<p>O senador Luiz do Carmo anunciou, nesta terça-feira (1º), sua desfiliação do MDB. Em vídeo publicado em uma rede social, o político aparece com a carta de desfiliação assinada pelo presidente estadual do partido, Daniel Vilela. Luiz do Carmo disse que está “muito triste” com sua saída e que foi procurado por “vários partidos”.</p><p>O político era primeiro suplente do então senador Ronaldo Caiado (DEM) e assumiu a titularidade do mandato em 2019, após a eleição do democrata ao governo de Goiás. “Quero dizer a vocês que estou firme na minha proposta de pré-candidatura ao Senado Federal”, disse Luiz do Carmo.</p><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/tv/CZcN0vOIrbE/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"><div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"><div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;">&nbsp;</div><div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;">&nbsp;</div><div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;">&nbsp;</div></div></div><div style="padding: 19% 0;">&nbsp;</div><div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><a href="https://www.instagram.com/tv/CZcN0vOIrbE/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"><svg height="50px" version="1.1" viewbox="0 0 60 60" width="50px" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g fill="none" fill-rule="evenodd" stroke="none" stroke-width="1"><g fill="#000000" transform="translate(-511.000000, -20.000000)"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></a></div><div style="padding-top: 8px;"><div style=" color:#3897f0; 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Senador Luiz do Carmo anuncia desfiliação do MDB

Política

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Matéria - Política

<p>Além de perder o mandato, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pode ficar inelegível por oito anos caso saia derrotado na ação em trâmite na Justiça Eleitoral desde o final de 2022.</p>

<p>O caso pode ir a julgamento no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná antes de março, mas só deve ter um desfecho no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), já que há possibilidade de recurso para Brasília contra a decisão da corte regional.</p>

<p>Resultado de representações movidas pelo PL e pelo PT, a ação aponta principalmente suposto abuso de poder econômico durante a pré-campanha de Moro ligada ao pleito de 2022. Na visão desses partidos, o ex-juiz da Operação Lava Jato teria feito gastos excessivos antes da campanha formal, o que desequilibrou a disputa entre os concorrentes. Moro nega.</p>

<p>Se a Justiça Eleitoral julgar procedente a ação e entender que houve abuso de poder econômico, as consequências seriam a cassação da chapa (ou seja, a perda do mandato) e a inelegibilidade por oito anos, contados desde o pleito de 2022. Ou seja, Moro ficaria "ficha suja" até o ano de 2030.</p>

<p>Isso está previsto em trecho da Lei das Inelegibilidades (lei complementar 64/1990), alterada em 2010 pela Lei da Ficha Limpa (lei complementar 135/2010).</p>

<p>Ali, está definido que são consideradas inelegíveis todas aquelas pessoas que tenham sido alvo de "representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado [quando não cabe mais recurso] ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos oito anos seguintes".</p>

<p>Mas, mesmo se a corte regional julgar procedente a ação, a cassação do mandato e a inelegibilidade podem ser suspensas por um recurso ao TSE. Com isso, ele poderá sair do Senado e se tornar "ficha suja" somente após a decisão da corte máxima da Justiça Eleitoral.</p>

<p>Além disso, a inelegibilidade não atinge necessariamente os três integrantes da chapa -além de Moro, o advogado Luis Felipe Cunha (primeiro suplente) e o empresário Ricardo Augusto Guerra (segundo suplente). Especialistas do direito eleitoral explicam que, mesmo com a cassação, a inelegibilidade é aplicada somente àqueles diretamente responsáveis pelos ilícitos.</p>

<p>No caso de Moro, o próprio parecer do Ministério Público Eleitoral afirma que Guerra, segundo suplente, não atuou no período da pré-campanha, alvo principal da ação, e sugere que a inelegibilidade não se aplique a ele.</p>

<p>Outra consequência, se a chapa encabeçada por Moro for derrubada, é a realização de uma nova eleição no Paraná para a cadeira no Senado.</p>

<p>De acordo com trecho do Código Eleitoral, a "decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados".</p>

<p>Quando o PL entrou com a representação contra Moro no TRE, a sigla também fez um pedido para que, na hipótese de cassação do ex-juiz da Lava Jato, a chapa que ficou em segundo lugar na corrida de 2022 -encabeçada por Paulo Martins, da sigla de Jair Bolsonaro (PL)-- assumisse interinamente a vaga no Senado, até a realização de uma nova disputa nas urnas.</p>

<p>Mas, no final do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que, em casos assim, a cadeira fica vazia até a realização da eleição suplementar. Ou seja, o segundo mais votado não assume provisoriamente a vaga.</p>

<p>Moro somou 1.953.188 votos nas urnas de 2022, ou 33,50% do total. Logo atrás ficaram Martins, com 29,12%, e Álvaro Dias (Podemos), com 23,94%. Outros seis candidatos também estavam na disputa.</p>

