Após um dia intenso de trabalho, em diversos estados do Brasil, o trabalhador retorna para casa aflito. Em vez de desfrutar de um momento de relaxamento, acessando suas redes sociais, o cidadão tem que se preocupar em esconder o seu smartphone dentro do ônibus. Furtos e assaltos são cada vez mais comuns. Tráfico, acertos de contas, homicídios enclausuram as pessoas dentro de suas casas. Esse clima de insegurança interfere no desenvolvimento econômico de nosso país. Estimativas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) indicam que o Brasil desperdiça 4% do seu Produto Interno Bruto (PIB) com a violência – R$ 400 bilhões/ano. Nossos trabalhadores se tornam menos produtivos, nossos negócios são submetidos a custos mais altos devido à insegurança. Como uma resposta para esse cenário, especialistas orientam a leniência com o crime. Redução das ações ostensivas e permissividade a crimes considerados “menores”, fazem parte desse menu das “boas práticas”. Nossa elite, que passeia com carros blindados, orienta a população a aceitar o roubo do celular nas ruas e a venda de drogas na porta das escolas.