A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou em primeira votação, nesta quarta-feira (23), o projeto do governo do estado que revoga a lei de 2020, que suspendia a inscrição de devedores na dívida ativa por conta da situação de emergência na saúde pública motivada pela pandemia da Covid-19. No texto, o governo justifica que na comparação de 2021 e 2020, "houve considerável incremento do faturamento de venda a empresas e consumidores finais". Segundo dados apresentados pela Superintendência de Informações. Fiscais, da Secretaria de Estado da Economia, em janeiro, o incremento foi de 16,19%, em fevereiro, de 51,22%, em março, de 80,31%, em abril, de 68,06% e, em junho, de 31,69%.O governo acrescenta que na União e outros estados medidas parecidas já perderam a eficácia. Além disso, lembram que a lei goiana estabelecia a suspensão durante a situação de emergência na saúde pública, que venceu no dia 31 de dezembro do ano passado. A revogação, enviada pelo governo, foi aprovada nesta quarta pelos deputados, com os votos contrários de Humberto Teófilo (sem partido), Lêda Borges (PSDB) e Antônio Gomide (PT). Na tribuna, Teófilo criticou a lei e alegou que empresários e produtores rurais acabarão sendo prejudicados. Com a aprovação em primeiro turno, o texto agora segue para a segunda e última votação, que deve ser realizada na próxima sessão da Assembleia.