O senador Luiz do Carmo (PSC) desistiu, nesta segunda-feira (25), de disputar cadeira no Senado na eleição deste ano. Ao POPULAR, o parlamentar disse que tomou a decisão com base em questões pessoais (cuidar de negócios e da saúde da esposa) e por “outras dificuldades de partido”. Carmo afirmou que a decisão foi tomada em conversa com seu grupo político e confirmou que apoiará a reeleição de Ronaldo Caiado (União Brasil), assim como todo o PSC. “Pertenço a um grupo grande que me indiciou como suplente do Caiado. Peguei o bastão do Caiado e não deixei cair em nenhuma hora”, afirmou. O senador ressaltou que não tem perspectiva de ocupar suplência de algum candidatado da base. Durante a pré-campanha, Carmo chegou a articular com a oposição. O senador também disse que continuará trabalhando pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O União Brasil tem Luciano Bivar como pré-candidato à presidência. O MDB, que tem Daniel Vilela na vice de Caiado, tem Simone Tebet na disputa pelo Palácio do Planalto. Carmo relatou que falou ao governador sobre seu posicionamento na eleição nacional e recebeu sinal positivo para pedir voto para Bolsonaro, o que também deve ser seguido por membros do PSC. Segundo o senador, na conversa, Caiado disse que é “amigo de Bolsonaro”. A primeira rodada da pesquisa Serpes/O Popular, publicada no dia 15 de julho, mostrou Luiz do Carmo com 0,9% das intenções de voto, em 11º. O líder da disputa é Marconi Perillo (PSDB), com 19,1% (o tucano ainda não escolheu se disputará o governo, Senado ou Câmara dos Deputados). O Delegado Waldir (União Brasil) aparece em seguida, com 13,4%. Neste ano, só há uma vaga ao Senado. Com a desistência de Carmo, a base de Caiado segue pelo menos com Waldir, Zacharias Calil (União Brasil) e Alexandre Baldy (PP) como pré-candidatos ao Senado. Lissauer Vieira (PSD) também estava na lista, mas há possibilidade de ele integrar alguma chapa da oposição. Leia também:- Após insatisfação do PSD, Caiado fala em ‘personalismo e vaidade’- Caiado diz que conversas sobre eleições com presidente do PSD 'só têm convergências'- PSD decide entre Lissauer isolado ou com a oposição