O ministro das Comunicações, Fábio Faria, pediu demissão do cargo que ocupava desde junho de 2020. Não foi nomeado um substituto.A portaria na edição de hoje do DOU (Diário Oficial da União) é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).Fábio Faria é deputado federal desde 2007, mas se licenciou do cargo para chefiar o Ministério das Comunicações.Ele foi um dos ministros mais próximos de Bolsonaro:- Em março, ele deixou o PSD, onde estava desde 2011, pela falta de apoio da legenda ao presidente Bolsonaro- Nas eleições, Fábio Faria foi um dos coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição- Antes do segundo turno, ele acusou rádios de prejudicar Bolsonaro ao não veicular a propaganda eleitoral do PL- Depois, disse se arrepender de levantar suspeitas sobre inserções em emissoras de rádio.O ex-ministro do governo Bolsonaro é filho do ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria e é casado com Patrícia Abravanel, filha do empresário Silvio Santos.Leia também:-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/c%C3%A2mara-aprova-texto-base-da-pec-da-gastan%C3%A7a-ap%C3%B3s-desidrata%C3%A7%C3%A3o-da-proposta-1.2581861" target="_blank">Câmara aprova texto-base da PEC da Gastança após desidratação da proposta</a>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/psol-e-rede-questionam-cota-de-g%C3%AAnero-em-chapa-do-pl-1.2581791" target="_blank">PSOL e Rede questionam cota de gênero em chapa do PL</a>

Fábio Faria é exonerado do Ministério das Comunicações

Política

Política - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Política

O papa Francisco afirmou que renúncias de pontífices não deveriam "virar moda" durante sua viagem à República Democrática do Congo no mês passado. "Ser papa é um cargo vitalício. Não vejo razões pelas quais não deveria ser assim", disse ele. "Tradições históricas são importantes. Se em vez disso começarmos a nos guiar por boatos, vamos ter que trocar de papa a cada seis meses."A declaração, feita em uma conversa privada com 82 padres jesuítas congoleses, foi reproduzida pelo jornal La Stampa nesta quinta-feira (16). E representa uma mudança e tanto em relação a falas anteriores de Francisco sobre o tema.O argentino já disse, por exemplo, que o aumento da expectativa de vida e os avanços da medicina podem tornar a presença de papas eméritos cada vez mais frequentes na Igreja Católica.Também reiterou em várias ocasiões que não descarta deixar o cargo caso seus problemas de saúde piorem -ele sofre com uma osteoartrite que afeta um ligamento do joelho direito, já teve parte de um pulmão removido na juventude, tem dor ciática crônica, e passou por uma operação no cólon em 2021.No encontro com os padres congoleses na capital, Kinshasa -numa viagem marcada por fortes comentários políticos-, o papa também confirmou que escreveu uma carta de renúncia dois meses depois de ter sido eleito, em março de 2013. Ele havia revelado a existência do documento à imprensa espanhola no final do ano passado."Fiz isso para o caso de ter algum problema de saúde que me impeça de exercer minha função e não esteja plenamente consciente para renunciar", justificou-se Francisco aos presentes, garantindo que o ato não está no seu horizonte.Leia também: <a href="https://opopular.com.br/noticias/mundo/homossexualidade-n%C3%A3o-%C3%A9-crime-mas-%C3%A9-pecado-diz-papa-francisco-1.2601866" target="_blank">-&nbsp;Homossexualidade não é crime, mas é pecado, diz papa Francisco</a> <a href="https://opopular.com.br/noticias/mundo/papa-francisco-pede-menos-gastos-com-o-natal-e-mais-doa%C3%A7%C3%B5es-para-a-ucr%C3%A2nia-1.2577846" target="_blank">-&nbsp;Papa Francisco pede menos gastos com o Natal e mais doações para a Ucrânia</a> <a href="https://opopular.com.br/noticias/mundo/papa-critica-pena-de-morte-em-visita-ao-bahrein-e-pede-respeito-aos-direitos-humanos-1.2554340" target="_blank">-&nbsp;Papa critica pena de morte em visita ao Bahrein e pede respeito aos direitos humanos</a>Apesar de condenar renúncias durante a conversa, o pontífice defendeu durante a conversa seu antecessor, Bento 16, afirmando que sua saída do cargo foi um ato de coragem.Em 2013, o alemão foi o primeiro papa a abdicar da função em 600 anos, citando uma saúde física e mental frágil. Ele seguiu como papa emérito por nove anos e, de acordo com pessoas próximas, continuou lúcido até dias antes de sua morte, em 31 de dezembro do ano passado.A quase década de Bento como papa emérito foi um dos períodos mais polarizadores da Igreja Católica moderna. Embora Francisco tenha comparado com frequência a convivência com o alemão no Vaticano com a experiência de ter um avô em casa, um livro de um assessor próximo do alemão expôs rusgas na relação entre os dois.

