Atualizada às 9h01.Trinta e dois dos trinta e cinco vereadores de Goiânia assinaram uma nota apoiando a proposta do senador Luiz do Carmo (MDB-GO) para alterar o nome do aeroporto da capital de Santa Genoveva para Iris Rezende Machado. Os vereadores Romário Policarpo (Patriota), Leo José (PTB) e Gabriela Rodart (DC) não assinaram o documento.A ação foi realizada pelo vice-presidente da Câmara de Goiânia, Clécio Alves (MDB). Após recolher as assinaturas, ele entregou o documento para a família de Iris, que já se posicionou a favor da alteração do nome.No final de setembro, o Senado aprovou a proposta do senador Luiz do Carmo que altera o nome do aeroporto de Goiânia para Aeroporto Internacional Iris Rezende Machado. O texto seguiu para votação na Câmara dos Deputados. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) é o relator do projeto de lei (PL 3.999/2021) que homenageia Iris Rezende, que faleceu no dia 9 de novembro.&nbsp;HomenagemO nome atual do aeroporto de Goiânia homenageia a mãe do doador da área onde ele foi construído, Altamiro de Moura Pacheco, Maria Genoveva de Moura Pacheco. Natural de Bela Vista de Goiás, médico e pecuarista, Altamiro foi um dos homens mais importantes dos primórdios da capital goiana. Filantropo, leitor voraz e preocupado com a questão ambiental, deixou uma área para ser preservada, hoje o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco. Ele foi um dos fundadores da Faculdade de Medicina da UFG e fundou a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura ( SGPA).&nbsp;Quando Altamiro de Moura Pacheco doou a área para construir o novo aeroporto de Goiânia, fez duas exigências: a primeira é que se transformasse em um aeroporto internacional e a segunda que recebesse o nome de sua mãe.&nbsp;&nbsp;Luiz do Carmo justificou a troca à Agência Senado como uma forma de “agradecer a Íris Rezende pela grande contribuição que prestou à nação brasileira, pelo zelo, amor e perseverança que teve ao cuidar dos assuntos de sua terra natal, o querido estado de Goiás”. (Malu Longo).Leia também:- <a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/fam%C3%ADlia-de-altamiro-de-moura-pacheco-questiona-projeto-que-muda-nome-do-aeroporto-santa-genoveva-1.2360331" target="_blank">Família de Altamiro de Moura Pacheco questiona projeto que muda nome do Aeroporto Santa Genoveva</a>- <a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/senado-aprova-altera%C3%A7%C3%A3o-para-incluir-iris-rezende-no-nome-do-aeroporto-de-goi%C3%A2nia-1.2359658" target="_blank">Senado aprova alteração para incluir Iris Rezende no nome do aeroporto de Goiânia</a>- <a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/luiz-do-carmo-se-diz-surpreso-com-condi%C3%A7%C3%A3o-legal-que-impede-troca-de-nome-do-aeroporto-de-goi%C3%A2nia-1.2360881" target="_blank">Luiz do Carmo se diz surpreso com condição legal que impede troca de nome do aeroporto de Goiânia</a>- <a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/vou-defender-o-projeto-diz-luiz-do-carmo-sobre-dar-nome-de-iris-ao-aeroporto-de-goi%C3%A2nia-1.2367382" target="_blank">“Vou defender o projeto”, diz Luiz do Carmo sobre dar nome de Iris ao aeroporto de Goiânia</a>- <a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/fam%C3%ADlia-de-iris-rezende-se-posiciona-a-favor-da-mudan%C3%A7a-do-nome-do-aeroporto-de-goi%C3%A2nia-1.2368895" target="_blank">Família de Iris Rezende se posiciona a favor da mudança do nome do aeroporto de Goiânia</a>&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Grupo de vereadores assina nota de apoio para dar nome de Iris ao aeroporto de Goiânia

Política

Política - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Política

Webstories III

O Aeroporto Internacional de Goiânia Santa Genoveva teve de ficar ao menos <a href="https://opopular.com.br/cidades/voos-no-aeroporto-de-goiania-s-o-suspensos-apos-avi-o-apresentar-problemas-na-aterrissagem-diz-concessionaria-1.3283806" target="_self">duas horas e meia fechado para pouso e decolagem</a> após um avião particular apresentar problemas técnicos na aterrissagem. Cinco voos sofreram atrasos. Um deles, com destino a São Paulo, estava estipulado para sair quase sete horas após o horário inicial. Outros dois pousaram com atraso e três foram remanejados para Brasília. Em meio às alterações para saída, passageiros temiam perder voos de conexão e lotavam guichês das três companhias aéreas afetadas.

