Instalada oficialmente nesta quinta-feira pelo presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a venda da Celg D e os serviços da Enel já é a mais concorrida da Casa. Segundo o presidente, a movimentação de deputados interessados em fazer parte dos trabalhos da CPI é intensa e já há várias manifestações de líderes partidários.No total, são cinco titulares e cinco suplentes e a prerrogativa de definir os membros é da Mesa Diretora, que deve considerar principalmente a representatividade partidária para as indicações. Até agora, contudo, dois membros já estão definidos: Henrique Arantes (PTB) e Alysson Lima (PRB). Isto porque ambos apresentaram pedidos de CPIs a respeito da Enel.A de Henrique focava no contrato atual da empresa, enquanto Alysson queria priorizar a análise do processo de venda da Celg. Como os objetos eram semelhantes, as duas propostas foram unidas e Henrique deve ser o presidente da CPI.“Dei prazo até quinta-feira (7), mas os deputados terão que refletir sobre que CPIs querem fazer parte, porque cada um deles pode participar de no máximo duas comissões ao mesmo tempo”, pontuou Lissauer.Embora os trabalhos legislativos só tenham sido retomados na semana passada, já existem pedidos de outras cinco CPIs, além da solicitação de Talles Barreto (PSDB) para prorrogar a das Universidades, que teve início no ano passado. Como o regimento interno só permite cinco CPIs simultâneas, algumas devem ficar na fila de espera, segundo ordem cronológica de apresentação.