-Imagem (1.2452433)O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSD), disse que está preparado e tem condições para disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2022. Ao programa Jackson Abrão Entrevista, nesta segunda-feira (9), o deputado defendeu convergência entre os pré-candidatos na definição de apenas um nome para a disputa na chapa do governador Ronaldo Caiado (UB)."Não é de hoje que o PSD vem se planejando para ter (candidato ao Senado), inclusive com a pré-candidatura do então pré-candidato Henrique Meirelles, que não veio para Goiás, e essa responsabilidade caiu sobre mim, pelos deputados, pelo partido e por alguns membros da classe política do estado de Goiás", declarou Lissauer, fazendo referência ao apoio de deputados estaduais e vereadores ao seu nome na chapa governista.O deputado disse que tem apoio político para uma futura candidatura e defendeu a escolha de um nome, "desde que tenha uma convergência de todos". O presidente do PP, Alexandre Baldy, os deputados federais Delegado Waldir (UB), Zacharias Calil (UB), João Campos (Republicanos) e o senador Luiz Carlos do Carmo (PSC) também são pré-candidatos.O presidente da Alego disse que não disputaria as eleições deste ano por questões pessoais, mas que a possibilidade de concorrer na chapa do governador, além do apoio que recebeu de deputados e vereadores, fez com que ele mudasse de ideia. "É uma força e um peso muito grande [...] me fez repensar e rever todas as minhas decisões políticas", afirmou.Leia também:- Deputados da base entregam ofício a Caiado em defesa de Lissauer para o Senado- Governistas dizem que candidaturas avulsas ao Senado são prováveis- Meirelles diz que desistiu de candidatura em Goiás por projeto eleitoral em São PauloVaias em Rio Verde e o agronegócioO deputado acredita que as vaias a Caiado durante evento de entrega de títulos de propriedade rural, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do pré-candidato ao governo de Goiás, major Vitor Hugor (PL), foram fabricadas pelo deputado bolsonarista. "Eu estava presente, eu vi o que aconteceu. Então, eu não tenho dúvidas nenhuma que foram orquestradas pelo pré-candidato ao governo, major Vitor Hugo", afirmou.Lissauer Vieira disse que é natural que os produtores rurais, que são majoriamente de direita, apoiem Bolsonaro. "São todos defensores da direita, do conversadorismo, da família, da produção, e defensores do presidente Bolsonaro, como eu também sou. Agora, é uma meia dúzia de pessoas que começou o processo desgastante naquele momento."Ele também defendeu o histórico de Caiado com o agronegócio e disse que o apoio do setor à reeleição do governador vai prevalecer, em detrimento da candidatura de Vitor Hugo. "Não é uma pessoa que chegou hoje aqui no estado de Goiás que vai descontruir essa situação", afirmou.Em relação ao resultado das eleições, o deputado avalia que o cenário nacional não deve interferir nas eleições estaduais. Ele acredita na vitória de Jair Bolsonaro em Goiás e considera que o governador do Estado tem chances de ser reeleito no primeiro turno.Candaditura de MarconiO presidente da Alego não quis comentar a movimentação do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) para as eleições de outubro. Perguntado sobre possível decisão de Marconi sobre disputar Câmara dos Deputados, Senado Federal ou governo de Goiás, Lissauer disse que, no lugar do ex-governador, não disputaria as eleições. "Quem tem que decidir é ele, não tenho como apostar nisso, até porque se eu fosse ele não seria candidato a nada."Leia também:- Para aliados, Marconi não tem condições de “recuar” de candidatura ao governoNova AlegoO deputado considera que a construção do novo prédio da Alego, que ainda tem um restaurante e um auditório a serem concluídos e acumula um custo total de R$ 125,6 milhões, foi necessária. "Nós sabiamos a necessidade de tirar do centro da cidade e levar pro Parque Lozandes, primeiro porque a obra já estava iniciada, e segundo porque ali já estava muito saturado, a questão central, e o prédio é da prefeitura municipal de Goiânia".A obra se arrastava desde 2005 e sofreu três paralisações em 2007, 2013 e 2015. Ela foi retomada em 2019, na atual legislatura. Com a pandemia da Covid-19, a obra acabou sofrendo atrasos na entrega o que fez com que, inclusive, o retorno das sessões de 2022 fosse adiado para março, que foi quando os deputados começaram a atuar no novo prédio.Leia também:- Alego inaugura nova sede com partes por concluir-Imagem (Image_1.2445227)-Imagem (1.2452641)