O incidente ocorrido no início da tarde desta quarta-feira (2) fez com que o aeroporto ficasse com a pista fechada para pouso e decolagem entre 13h41 e 16h26. Em nota, a concessionária Motiva Aeroportos justificou que “uma aeronave de pequeno porte apresentou um problema técnico” durante a aterrissagem e que a pista ficaria impraticável até a remoção total do avião, bem como da inspeção da pista “em conformidade com os protocolos de segurança operacional”. A concessionária do Santa Genoveva disse ainda que houve derramamento de óleo, mas sem impacto direto na pista.

O POPULAR esteve no local durante a tarde e observou que, entre os cinco voos atrasados, três tinham como destino São Paulo (para os aeroportos de Guarulhos, Campinas/Viracopos e Congonhas); um, o Rio de Janeiro (Galeão); e outro, Brasília. A aeronave com destino a Guarulhos, da Latam Airlines, que tinha previsão de decolagem às 14h35, contava com quase quatro horas de atraso e recebeu estimativa para 18h10, não apresentou nova alteração até a saída da reportagem do local. O voo para Brasília feito pela Gol, com atraso de 30 minutos, foi repassado de 18h45 para 19h15. Além dos dois sem novos reajustes, o voo da Gol com destino à capital paulista estava previsto para 17h15 e sairia 19h25, pouco mais de duas horas de demora.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/voos-no-aeroporto-de-goiania-s-o-suspensos-apos-avi-o-apresentar-problemas-na-aterrissagem-diz-concessionaria-1.3283806" target="_self">Voos no Aeroporto de Goiânia são suspensos após avião apresentar problemas na aterrissagem, diz concessionária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-detalhes-do-caca-supersonico-transportado-de-navio-para-o-brasil-que-chegou-a-base-aerea-de-anapolis-1.3278475" target="_self">Veja detalhes do caça supersônico transportado de navio para o Brasil que chegou à Base Aérea de Anápolis</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/fazenda-que-recebeu-mais-de-20-aeronaves-em-evento-foi-considerada-a-mais-sustentavel-do-brasil-e-lider-em-confinamento-1.3277933" target="_self">Fazenda que recebeu mais de 20 aeronaves em evento foi considerada a mais sustentável do Brasil e líder em confinamento</a></div>

Por outro lado, dois outros voos tiveram novas alterações, ocasionando ainda mais espera para os passageiros. No caso da viagem aérea promovida pela Azul com destino ao aeroporto de Campinas, com horário de saída inicial marcado para 15h25, houve reajuste primeiramente para 18 horas. Contudo, próximo da nova agenda de decolagem, foi reajustado para quatro horas a mais, com partida às 22 horas. Já a saída para o Rio de Janeiro, com voo da Gol, marcada para 18h30, foi reagendada de 19h20 para 20 horas.

Os atrasos geraram transtorno para os passageiros, tanto de quem aguardava decolagens como pousos. E a reclamação consistia principalmente nas escalas necessárias para a chegada ao destino. A professora Fernanda Reis, de 29 anos, esperava na fila do guichê para tratar sobre o novo horário do voo à capital fluminense, haja vista que iria até o município para fazer conexão para Belém, no Pará, onde se encontraria com a família. O medo era perder o avião que fazia a escala entre os Estados, marcado para sair às 22h15. Para ela, o sentimento era de descaso pela falta de informações. “Se a gente se atrasa dois minutos, perde o voo. Agora, eles fazem isso e não comunicam. A gente fica à mercê (das companhias aéreas)”, relata.

<div attr-cid="policy:1.3283901" attr-version="policy:1.3283901:1751494421" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3283901" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3283901', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3283901">Webstories III (1.3283901)</a></div>

O supervisor de vendas Junior Sousa, de 39 anos, pegaria o mesmo voo, mas como escala para viagem a passeio para Fortaleza. Quando ele chegou, havia uma previsão de atraso de 50 minutos – que se prorrogou para uma hora e meia logo após. Ele conta que chegou quase três horas antes, com receio de perder o embarque por algum imprevisto no trajeto. Contudo, teve de ficar à espera por ainda mais tempo. “É uma boa espera. Por causa disso, acaba que a gente aproveita um pouco menos (do passeio). E se a gente atrasa, perde o voo e o dinheiro.”