Papa Francisco diz que renunciar ao cargo não deveria 'virar moda'

Mundo

Mundo - título

Matéria - Mundo

O deputado estadual Coronel Adailton (PRTB) informou ter exonerado, na manhã desta quarta-feira (11), o assessor comissionado Elias Francisco Bento, conhecido como Elias do Nana. O desligamento foi motivado pela <a href="http://Assessor do deputado Coronel Adailton participa de atos terroristas em Brasília" target="_blank">ida de Elias aos atos terroristas</a> em Brasília, ocorridos no último domingo (8). Na ocasião, o homem chegou a publicar imagens que o mostravam na área invadida na Esplanada.Em nota divulgada, Adailton “reafirma seu compromisso com a democracia” e reforça&nbsp; que não compactua com qualquer ato de violência, vandalismo ou manifestação que resulte em depredação do patrimônio público”.“Em nenhum momento esse servidor representou nosso gabinete neste ato ou qualquer outro dessa natureza. Sendo ele responsável por suas ações”, disse o parlamentar em relação a Elias, que recebia um salário de quase R$ 6 mil líquidos.No vídeo divulgado pelo próprio Elias, ele aparece gritando: “Isso aí, gente, estamos invadindo! Vamos subir a rampa”, enquanto corre entre os demais terroristas. A reportagem não conseguiu localizar o agora ex-assessor. O espaço permanece aberto.Leia também:<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/assessor-do-deputado-coronel-adailton-participa-de-atos-terroristas-em-bras%C3%ADlia-1.2593453" target="_blank">Assessor do deputado Coronel Adailton participa de atos terroristas em Brasília</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/caiado-diz-que-postura-de-bolsonaro-influenciou-atos-terroristas-em-bras%C3%ADlia-1.2593539" target="_blank">Caiado diz que postura de Bolsonaro influenciou atos terroristas em Brasília</a>

Deputado de Goiás exonera assessor que teria participado dos atos terroristas em Brasília

A reunião extraordinária do conselho diretor da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), para a deliberação final do edital do 5G, que estava marcada para esta sexta-feira (10), foi cancelada. Segundo o órgão, o encontro deve ser remarcado para semana que vem.Havia expectativa de uma apresentação de agenda positiva pelo governo, com fala do ministro das Comunicações, Fábio Faria, na sequência para o planejamento da publicação do edital na semana que vem.Procurada pela reportagem, a Anatel diz apenas que a reunião foi cancelada a pedido do conselheiro Emmanoel Campelo para ajuste de voto com os demais conselheiros.Quem acompanhou o atraso e depois o cancelamento da reunião diz que foi inesperado e aconteceu porque, momentos antes do encontro, um dos conselheiros parou de atender o telefone, quando os colegas ainda se comunicavam para falar das propostas e mapear as divergências antes da reunião.Como se tratava de um caso de peso, o governo vinha pedindo para que se organizasse tudo com capricho, mas ficou o receio de que viria uma resistência.O ministro vem dizendo há semanas que o edital sairia em breve e que o leilão certamente acontecerá em outubro, mas o cancelamento desta sexta deve atrasar ainda mais os planos.

Reunião para impulsar edital do leilão do 5G foi cancelada

Economia

Economia - título

Matéria - Economia

Proposta orçamentária apresentada pelo Ministério da Economia nesta segunda (31) mostra que o governo prevê a redução drástica do orçamento de Damares Alves (Mulher e Direitos Humanos) em 2021.A previsão é de uma redução de 47% na verba reservada para a pasta, de uma dotação de R$ 853 milhões neste ano para R$ 449 milhões em 2021.O valor é próximo ao que a pasta empenhou em 2019 (R$ 435 milhões).Os ministérios comandados por Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) também sofrem um recorte de 28% e 12%, respectivamente. Os dois têm pressionado por mais gastos para executar obras.No caso do MDR, o empenho em 2019 foi superior ao valor que está sendo reservado pela Economia.A proposta orçamentária será enviada ao Congresso para análise e aprovação até o fim do ano.A Defesa é exemplo de um ministério que, ao contrário, teve a previsão de despesas levemente elevada, de uma dotação de R$ 114,9 bilhões neste ano para R$ 116,1 bilhões em 2021.