A busca pelo Poder Judiciário e a resposta deste ao jurisdicionado mudou com o tempo, evidenciado pela modernização com o perpassar dos dias. Há muito foi abolida a máquina de escrever, a escrita a mão em despachos, decisões ou sentenças. As audiências passaram a ser gravadas, diferentemente de outrora quando era feita a pergunta à testemunha por intermédio do magistrado, que a repassava a quem estava respondendo e daí ditava ao escrivão a resposta da indagação e este datilografava no termo de audiência, muitas vezes não muito fiel ao que fora falado, não se sabendo depois em que tom foi dada resposta e a emoção de quem estava depondo. Além da demora do ato, perdia-se a fidelidade nas transcrições para o termo ou ata. Não existe mais papel, e os autos físicos desapareceram, surgindo o processo judicial digital. Hoje, em qualquer lugar do mundo um advogado ou qualquer outro profissional pode abrir um celular e peticionar no chamado Projudi (Processo Judicial Digital).