Outra passageira afetada foi a estudante Andressa Novaes, de 17 anos, que estava acompanhada do irmão e da avó para uma viagem com destino a São Luís, no Maranhão. Antes da chegada à capital maranhense, onde vive a mãe dela, a família ainda faria uma conexão rápida em Brasília. O voo com atraso de 30 minutos chegaria com tempo de folga no local de escala, com o outro avião previsto para sair às 21 horas. Contudo, ainda havia receio de novos atrasos e um misto de sentimentos diante da situação. “Estou muito ansiosa para pegar o voo em Brasília. É um estresse, muito complicado”, resume.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Uma família que iria para Madri, com conexão no aeroporto de Campinas, perdeu o voo em Goiânia. Mesmo sem querer ter o nome citado na reportagem, pai, mãe e filha embarcariam para São Paulo, onde a aeronave para a capital da Espanha tinha saída prevista às 20 horas. Eles também aguardavam no guichê da companhia aérea as possibilidades de remanejamento. Passageiros de um voo saindo de Brasília para Goiânia também tiveram de esperar ao menos duas horas presos dentro da aeronave. Eles reclamaram não ter recebido informação sobre o que motivou a espera.

Incidente fecha pista do Aeroporto Santa Genoveva por mais de 2 horas

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades

Transtorno

Mutirões da Prefeitura de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia planeja retomar o programa de mutirões nos bairros a partir de agosto, como foco em atendimentos à população e prestação de serviços, aos moldes da estrutura implantada pelas gestões de Iris Rezende (MDB), há 20 anos. A volta das edições, com expectativa de participação de diversas secretarias, governo estadual, Tribunal de Justiça (TJ-GO) e outros órgãos públicos, terá sete datas, realizadas a cada 15 dias, sendo a primeira da Praça da Feira do Setor Morada do Sol, na Avenida Mangalô, no dia 16 de agosto.

<a href="http://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O trabalho se diferencia das 44 edições do chamado “mutirão de limpeza”, realizado nas regiões da capital com trabalhos prioritariamente de zeladoria e saúde, a partir da promessa do prefeito Sandro Mabel (UB) de dar “uma nova cara” à cidade entre janeiro e abril. A primeira agenda também ocorreu no Setor Morada do Sol, na região noroeste, e a última na região central, nos setores Norte Ferroviário, Centro e Aeroporto.

A partir de agora, a intenção é disponibilizar estrutura física para disponibilizar serviços à população em cada uma das sete regiões administrativas da cidade, com gastos com tendas, palco, sonorização, camarotes e stands que podem custar até R$ 13,5 milhões (veja o quadro). Depois da noroeste, o mutirão terá as edições seguintes nas regiões norte e leste, mas ainda não há local específico definido.

O custo máximo dos mutirões é definido por ata de registro de preços publicada pelo Paço Municipal em 10 de junho, que inclui um total de 64 itens diferentes para atender à demanda de estrutura para as atividades nos bairros. A ata tem origem em pregão eletrônico efetivado na gestão do ex-prefeito Rogério Cruz (Republicanos), ainda em 2023, e foi retificado e republicado pela atual administração em cumprimento a acórdão do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

<div attr-cid="policy:1.3279857" attr-version="policy:1.3279857:1750643722" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3279857" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3279857', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3279857">Mutirões da Prefeitura de Goiânia (1.3279857)</a></div>

Segundo a Prefeitura, o instrumento permite a contratação de todos os materiais levantados, mas a gestão pode optar por executar apenas parte da lista implantada na administração passada. Questionado, o Paço apontou que a retificação da ata decorreu de providências administrativas para cumprimento de acórdão exarado pelo TCM e que não gera obrigatoriedade de contratação.

O documento aponta para a demanda de contratação de empresa especializada na prestação de serviços de “organização, locação, montagem, desmontagem, transporte, mobiliário e equipamentos para composição de ambiente” do mutirão. A ata de preços ainda prevê a implantação de “estruturas, sonorizações, iluminação, confecção e colocação de material visual, confecção de camisetas, coletes, locação de banheiros, fornecimento de refeição, manutenção e instalação de equipamentos de rede e informática para realização de eventos”.

A publicação no Diário Oficial do Município (DOM) antecipa contratos para execução, “em especial, do programa de governo municipal para as prestações de serviços itinerantes e atendimento ao público, em atendimento à Secretaria Municipal de Administração”.

