Meu pai costumava dizer que Goiânia é vocacionada para o desenvolvimento porque nasceu da força de um povo que trabalha, sonha e realiza. Ele dizia, e eu concordo, que Goiânia não é apenas uma cidade, mas uma obra coletiva de fé, coragem e esperança. Cada avenida aberta, cada árvore plantada, cada praça carrega a marca de quem acreditou que o futuro podia ser melhor - e teve a coragem de vir em busca construir com as próprias mãos. Preservar essa história é mais do que um gesto de saudade ou de gratidão: é um ato de responsabilidade com as próximas gerações. Porque a memória é o que nos ancora no tempo. É ela que explica quem somos, de onde viemos e o que queremos continuar sendo. Quando cuidamos da nossa história, não apenas honramos o passado, mas fortalecemos o futuro, reafirmando o que Goiânia sempre teve de mais bonito: a capacidade de crescer sem perder a alma.