Para encarar uma administração complexa, como é o caso de Goiânia, é preciso saber muito bem quais caminhos escolher. Eu diria que a nova administração precisa ter um foco, e isso produziria um efeito econômico, político e social em cadeia. Sendo direto: a nova administração precisa, enfim, dar conta do Anel Viário da Região Metropolitana de Goiânia. No fundo, é algo bem simples. Por que estou falando tão diretamente em um foco? É claro que vejo as coisas desse modo pelo meu pragmatismo empreendedor, mas partir de um foco pode nos levar a muitos lugares desafiadores. O Anel Viário é um grande desafio há muitos anos. Discute-se ampla e longamente, mas nunca se conclui efetivamente. E qual é a importância, de fato, do Anel Viário? O Anel Viário é um indutor não só para resolver o problema de mobilidade, o que em si já é de extrema importância, mas também é um indutor do desenvolvimento sustentável para Goiânia e Goiás. Isso permitiria um investimento pesado em industrialização. Goiânia aumentaria o PIB per capita em cerca de 30% a 40% com a industrialização maciça; não há dúvida de que isso só vai acontecer com sustentabilidade, a partir da construção de verdadeiros pólos de industrialização.