O cenário global está em transformação, e o Brasil, com sua histórica vocação para o agronegócio e riquezas naturais, não pode ficar à margem. A eventual assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia ainda este ano não representa apenas mais um tratado comercial: é um marco estratégico. Esse acordo simboliza a busca por autonomia, diversificação de mercados e ampliação de parcerias. O Brasil é, com frequência, chamado de “Texas sul-americano”, isto é, uma potência em recursos, mas ainda dependente da exportação de commodities. A participação da União Europeia no comércio exterior brasileiro, estimada em cerca de 16%, indica a relevância de abrir outros mercados. Mas a pergunta que persiste é: estamos preparados? O Estado de Goiás deu uma demonstração concreta de proatividade. Em 2023, exportou US$ 13,8 bilhões, obtendo um superávit aproximado de US$ 8,9 bilhões. A China foi o principal destino, absorvendo cerca de 57,5% do volume total exportado.