O senador Vanderlan Cardoso (PSD) foi um dos que assinou ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que fosse aberto um inquérito para investigar as urnas eletrônicas. O pedido já foi negado pelo órgão e o goiano avalia que foi uma decisão equivocada do procurador Augusto Aras.O argumento do senador é de que o relatório das Forças Armadas sobre as eleições deixou dúvidas sobre o pleito. “Enquanto não houver uma apuração de alguns abusos cometidos, como a Câmara pede, vai ficar isso aí. Então tinha que dar um basta nisso, e isso era a PGR que tinha que fazer”, defende o parlamentar.Leia também:- Dez deputados federais goianos assinam pedido para criar CPI contra o STF e o TSE- Emenda que dobra salário de servidor em Goiânia não foi votada- Partidos descumprem repasses para candidatos negros em GoiásDiferentemente da ação apresentada pelo PL, Vanderlan defende que as urnas sejam investigadas tanto no primeiro quanto no segundo turno. “Não tem como você pedir uma apuração do segundo turno sem fazer o primeiro. Tem que fazer de tudo”, afirma.O requerimento enviado pelos senadores à PGR usa como argumento as supostas dúvidas deixadas pelas Forças Armadas e o vídeo com alegações falsas sobre o processo eleitoral brasileiro, realizado por um argentino.