Dois ex-secretários da Reforma do Judiciário durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rebateram crítica feita pelo ex-ministro Sergio Moro (Podemos) em um grupo de WhatsApp ao desempenho do Ministério da Justiça em governos do PT."Quando chamado a debater seriamente a reforma do Judiciário, Moro faz o usual: deixa de lado os argumentos e prefere atacar o PT", disseram em nota os advogados Pierpaolo Cruz Bottini e Sergio Renault, ex-titulares da secretaria.Na sexta (21) Moro reagiu a um artigo publicado na Folha crítico às suas propostas de reforma do aparato judicial no Brasil, escrito por Bottini, Renault e outros cinco signatários.O ex-juiz escreveu em tom de ironia: "Bom foi o Ministério da Justiça durante o governo do PT. Corrupção se espalhou, assassinatos explodiram, crime organizado cresceu".PesquisasCom Luiz Inácio Lula da Silva liderando as pesquisas por larga margem, o PT defende a redução do número de debates na campanha presidencial.Dirigentes partidários querem que veículos formem "pools" para estes eventos, com o argumento de que a quantidade de convites já é enorme e deve crescer ainda mais nos próximos meses. Isso, alegam, acabaria restringindo muito o tempo para a campanha de rua e viagens pelo país.Em 2006, Lula faltou ao último debate do primeiro turno, da Rede Globo, fato que foi explorado por adversários e acabou sendo decisivo para que ele tivesse de disputar a rodada final da eleição. Ironicamente, contra Geraldo Alckmin, à época no PSDB, hoje seu vice mais provável.O partido também já começou a pensar na comunicação da campanha presidencial. O PT pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para veicular 8 inserções de TV em abril, 12 em maio e 20 em junho, com o intuito de já reforçar a pré-campanha de Lula.O mote é resgatar a "felicidade" e o "orgulho" dos brasileiros nos anos em que a legenda governou o país. As inserções partidárias, de 30 segundos, foram ressuscitadas pelo Congresso Nacional.