo Macedo preside o PTB em Goiás, que tem fusão anunciada com o Patriota, partido de Gustavo Mendanha, adversário do governador na disputa de 2022. No entanto, Macedo avalia que seu partido não ficará de fora do governo.Ele menciona o fato de o partido ter sido um dos primeiros a aderir à coligação de Caiado. “O PTB participou da campanha, entrou com 42 segundos no tempo de rádio e TV do governador, participou das tratativas de pré-campanha. Então não vejo que a fusão vá ser determinante”, diz. Para Macedo, essa fusão pode ter efeito em alianças futuras, mas não no que ficou acertado nas eleições do ano passado, quando a sigla não tinha previsão de se fundir a outra.O líder partidário avalia que a maioria de indicações exclusivamente técnicas no primeiro mandato foi justificada pelos problemas que, para ele, foram herdados de gestões anteriores. Mas defende que para os próximos quatro anos o governador terá mais tranquilidade em fazer nomeações políticas.Apesar de Caiado ter vencido no primeiro turno, Macedo avalia que não foi uma vitória tão fácil, já que o governador conseguiu evitar que fosse para o segundo turno por cerca de dois pontos porcentuais. “Isso mostra que esses partidos foram fundamentais para garantir essa vitória, porque se qualquer partido desses 12 que apoiaram a reeleição do governador saísse significaria, com certeza, esse porcentual de diferença que garantiu sua vitória no primeiro turno”, disse.Presidente do Avante em Goiás, o vereador de Goiânia Thialu Guiotti tem a mesma visão de Macedo. “O Avante foi um dos partidos fundamentais para o governador garantir a vitória no primeiro turno. O partido fez o dever de casa, apesar da pressão para ir para a oposição, permanecemos firmes e, ainda, conseguimos entregar dois deputados estaduais”, diz.Thialu diz que gostaria de ter o Avante contemplado com cargo no governo, mas admite que o posto, devido ao tamanho da sigla, pode não ser no primeiro escalão.Eurípedes do Carmo, presidente do PSC que se fundiu com o Podemos, diz estar tranquilo. Ele próprio já tem cargo no governo e é, hoje, presidente da Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento). “O governador tem nos atendido, ainda não falamos sobre novas perspectivas, mas, neste momento, não temos nada a reclamar”, afirma Eurípedes.<div attr-cid="policy:Image_1.2598310" attr-version="policy:Image_1.2598310" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.2598310" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.2598310', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.2598310">Imagem (Image_1.2598310)</a></div><div attr-cid="policy:Image_1.2598311" attr-version="policy:Image_1.2598311" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.2598311" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.2598311', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.2598311">Imagem (Image_1.2598311)</a></div>

Aliados esperam Caiado para falar em indicações

Eduardo Macedo conseguiu retomar, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a presidência do PTB goiano. Ele havia sido destituído do posto pela ex-presidente nacional da sigla Graciela Nienov, no dia 23 de fevereiro, em meio a um processo de disputa interna pelo comando do partido nacionalmente.&nbsp;Nesta segunda-feira (14), foi emitida uma certidão pela justiça eleitoral, que coloca a liderança do diretório goiano, oficialmente, de volta a seus cargos na direção. Além de Macedo, João Batista de Oliveira voltou a ser vice-presidente e Adriano Gustavo de Oliveira e Silva, secretário-geral. Os outros cargos também foram recompostos.Macedo havia sido destituído em ação de Nienov, no que foi lido como um ato de retaliação, porque o goiano faz parte do grupo adversário da ex-presidente no PTB. Na época da destituição,&nbsp; a assessoria da presidente nacional afirmou que a decisão se deu por “insegurança na legenda que estava sendo construída e descontentamento dos filiados”. A equipe negou qualquer medida de retaliação.&nbsp;Nienov tinha se tornado presidente nacional do partido no ano passado, mas, após desentendimentos com o grupo ligado ao ex-deputado Roberto Jefferson, a sigla acabou convocando nova eleição, que foi realizada no dia 11 de março. Marcus Vinícius Neskau, deputado estadual do Rio de Janeiro, foi escolhido para substituí-la.Ela, porém, ainda era considerada legalmente presidente e ainda exercia atos de dirigente quando resolveu fazer a destituição do diretório goiano. Nienov rompeu com Jefferson depois que áudios foram vazados de um grupo de WhatsApp, em que ela supostamente afirmava ter marcado reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).&nbsp;O grupo de Jefferson tem afirmado que a intenção dela era pedir a manutenção da prisão do ex-deputado. Tanto a presidente como o ministro do STF negam qualquer conversa entre os dois.&nbsp;“É absolutamente falso que Alexandre de Moraes tenha recebido em audiência, conversado pessoal ou telefonicamente com a ex-presidente do PTB, que nem ao menos conhece”, diz nota do STF.RetornoA retomada da direção goiana ocorre três dias depois que a Justiça Eleitoral reconheceu a eleição de Marcus Vinicius Neskau. A suposta retaliação se devia ao fato de que Macedo foi alçado a secretário nacional do partido na chapa de Neskau.&nbsp;Além do diretório de Goiás, a ex-presidente também havia intervido nas direções da Bahia, Amapá, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo, Roraima, Paraná e Distrito Federal.&nbsp;

