A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou em primeira votação, na manhã desta quarta-feira (15), o projeto de lei do executivo que prevê a promoção dos procuradores do estado que estejam há mais de 15 anos nas classes inicial ou intermediária e a proposta do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que cria 20 funções gratificadas de coordenador de promotoria de justiça.O projeto que visa a um reordenamento na Procuradoria-Geral do Estado (PGE) recebeu 21 votos favoráveis e nenhum contrário. Como o POPULAR mostrou na edição desta quarta-feira (15), a proposta tem previsão de impacto anual de R$ 1,5 milhão. O texto acaba com a fixação de quantitativos de vagas por classe e estabelece que as promoções devem ocorrer a cada cinco anos, alternadamente, pelos critérios de merecimento e antiguidade.Leia também:• Paço recua de nomeação de mãe no lugar de filho em assessoria do prefeito• Líder do Governo quer CPI da Saúde aberta e encerrada antes do recessoA proposta do MP-GO também foi aprovada com unanimidade, por 22 deputados. O projeto tem o objetivo principal de alterar a lei orgânica do órgão para permitir mudanças nas promotorias sem que seja necessária apreciação legislativa. Essa mudança, segundo a procuradoria, se deve a uma necessidade de adaptar a dinâmica do MP-GO à do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que tem desativado comarcas no interior. A criação das funções gratificadas, que tem previsão de impacto de até R$ 1,47 anual, deve ocorrer de acordo com a necessidade de adaptação das promotorias. Segundo o órgão, a função de coordenador de promotoria de justiça é exercida por promotores “e a criação das novas funções se dá em razão da necessidade de adequações na estrutura ministerial, após alterações perpetradas pelo Poder Judiciário.”Na Alego, não houve discussão durante a apreciação das duas matérias. Ambas devem receber as votações definitivas na próxima semana. Não haverá sessão plenária nesta quinta-feira (16) devido ao feriado.