Diariamente, em cada canto de Goiás, há uma mulher resistindo. Ao cansaço, às barreiras invisíveis, ao peso de ser muitas em uma só. Algumas seguem silenciosas, outras fazem ecoar suas vozes, mas todas carregam consigo a coragem de existir em um mundo que tantas vezes tenta limitá-las. O Dia Internacional da Mulher não é apenas uma data para celebrar avanços, mas um convite à reflexão. Para cada direito conquistado, há ainda uma batalha a ser travada. Para cada história de superação, há um pedido de socorro não ouvido. Não basta reconhecer as vitórias; é preciso agir para que todas as mulheres possam caminhar sem medo e sonhar sem amarras. Para as mulheres do Entorno do Distrito Federal, região que me confiou a atribuição de representá-la, essa data carrega um peso ainda maior: é um lembrete de que há muito a ser feito para garantir direitos, segurança e oportunidades. Ainda enfrentamos desigualdades históricas, violência e dificuldades no acesso ao trabalho e à educação. Mas se há desafios, também há força para superá-los.