Eduardo Macedo retoma a presidência do PTB goiano

Base de apoio do governo na Assembleia Legislativa e na administração estadual, o PTB confirmou o apoio ao atual governo durante o 18º Encontro Estadual em Anápolis, neste sábado (19). O governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), participou do evento que discute a programação da legenda para o Estado e reafirmou o compromisso com o partido."O PTB está comigo desde a primeira hora. O deputado federal Jovair (Arantes, presidente estadual petebista) é meu amigo, sempre esteve comigo e o partido integra o governo", destacou.No evento, também foi confirmada a filiação do ex-senador Demóstenes Torres na legenda. Perillo afirmou que a filiação somaria à força das lideranças do partido no Estado. "O PTB tem quadros importantíssimos, muitos prefeitos, prefeitos competentes, como é o caso do prefeito Roberto. Além disso, Demóstenes foi o senador que mais produziu no Congresso", disse o governador.O atual vice-governador José Eliton (PSDB) esteve presente no encontro e ressaltou que a aliança fortalece o programa da gestão estadual.

PTB reafirma apoio ao governo estadual durante encontro em Anápolis

Na relação com a Câmara de Goiânia, o prefeito Sandro Mabel (UB) encaminhou pelo menos 15 projetos ao longo do primeiro semestre de mandato. Deste, cinco foram aprovados e dez continuam tramitando.

A primeira matéria chegou à Casa em 27 de fevereiro, com a proposta de ampliação do Programa de Recuperação de Créditos Tributários, Fiscais e Não Tributários (Refis) até o final de março. O prazo anterior, aprovado durante a gestão de Rogério Cruz (SD), era final de fevereiro.

Na Câmara, Mabel tem 27 vereadores em sua base, que é liderada por Igor Franco (MDB). Desde sua eleição, o prefeito prometeu relação próxima com o Legislativo, mas deixou claro que pretende abrir menor espaço para parlamentares indicarem nomes para cargos no Paço Municipal, se comparado com Cruz.

Um dos pontos de tensão entre Câmara e Paço no primeiro semestre foi a regulamentação de emendas impositivas. Inicialmente, Mabel disse que publicaria um decreto sobre o tema. Em seguida, negociou com a base a apresentação de um projeto de lei pela Mesa Diretora com as regras dos pagamentos. Houve discordâncias sobre itens do texto, mas vereadores apontam que o assunto foi pacificado.

O Paço encaminhou à Câmara um relatório em que rejeitou quase R$ 90 milhões em emendas dos vereadores, a maior parte para a saúde e destinada a entidades sociais. No entanto, em seguida, os vereadores aprovaram relatório de Ronilson Reis (SD) que recusou o argumento apresentado pela Prefeitura sobre a necessidade de vínculo de organizações sociais com o Sistema Único de Saúde. Agora, há pressão para que as emendas sejam pagas.

Na Câmara, também houve escalada de reclamações contra secretários por falta de atenção aos pedidos dos vereadores. O movimento levou a uma visita, em junho, da secretária de Educação, Giselle Faria, para receber as demandas.