Em julho, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) expediu alerta ao governo de Goiás sobre o risco de descumprimento da legislação no que diz respeito ao gasto mínimo obrigatório com educação e saúde. O tribunal verificou que o estado aplicou, em educação, durante o primeiro semestre, 20,84% da receita arrecadada. Na saúde, foram 11,4% (o mínimo exigido é 12% por ano). Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que realiza, em contato com a Secretaria da Economia, a análise periódica da vinculação de receitas. A pasta informou que não existe possibilidade de o investimento na área ficar abaixo do mínimo constitucional. Também por nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que, neste ano, já empenhou 11,94% e pagou 11% do orçamento, número se aproxima do porcentual mínimo de 12% da arrecadação. O cumprimento da regra é, segundo a pasta, prioridade e foi alcançado nos últimos dois anos considerando o valor pago, e não somente empenhado. Já a Prefeitura de Goiânia investiu, até o fim do 4º bimestre deste ano, 21,78% em educação.