<p>Portaria do TSE publicada no final do ano passado reservou oito datas no calendário de 2024 para eventuais eleições suplementares no país.</p>

<p>São seis datas de janeiro a junho e outras duas datas em novembro e dezembro. Assim, as eleições suplementares não esbarram na eleição que vai definir novos prefeitos e vereadores em todo país, cujo pontapé inicial oficial é no mês de julho, quando começam as convenções partidárias.</p>

<p>Mesmo sem decisão da Justiça Eleitoral sobre o caso Moro, a possibilidade de uma eleição suplementar já tem despertado uma corrida entre políticos interessados na vaga do ex-juiz da Lava Jato.</p>

<p>Conforme revelou o Painel em julho, quase dez nomes circulam na lista de pré-candidatos à virtual eleição, incluindo Martins, a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP), ex-líder de Bolsonaro na Câmara.</p>

<p>&nbsp;</p>


Moro cassado em ação de PT e PL deve ficar 'ficha suja' e fora de eleições até 2030

<p>O senador Jorge Kajuru (Podemos), 61 anos, testou positivo para Covid-19 nesta quarta-feira (23). Diabético e com as quatro doses de vacina em dia, o político deve permanecer internado por tempo indeterminado. Segundo a assessoria, Kajuru amanheceu com a garganta irritada, congestão nasal e febre de 38 graus.</p><p>“O seu estado geral é bom. Portador de diabetes, o senador Kajuru vai ser encaminhado a um hospital, para que tenha assistência especializada em tempo integral.Com 61 anos, ele tomou as quatro doses de vacina contra a Covid-19”, diz nota.&nbsp;</p><p>Na <a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/coluna-giro-1.145054/contribui%C3%A7%C3%A3o-do-agro-governo-atua-para-evitar-baixas-na-segunda-vota%C3%A7%C3%A3o-1.2563535" target="_blank"><strong>edição do Giro do último dia 19</strong></a>, o <strong>POPULAR</strong> informou que após três funcionários testarem positivo para a Covid, o senador passou a exigir o uso de máscara e álcool em gel em seu gabinete.</p><p><strong>Leia também:&nbsp;</strong></p><p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/senadores-goianos-defendem-aux%C3%ADlio-brasil-fora-do-teto-de-gastos-1.2564221">Senadores goianos defendem Auxílio Brasil fora do teto de gastos</a></strong></p><p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/l%C3%ADderes-de-partidos-de-goi%C3%A1s-veem-dificuldades-em-fus%C3%B5es-ou-federa%C3%A7%C3%B5es-1.2563552">Líderes de partidos de Goiás veem dificuldades em fusões ou federações</a></strong></p><p><strong>-&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/bolsonaro-volta-ao-planalto-ap%C3%B3s-20-dias-de-aus%C3%AAncia-do-local-de-trabalho-presidencial-1.2566042">Bolsonaro volta ao Planalto após 20 dias de ausência do local de trabalho presidencial</a></strong></p><p>&nbsp;</p><p>&nbsp;</p>

