FÉ agora ou nunca. Ou o Brasil enfrenta a ameaça das fake news a pessoas, instituições e à própria democracia, ou a polarização e a consequente irracionalidade política vão impedir qualquer tipo de regulamentação para a terra de ninguém em que as redes sociais criam sua realidade paralela e espalham visões deturpadas do mundo. Se, por um lado, a tragédia histórica no Rio Grande do Sul uniu as instituições e gerou uma onda apartidária de solidariedade, tornou-se também o ambiente ideal para a ação do pântano ideológico, sem lei, escrúpulos e civilidade. As águas do Estado vão baixar, mas o pântano digital não. E as eleições municipais vêm aí… O método é de sempre: captar um detalhe, um episódio, uma fala enviesada ou um erro pontual para generalizar os ataques, criar insegurança, desqualificar pessoas e profissionais e atingir o alvo: o adversário político e ideológico. As armas são as redes sociais, a inteligência está nos algoritmos.