A Prefeitura reforça que o registro de preços não obriga a administração a firmar contratos e representa uma expectativa de contratação. Assim, cabe ao órgão gerenciador ou participante avaliar, “dentro de sua conveniência e oportunidade”, a necessidade de efetivar ou não as contratações.

A agenda a ser iniciada pela região noroeste repete a opção da gestão passada, que retomou o formato de presença nos bairros no mesmo local, na região noroeste, em novembro de 2021, com a participação do governador Ronaldo Caiado (UB). A elaboração do planejamento dos novos mutirões, que emulam a estratégia irista implantada ainda em 2005, é feita por assessoria especial no próprio gabinete de Mabel, comandada pelo ex-deputado estadual Josias Cardoso Gonzaga (MDB).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-indica-que-refis-pode-n-o-ser-prorrogado-1.3279866" target="_self">Mabel indica que Refis pode não ser prorrogado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/impasse-e-manobra-cercam-votac-o-de-credito-a-seinfra-1.3277840" target="_self">Impasse e manobra cercam votação de crédito à Seinfra</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cidades-goianas-d-o-trabalho-a-quase-5-mil-presos-1.3277799" target="_self">Cidades goianas dão trabalho a quase 5 mil presos</a></div>

Elaboração

O emedebista conta com equipe formada por outros quatro servidores a ele subordinados, que finaliza nesta semana a versão final do planejamento. A expectativa é de que o plano seja apresentado ao prefeito na próxima quinta-feira (26).

<cite>Nesse ano, nós iniciamos com o mutirão de 100 dias de ações. Essa foi a primeira a primeira etapa, de janeiro até maio. Estávamos cuidando da zeladoria e prestando alguns serviços mais essenciais à comunidade. Com a paralisação das chuvas, nós estamos entrando agora em uma fase de revisão de toda a zeladoria de Goiânia, com pintura de meio-fio, poda de árvores, roçagem, entre outras atividades. Isso ocorre agora em junho e julho”, disse Josias ao POPULAR.</cite>

Segundo o auxiliar de Mabel, a intenção é que os novos mutirões contem com a parceria de outros órgãos públicos para a oferta de serviços. “Em agosto, nós vamos entrar com uma outra versão, que é aquela parte de atendimento à população nas regiões, em que vamos levar uma série de serviços da Prefeitura, do estado, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, entre outros. Para a administração chegar mais próximo da comunidade”, defende.

<cite>Vão ser sete edições, sendo uma em cada região administrativa da cidade, e começa no dia 16 de agosto. A cada 15 dias, termos a realização de um evento desses. A primeira será na Região Noroeste, na Praça da Feira do Setor Morada do Sol, na Avenida Mangalô. É um local grande, onde dá para montar uma estrutura boa”, confirma.</cite>

Josias foi deputado estadual durante o último mandato de Iris Rezende no governo estadual, entre 1991 e 1994, quando foi eleito deputado federal. O assessor especial do prefeito aponta que a retomada dos trabalhos têm inspiração em gestões do MDB. “É porque o mutirão em Goiânia é um nome consagrado. É uma marca. A gente tem que preservar aquilo que deu certo e vai dar certo”, afirma.

Depois da implantação do formato, com a volta de Iris à Prefeitura em 2005, o modelo foi mantido pelo ex-prefeito Paulo Garcia (PT), a partir de abril 2010, quando o emedebista renunciou para disputar o governo estadual. Com a volta de Iris ao Paço, em 2017, os mutirões foram retomados e, depois, mantidos por Rogério Cruz, que recomeçou as edições em novembro de 2021.

<cite>Na próxima quinta-feira eu vou ter todo o projeto que vai ser implantado, com a concepção e o formato, e vamos levar ao prefeito. Vai ser o projeto final para ele fazer os ajustes que achar necessários ou adaptações. O martelo final quem vai bater é o prefeito”, aponta Josias Gonzaga.</cite>

O auxiliar conta que a intenção é implantar uma estrutura reduzida, em comparação com a executada na gestão anterior. “Vai funcionar só sexta, sábado e domingo, até o meio dia. Então, vai ser uma estrutura adequada e com tamanho relativo aos serviços que vão ser prestados. A ideia é o prefeito despachar no sábado na região, durante o mutirão, para resolver os problemas de cada região, como obras e serviços, e aproximar da população para resolver as demandas de maneira mais rápida e eficiente”, antecipa.