Jorge Kajuru testa positivo para Covid-19

<p class="TEXTO">A pressa em votar o projeto de lei que limita em 17% a alíquota de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público divide os senadores goianos.</p><p class="TEXTO">A matéria passou na Câmara dos Deputados na quarta-feira (25), em menos de uma semana e sem muito debate, e depois foi enviada ao Senado.</p><p class="TEXTO">Na segunda-feira (30), o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o projeto será votado diretamente em plenário, isto é, sem passar pelas comissões, o que acelera a tramitação da matéria, mas impede que ela seja discutida com profundidade.</p><p class="TEXTO">Luiz do Carmo (PSC) diz que tem pedido a Pacheco para não pautar o projeto agora. “Precisamos estabilizar o preço (dos combustíveis), mas os prefeitos também não podem ser prejudicados”, relata o senador goiano, que é pré-candidato à reeleição.</p><p class="TEXTO">“Esse é um recurso que vai na veia. E as despesas que eles (prefeitos) fizeram antes?”, questiona. Da arrecadação de ICMS, 25% vão para as prefeituras.</p><p class="TEXTO">Segundo ele, os recursos do imposto não podem “deixar de existir de uma hora para a outra”. “O Senado é uma casa revisora e tem que pensar e analisar primeiro antes de votar. Não sou contra o projeto. Precisamos, sim, fazer algo, mas também não podemos fazer estados e municípios perderem caixa. É preciso um estudo mais aprofundado a respeito.”</p><p class="TEXTO">Para Luiz do Carmo, o ideal é que o projeto passe pelas comissões a fim de garantir o debate, opinião da qual discorda o senador Jorge Kajuru (Podemos). Segundo o parlamentar, Pacheco “tem razão” em não deixar o projeto ir para as comissões.</p><p class="TEXTO">“Para não demorar. Já imaginou passar por cada comissão? O caso é sério. Não tem o que discutir, tem que ir ao plenário e votar”, diz.</p><p class="TEXTO">Kajuru relata que vai votar favorável ao projeto. “É preciso uma solução para isso. O prejudicado maior (pelos altos preços) não é governador, mas o consumidor. Então, não vou votar a favor de governador.”</p><p class="TEXTO">Governadores e prefeitos são contrários à medida alegando que a proposta é eleitoreira e deve causar perdas de bilhões de reais.</p><p class="TEXTO">O senador Vanderlan Cardoso (PSD) tirou licença do mandato até julho e a reportagem não conseguiu contato com ele para saber sua posição sobre o assunto.</p><p class="TEXTO">Em tese, por conta da licença, ele não deve votar, mas a assessoria informou que, se o projeto for a plenário a partir da próxima semana, ele pode voltar para se posicionar.</p><p class="TEXTO">Sua licença foi por interesse particular e, segundo a assessoria, ele avisou que poderia retornar para votar projetos importantes.</p><p class="INTERTITULO"><b>CONTEXTO</b></p><p class="TEXTO">A perda total de arrecadação de estados e municípios gerada pelo projeto, caso aprovado, segundo o Comitê de Secretários da Fazenda (Comsefaz), deve passar os R$ 80 bilhões, tendo como base o texto original. Em Goiás, a arrecadação deve ser reduzida em mais de R$ 6 bilhões, de acordo com o mesmo órgão.</p><p class="TEXTO">O substitutivo aprovado pela Câmara, porém, prevê compensações. De acordo com a redação aprovada pelos deputados, o governo federal deve compensar os estados, até 31 de dezembro, pela perda global de arrecadação, e não apenas a do ICMS. Pelo texto, isso deve ser feito por meio de descontos em parcelas de dívidas refinanciadas dos entes com a União.</p><p class="TEXTO">Os governadores, entretanto, querem outras compensações e defendem medidas como maior tributação sobre as petroleiras, além da criação de um fundo para equilibrar o preço dos combustíveis, que se mantém alto, argumentam, devido à política da Petrobras, que faz os reajustes baseado no preço do barril de petróleo no mercado internacional, que é cotado em dólar.</p><p class="TEXTO">A questão deve ser debatida por Pacheco com os chefes dos Executivos estaduais ainda nesta semana. O presidente do Senado também deve receber comitivas de prefeitos para tratar do tema; uma delas, goiana.</p><p class="TEXTO">A reunião está previamente marcada para a terça-feira (7) e deve contar com aproximadamente 40 prefeitos goianos, além do senador Luiz do Carmo.</p><p class="TEXTO">Presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM) e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves (MDB) diz que a comitiva vai ressaltar que o projeto é eleitoreiro e que o assunto dos combustíveis precisa ser discutido de maneira mais profunda.</p><p class="TEXTO">Os prefeitos, segundo Naves, concordam com a proposta de taxar as petroleiras, apresentada por secretários de Fazenda ao relator do projeto, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), mas vai cobrar também a votação da Proposta de Emenda à Constituição 110/2019, que trata da reforma tributária.</p><p class="TEXTO">“As prefeituras abrem mão de recursos também na reforma tributária, mas pelo menos é uma reforma séria. Esse projeto tem caráter eleitoreiro e mexe em algo que não impacta apenas no período eleitoral, mas é perene”, relata.</p><p class="TEXTO"><strong>Leia também:</strong></p><p class="TEXTO"><strong><a href="https://opopular.com.br/noticias/2.234055/com-limitador-do-icms-goi%C3%A1s-perde-mais-de-r-6-5-bi-1.2462822">-&nbsp;Com limitador do ICMS, Goiás perde mais de R$ 6,5 bi</a></strong></p><p class="TEXTO"><strong><a href="https://opopular.com.br/noticias/politica/coluna-da-cileide-1.1763550/o-jogo-pol%C3%ADtico-por-tr%C3%A1s-do-corte-de-icms-1.2463489">-&nbsp;O jogo político por trás do corte de ICMS</a></strong></p><p><div attr-cid="policy:Image_1.2466166" attr-version="policy:Image_1.2466166" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.2466166" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.2466166', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.2466166">Imagem (Image_1.2466166)</a></span></div></p>

