Pilar de Goiás depende do ouro desde que no século 18 escravos foragidos ali se refugiaram e graças ao metal conseguiram comprar a própria liberdade. Hoje, a maior parte da arrecadação municipal vem dos Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e da compensação financeira por extração de ouro, responsável também pela oferta de empregos na cidade.Porém, desde 2013, quando passou a operar a mineradora Leagold, houve redução da produção de ouro subterrâneo, acarretando cortes de empregos e fim de contratos com terceirizadas, o que tem afetado negativamente o comércio e a receita do município. “Mas há um projeto de extração de ouro de superfície e nossa expectativa é de retomada da produção, mesmo sem saber quando”, diz o prefeito Sávio de Sousa Soares Batista (DEM).Em situação mais confortável, Rio Quente tem arrecadação própria garantida por grandes empreendimentos turísticos como Pousada do Rio Quente Resorts e Hot Park. Situado no Sul de Goiás, foi desmembrado de Caldas Novas em 1988, após realização de plebiscito. Os dois municípios compõem a Região das Águas Quentes, conhecida como o maior polo de águas termais do mundo, cuja posição geográfica privilegiada, próxima a Goiânia, Brasília e grandes cidades do Triângulo Mineiro e interior paulista, contribui para maior fluxo de visitantes.O ex-povoado de Águas Quentes dispõe de Centro de Convenções com estrutura para sediar eventos nacionais e internacionais. Outro ponto positivo é o aeroporto da vizinha Caldas Novas.Já Professor Jamil, cuja origem data de 1942, deve seu povoamento à construção da BR-153, hoje fonte de receita própria para o município pelos impostos decorrentes da cobrança de pedágio na rodovia federal. Ex-distrito de Piracanjuba, se emancipou em 1991. Seu nome presta homenagem a Jamil Salim Safady, irmão dos pioneiros Taufic e Jorge.