<cite>É uma estrutura racional e econômica. O prefeito já deu a instrução de que vai ser uma coisa eficiente e com mais economia”, confirma. “Vai ser pago o que usar. A nossa ideia é fazer uma coisa bem enxuta e econômica, mas que preste um serviço de grande qualidade para a população. Esse é o nosso objetivo. A intenção não é montar uma coisa grande, mas algo que funcione e que resolva os problemas da população”, finaliza.</cite>

Prefeitura de Goiânia prepara volta dos mutirões para agosto

Serviços públicos

Poucos bens públicos estão na memória afetiva da população de Goiás como o Parque Mutirama, hoje o Parque Iris Rezende Machado, criado pelo meu pai em 1969 e que agora leva seu nome para homenageá-lo. A história é bem conhecida, e ele fazia questão de contar e recontar, justamente para ajudar a eterniza-la.

Em uma viagem aos Estados Unidos, a convite do governo americano, o então jovem prefeito de Goiânia conheceu um dos parques da Disney e teve a ideia de construir um parque público na capital. Ao formatar a ideia, surgiu a possibilidade de unir o parque de diversões e a natureza, outra de suas paixões. Assim, o local escolhido para o Mutirama foi uma área do Bosque Botafogo, reserva verde criada no plano original de Goiânia.

A uma semana de ser inaugurado, no aniversário de 36 anos da jovem capital, todos sabem, meu pai foi cassado pelo regime militar que governava o país desde 1964. Assim, ele foi impedido de fazer a inauguração. Porém, naquela altura, uma de suas grandes marcas já estava erguida, pronta, entregue em seguida aos goianienses. Dizia sempre que era um local em que o filho do trabalhador poderia conviver com o filho do rico, no mesmo espaço, sem nenhuma distinção.

O Mutirama, nome inspirado nos mutirões, outra invenção popularizada pelo meu pai naquela gestão, viveu momentos marcantes ao longo desses anos todos. Mexeu com o imaginário de milhares de crianças e criou memórias para sempre nos adultos de tantas gerações, tornando-se um genuíno orgulho de todos os goianos. Quem nunca comentou, feliz e com sorriso no rosto, que em Goiânia havia um parque público infantil?

Na última administração do meu pai em Goiânia (de 2017 a 2020), o Mutirama foi totalmente reformado, os brinquedos trocados ou restaurados e o parque totalmente requalificado. Em 2019, no aniversário de 50 anos, com uma linda festa, meu pai reabriu o Mutirama. Naquele dia ele estava feliz e muito emocionado. Na reabertura, ele decidiu que a entrada passaria a ser totalmente gratuita. Desde então, mais de 20 mil pessoas passam todos os meses pelo local.

Pouco tempo se passou, mas hoje o Parque Iris Rezende Machado, o nosso Mutirama, está novamente fechado por falta de manutenção adequada durante a última gestão em Goiânia. Tenho certeza, no entanto, que o prefeito Sandro Mabel, compromissado em realizar uma gestão a altura dos que goianienses almejam, irá reabrir o Mutirama em breve e com todos os brinquedos funcionando.

Ao entregar o Mutirama em plenas condições de funcionamento para a população, sobretudo para as nossas crianças, Mabel também o fará em nome da memória e do legado de trabalhado deixado pelo meu pai ao longo de sua extraordinária vida pública. O Mutirama, vale ressaltar, será para sempre uma das marcas que ligam Iris e Goiânia eternamente.

Ana Paula Rezende, advogada e filha&nbsp;do ex-governador e ex-prefeito Iris Rezende

Mutirama, Iris e Goiânia

Artigos

Título - Artigos

Matéria - Artigos

Ana Paula Rezende

O mato alto no espaço do estacionamento do antigo terminal de embarque do Aeroporto Internacional Santa Genoveva, na Avenida Santos Dumont do bairro que dá nome ao espaço, demonstra sinais de abandono do imóvel, que deixou de ser utilizado em 2016, com a inauguração do novo terminal, na Alameda Aeroporto, do mesmo setor. Desde então, nenhum uso foi dado ao imóvel, mesmo após diversas promessas para o local, como a criação de um armazém de logística ou mesmo cessão ao mercado imobiliário e da construção civil para implantação de hotel, supermercado ou até mesmo uma loja de departamentos. Sem nada disso, o espaço segue sem uso após quase dez anos e sem estimativa de ser ocupado.

