A Prefeitura de Goiânia suspendeu mais uma vez a licitação da folha de pagamento dos servidores municipais, mas agora por tempo indeterminado. O pregão presencial tinha novo encontro marcado para esta terça-feira (11), mas, segundo aviso publicado pela Comissão de Especial de Licitação, nesta segunda-feira (10), a pregoeira Hendy Adriana Barbosa de Oliveira foi diagnosticada com Covid-19, o que inviabilizou a reunião.Sem data marcada para o retorno da sessão, a Prefeitura informa que uma nova reunião será convocada com antecedência mínima de três dias úteis.O pregão foi suspenso pela primeira vez no dia 28 de dezembro, com expectativa de retorno para esta terça (11), depois que foi apresentada apenas uma oferta, do banco Itaú, que ofereceu o preço mínimo, de R$ 165 milhões. O Paço cogitava receber entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões. A suspensão gerou estranhamento, mas o presidente da Comissão de Licitação, Cleyton Menezes, disse que o Paço queria mais tempo para examinar a documentação. A reunião coincidiu com o dia em que saiu no Diário Oficial da União (DOU) o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) à permissão para que Estados e municípios movimentem recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para outras contas usadas por prefeituras e governos estaduais. Esse inclusive tinha sido um dos questionamentos do Banco Bradesco, que chegou a participar do pregão, mas não deu lance, diante do veto de Bolsonaro e da insegurança jurídica gerada.