Pressa em votar limite para ICMS dos combustíveis divide senadores goianos

<p class="TEXTO">Dois dos três senadores por Goiás são contra a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar as denúncias de irregularidades no Ministério da Educação (MEC). Jorge Kajuru (Podemos) assinou o requerimento de abertura da comissão apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); já Luiz do Carmo (PSC) e Vanderlan Cardoso (PSD) consideram a proposta eleitoreira.</p><p class="TEXTO">Randolfe precisa de 27 assinaturas para apresentar o requerimento de abertura da CPI. Ele chegou a anunciar na sexta-feira (8) que já havia alcançado o número mínimo de subscrições. Porém, durante o fim de semana, a quantidade foi reduzida em três, uma vez que os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-AC) e Weverton Rocha (PDT-MA) retiraram seu apoio.</p><p class="TEXTO">Randolfe chegou a atribuir o recuo dos três parlamentares a uma “força-tarefa” coordenada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, a fim de barrar a comissão. Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) acreditam que a CPI tem potencial para prejudicá-lo em ano eleitoral.</p><p class="TEXTO">Bolsonaro foi diretamente ligado às suspeitas de corrupção no MEC em 21 de março, quando o jornal Folha de S. Paulo revelou áudio em que o então ministro da Educação, Milton Ribeiro, diz que sua “prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”. “Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do Gilmar”, afirma Ribeiro em outro trecho do áudio.</p><p class="TEXTO">A referência é ao pastor Gilmar Santos, que preside igreja de denominação evangélica com sede em Goiânia, e está no centro das denúncias que envolvem também o pastor Arilton Moura. Apesar de não ter cargos no governo, os dois participaram de várias reuniões com autoridades nos últimos anos e prefeitos relatam terem recebido pedidos de propina para ajudar na liberação de recursos do MEC. Ribeiro deixou o MEC uma semana depois da divulgação do áudio.</p><p class="TEXTO">As pressões do governo para barrar a CPI teriam como base as chamadas emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto, que levam esse nome porque é uma modalidade de emendas em que parlamentares indicam o uso de recursos dos ministérios sem critérios claros sem divulgação de quem fez as indicações.</p><p class="TEXTO">Ao POPULAR, Kajuru afirma que “o governo tem atuado pesado para impedir (a CPI)”. “Quando o governo consegue tirar a assinatura de três (senadores), é sinal de que pode conseguir tirar mais, mas acredito que nesta semana a gente consegue as assinaturas. O presidente (da Comissão de Educação) Marcelo Castro (MDB-PI) já disse que, se tiver faltando apenas uma, ele assina.”</p><p class="TEXTO">Sobre seu apoio à comissão, Kajuru diz que não tem objetivo político. “Tenho que fazer uma investigação profunda, sem revanchismo e mexendo com os tubarões sobre (um caso de) corrupção clara que começou no FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).”</p><p class="INTERTITULO"><b>Contra</b></p><p class="TEXTO">Já os senadores Luiz do Carmo (PSC) e Vanderlan Cardoso (PSD) são contrários à instalação da CPI. “Essa CPI é política. Querem sangrar o presidente, que não tem nada a ver com isso. Nem o ministro. Foi um pastor oportunista vendendo (facilidade) para prefeito que não sabia de nada”, argumenta o primeiro.</p><p class="TEXTO">Para Luiz do Carmo, as denúncias precisam ser apuradas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF). “Isso é coisa do pastor (Gilmar Santos) e do auxiliar dele (Arilton Moura). Isso é caso de polícia e não de CPI. Não envolveu parlamentar. Por que vamos entrar nisso?”</p><p class="TEXTO">Questionado, porém, se o Legislativo não tem o dever de fiscalizar o Executivo, o senador afirma que a denúncia de corrupção no MEC “é muito pequena”. “CPI é para coisa mais grave. As pessoas estão com medo de enfrentar o presidente Bolsonaro no voto normal. Tem que deixar o Brasil andar. Se haver uma CPI, vai parar o Brasil de novo.”</p><p class="TEXTO">Luiz do Carmo se encontrou com o ministro Ciro Nogueira na semana passada. Perguntado se falaram sobre a proposta de CPI, ele nega. “Fui tratar de questões do Senado Federal. Ele é um ministro. Fui para destravar coisas em Goiás. Liberar emendas. Prefeitos estão precisando de dinheiro.” Não detalhou os objetos das emendas e nem sua modalidade.</p><p class="TEXTO">Vanderlan, por sua vez, classifica a proposta de CPI como eleitoreira. “Tem que ser apurado, e já está. A Polícia Federal, a CGU (Controladoria-Geral da União) já estão apurando, e já está bem adiantado. Não precisa fazer estardalhaço com CPI. O que deu de concreto a CPI da Pandemia? Faz depois da eleição.”</p><p class="TEXTO">O senador Randolfe Rodrigues, autor do requerimento da CPI, não atendeu às ligações da reportagem.</p><p><div attr-cid="policy:Image_1.2436727" attr-version="policy:Image_1.2436727" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.2436727" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.2436727', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.2436727">Imagem (Image_1.2436727)</a></span></div></p><p><div attr-cid="policy:Image_1.2436725" attr-version="policy:Image_1.2436725" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.2436725" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.2436725', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.2436725">Imagem (Image_1.2436725)</a></span></div></p>