Jair Bolsonaro chega à reta final do julgamento pelo golpe já derrotado, jurídica e politicamente. Eduardo Bolsonaro está prestes a ser expelido do PL, em favor de Tarcísio de Freitas. Carla Zambelli foi mantida em prisão fechada na Itália. Congresso avança no PL da adultização e adia a PEC da blindagem a parlamentares. De quebra, Javier Milei despenca nas pesquisas e é recebido com pedras e garrafas em evento na Argentina, depois de escândalo de corrupção. O que isso tudo significa? Que a extrema direita incensada por Donald Trump não está com essa bola toda pelas nossas bandas, o horizonte é de ascensão de uma direita menos belicosa e, no Brasil, de uma disputa em 2026 entre Lula e Tarcísio, ambos empurrados para o centro, um na centro-esquerda, outro na centro-direita. Inelegível, preso em casa, cercado de policiais, de tornozeleira e às vésperas de ser julgado pela tentativa de golpe, junto com seus generais, Bolsonaro já não é sequer listado como presidenciável em 2016, diferentemente de Trump, que perdeu a reeleição, atiçou o golpe contra o Capitólio e voltou à presidência na eleição seguinte. Faltou um Xandão para investigar e cobrar responsabilidades nos EUA.