Como homem e gestor, não falo a partir da vivência, mas do compromisso. Não sei o que é empreender em um ambiente com barreiras invisíveis devido ao gênero. Mas sei, com base em dados concretos e nas histórias que escuto todos os dias, que as mulheres empreendedoras sustentam uma parte vital da economia. Elas fazem isso enfrentando desigualdades e com menos acesso a recursos, redes e reconhecimento. E é exatamente por isso que é urgente dar visibilidade, estrutura e apoio às trajetórias femininas no empreendedorismo. Em Goiás, mais de 350 mil mulheres empreendem. Quatro em cada dez o fazem dentro de casa, de acordo com dados da quinta edição do “Perfil da Empreendedora Goiana”, produzido pelo Sebrae e pelo Laboratório de Pesquisa em Empreendedorismo e Inovação (Lapei/FACE) da Universidade Federal de Goiás. Muitas vezes estas empreendedoras equilibram a gestão do negócio com o cuidado da família e da casa. Elas geram renda, criam soluções, movimentam comunidades.