O secretário municipal de Finanças, Vinicius Henrique Pires, afirma que a Prefeitura de Goiânia ainda está analisando como prosseguir com o processo de venda da folha de pagamento dos servidores. Segundo ele, a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que impedia o pagamento do salário de servidores da educação por meio de bancos privados, muda o cenário da licitação. O pregão presencial foi suspenso justamente porque Bolsonaro havia vetado o dispositivo, o que gerou insegurança jurídica e apenas o Banco Itaú fez proposta com o lance mínimo, de R$ 165 milhões. Como a Prefeitura esperava fazer a venda por mais de R$ 200 milhões e ter mais de uma proposta, o processo acabou suspenso e até então não foi retomado.Por esse motivo, o contrato com a Caixa Econômica Federal acabou sendo prorrogado temporariamente. Nesta terça-feira (12), Vinicius esteve reunido com representantes do banco para tratar do assunto. “O processo da folha está parado e enquanto eu não tiver segurança para caminhar não tem como retomar. Preciso entender porque a Caixa não participou e mais uma série de questões”, diz.Ele se diz esperançoso quanto a novas propostas, mas ainda não definiu se o pregão será retomado de onde parou ou se será feito um novo processo, considerando a mudança na legislação. “Como o veto caiu, a gente acredita que hoje, talvez, tenha interessados em pagar mais (que o valor mínimo). Por isso não vou tocar enquanto não tiver uma segurança de todos os caminhos e qual o melhor para seguir.”