Com o partido definido, Gustavo Mendanha (Patriota) disse que ainda vota no presidente Jair Bolsonaro (PL), mas que não fará mais campanha para ele. O prefeito de Aparecida de Goiânia, que deixa o mandato nesta quinta-feira (31), para disputar o governo do estado, havia ensaiado fazer palanque para o presidente, na tentativa de se filiar a alguma sigla da base bolsonarista.O POPULAR adiantou, na quarta-feira (30), a decisão de Mendanha de se filiar ao Patriota, diante de negociações frustradas com partidos como o PL, PP e Republicanos, todos da base de Bolsonaro.Na semana passada, Mendanha chegou a se encontrar e publicar foto com Bolsonaro. Na segunda, porém, o presidente definiu apoio à candidatura de Vitor Hugo ao governo, pelo PL, frustrando os planos do prefeito.Nesta quinta, então, Mendanha afirmou: "Eu vou votar no Bolsonaro, não vou mudar e ser incoerente. Mas eu não vou fazer campanha, até porque ele terá aqui seu candidato."AliançasDurante coletiva de imprensa na manhã desta quinta, Mendanha foi evasivo em relação a alianças e disse que vai manter as conversas na tentativa de atrair partidos para sua chapa. Ele se disse boicotado pelo governador Ronaldo Caiado (UB), que conseguiu retirar dele partidos como o Podemos. Questionado quanto ao veto do presidente do Patriota, Jorcelino Braga, a alianças com o PSDB, Mendanha disse que é um momento para pensar frio. "Uma coisa pode ter certeza, nós vamos atrair muitas siglas, vamos conversar com muitos partidos e vamos cumprir um projeto viável para o estado de Goiás."Dentro do Patriota, nomes como o do ex-prefeito e do atual prefeito de Trindade, Jânio Darrot e Marden Jr., já declararam apoio a Caiado. Mendanha disse que ainda pode fazer o jogo virar."O projeto está só começando, daqui até o dia 15 de julho muita coisa vai acontecer, tem muita gente do lado de lá que pode vir pra cá", declarou.Mendanha, porém, ainda não falou nome de possíveis partidos aliados.Leia também:- Republicanos descarta filiação de Mendanha- Bolsonaro bate o martelo por pré-candidatura de Vitor Hugo ao governo de Goiás