O único partido que se diz ainda insatisfeito com a distribuição das chapas proporcionais nas federações é o PV, que divide espaço com o PT e o PCdoB. Na federação do PSOL e da Rede, o relato é de harmonia. As direções estaduais do PSDB e do Cidadania ainda não sentaram para conversar sobre o tema.Na federação do PT, PCdoB e PV, a divisão foi feita proporcionalmente pela direção nacional. Na chapa para deputado estadual, o PT terá 31 candidatos, o PCdoB, 6, e o PV, 5. Já na chapa para deputado federal, o PT ficou com 14 candidatos, o PCdoB, 2, e o PV, 2. Cristiano Cunha, presidente o PV goiano, diz que isso fez com que o partido mudasse a estratégia de montagem da chapa.“É ruim, porque a gente ficou com poucas vagas. Antes o PV trabalhava para termos uma chapa para deputado estadual com candidatos com menos de 10 mil votos. Mas quando veio a federação, o partido foi esvaziado, porque aqueles pré-candidatos que sonhavam ser eleitos com menos de 10 mil votos saíram do partido”, conta. Essa mudança, segundo ele, fez com que agora o partido trabalhe com um piso de votos e não um teto, como era articulado antes.Cíntia Dias, presidente do PSOL, conta que, inicialmente, houve um problema em relação à chapa de deputado federal porque a Rede tinha um número grande de pré-candidatos. “Mas a gente fez toda uma articulação, criamos uns critérios juntos e está tudo resolvido”, diz.A coordenadora de formação da Rede, Lilia Monteiro, afirma que as conversas continuam. O partido definiu que vai focar nas candidaturas a deputado federal. Do PSDB, Marconi disse que, em conversacom o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, foi falado que a distribuição seria de 90% para o PSDB e 10% para o Cidadania. “Mas não vamos nos limitar a isso, não vamos criar nenhuma dificuldade”, diz.Leia também:- Partidos que formarão palanque lulista em Goiás planejam encontros- Indefinição do PT força José Eliton a desistir de concorrer ao governo de Goiás