Além do mato alto no antigo estacionamento e áreas abertas, as entradas do antigo terminal estão com as portas e vidros quebrados, assim como parte do teto do espaço em que os veículos passavam para deixar passageiros. O local ainda é usado como estacionamento de veículos por trabalhadores dos arredores do imóvel e o acesso não é controlado. Equipamentos que ficavam no local, como relógios de medição de energia, estão retirados dos postes. A área construída, onde era o terminal propriamente dito, tem tapumes como proteção, mas muitas peças já apresentam sinais de desgaste. Desde maio do ano passado, a responsabilidade pelo imóvel é da concessionária CCR Aeroportos, que detém a administração do novo terminal de embarque desde 2022.

A administração do Aeroporto de Goiânia confirma que a área do antigo aeroporto não está em uso. “Informa também que a área está sob avaliação da Diretoria Comercial para exploração, mas, no momento, não há previsão de cessão de uso da área por terceiros”, considera a CCR Aeroportos. Entre 2017 e 2024, o espaço ficou sob a responsabilidade da Pac Log, empresa que ficou com a concessão do Terminal de Cargas de Goiânia (Teca). A Pac Log informa que, durante o período, foram colocados os tapumes e eram feitos cuidados como o corte da vegetação e o tratamento para evitar a entrada de roedores e outros animais.

<img attr-cid="policy:1.3244005" attr-version="policy:1.3244005:1742609459" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3244005/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Sob o teto destruído, carros de trabalhadores da região são estacionados (Wildes Barbosa / O Popular)

A intenção, na época, era construir um armazém de logística na área do antigo terminal, com a ideia de expandir o espaço para a reserva das cargas que chegariam à capital via aeroporto. Porém, conforme explica a Pac Log, com a chegada da pandemia de Covid-19 e a redução no volume e movimentação do transporte aéreo, a ideia foi deixada de lado. Em 2024, houve um aditivo no contrato de concessão da empresa para devolver a área ao aeroporto e, logo, à concessionária do espaço, a CCR Aeroportos. Na época, foi falado sobre a ideia de fazer do espaço um centro comercial, com a construção de um hotel que atendesse os usuários do aeroporto ou mesmo empreendimentos como uma loja de departamentos ou hipermercado. Porém, até então, não houve qualquer negociação para a ocupação da área do antigo terminal.

Segundo apurou O POPULAR, com a retirada do terminal desta área do Setor Santa Genoveva e com a passagem da entrada do novo terminal para o outro lado, mais voltado à BR-153, houve um esvaziamento da movimentação no entorno do imóvel e, logo, a redução do interesse do mercado imobiliário no espaço. Especialistas do mercado disseram também à reportagem que a demora em utilizar a área também fez com que os movimentos locais fossem realocados para outras avenidas do setor, o que dificulta para que empreendedores queiram investir na área, que não é considerada positivamente para fins residenciais, por exemplo. Válido lembrar que a região já possui hotéis e mercados próximos, mesmo que empreendimentos em locais menores do que o imóvel do antigo terminal.

Atualmente, a Pac Log continua operando o Teca, mas em três galpões na área norte de hangares do aeroporto, localizada à esquerda do antigo terminal para quem segue na Avenida Santos Dumont no sentido Avenida Caiapó, sendo que as manutenções necessárias são realizadas regularmente. A empresa também detinha a responsabilidade de uma área do aeroporto entre a Avenida Sucuri e a Rua da Divisa, também no Santa Genoveva e próximo do Aeroclube de Goiás. O local também foi devolvido e agora é responsabilidade da CCR Aeroportos também desde maio do ano passado. A área também mantém sinais de abandono, com o mato alto no imóvel.

Válido ressaltar que, em outubro de 2024, o Aeroporto Santa Genoveva recebeu a estrutura do primeiro Terminal de Cargas Refrigerado do Brasil, que é uma operação diferente do local que tem a atuação da Pac Log, que recebe itens diversos de cargas que chegam a Goiás via aeroporto. Na ocasião, o espaço recebeu a visita do ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho. Nesse caso, a administração será da própria CCR Aeroportos. O espaço, porém, ainda não está em funcionamento. “Atualmente, encontra-se em fase de obtenção de licenças e será exclusivo para cargas dos setores farmacêutico, químico e hospitalar”, informa a concessionária.

<img attr-cid="policy:1.3244011" attr-version="policy:1.3244011:1742609546" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3244011/220325-vidt_comoesta.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" />

Terminal antigo do Aeroporto de Goiânia fica em estado de abandono

Urbanismo

O Popular