Sucatear para vender, a realidade do Eixo Anhanguera é de precarização do serviço que se estende por mais de uma década. A mais importante avenida da cidade de Goiânia que transporta mais de 100.000 pessoas diariamente vem sendo alvo de uma política de descaso histórico, o que fazer? Em horários de pico, a lotação é absurda e nos fins de semanas os ônibus demoram mais que deveriam. A solução é o fortalecimento financeiro da Metrobus e a defesa dessa instituição, a população e técnicos da área quase nunca são consultados para buscar administrar os problemas cotidianos. Recentemente uma porta se abriu de um ônibus articulado e uma mulher técnica em enfermagem caiu na via e faleceu, problemas “técnicos” são rotina e a empresa finge que isso não existe. Essa situação de precariedade é uma política estratégica para a privatização para beneficiar as empresas do transporte em Goiás, Rápido Araguaia e grupo HP, por exemplo, e até empresas de fora do estado. Nossa defesa é a estatização sob o controle de conselhos dos trabalhadores, é preciso defender a Metrobus com unhas e dentes, seus trabalhadores e por uma gestão democrática dessa instituição, não há necessidade de privatização, inclusive nunca há. Outra questão importante. Os trabalhadores do transporte precisam se organizar mais junto com a comunidade, construindo um sindicato independente dos patrões do setor privado e dos representantes da burguesia que estão no governo. Os sindicatos precisam ter pleno direito de manifestação e de denunciar a política patronal que oprime os trabalhadores e o povo em geral.