O Senai Hub Goiás celebra dois anos de atuação como protagonista na conexão entre indústria, tecnologia e inovação. Nesse período, o espaço se consolidou como um ponto estratégico no fortalecimento do ecossistema de inovação no Estado, promovendo soluções tecnológicas e oportunidades de crescimento para empresas de diversos setores.

Com mais de 20 parcerias estratégicas firmadas e a participação ativa em mais de 30 eventos, o Hub, na Faculdade Senai Ítalo Bologna, em Goiânia, promoveu cinco edições do evento Pílulas de Inovação e recebeu mais de 400 visitantes em suas instalações. Esses números refletem o compromisso com o desenvolvimento industrial de Goiás, focando na transformação de desafios em oportunidades concretas.

Entre os destaques, o Edital Regional de Inovação para Micro e Pequena Indústria, realizado em parceria com o Sebrae, já passou por dois ciclos e contemplou os setores de alimentos, bebidas e cosméticos; moda e vestuário; metalmecânica; e construção civil. Foram mobilizados R$ 2,4 milhões, com valores entre R$ 100 mil e R$ 150 mil por projeto, impulsionando soluções reais para demandas do setor produtivo.

Outro marco relevante é o Programa de Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial Fapeg/Senai, que integra pesquisa acadêmica ao ambiente industrial. Ao todo, 15 bolsas foram disponibilizadas para mestres, mestrandos, doutores e doutorandos, incentivando o desenvolvimento de soluções aplicadas e a gestão de projetos no Senai.

No campo da sustentabilidade, a Chamada Carbono Neutro no Setor Sucroenergético reforçou o compromisso com práticas sustentáveis, conectando indústrias de médio e grande porte com startups e empresas de base tecnológica.

A atuação do Hub se estende ainda a iniciativas como o Open Day e o Grand Prix de Inovação, eventos que aproximam empresas das soluções oferecidas pelos Institutos Senai. Como parte das comemorações de aniversário, foi lançado o programa Conexão Senai: Indústria, Inovação e Tecnologia, que inaugura nova etapa de relacionamento com o setor industrial goiano. O programa visa fortalecer o elo entre as indústrias e o Senai, por meio de comunicação integrada, eventos técnicos, oportunidades via editais e ampliação de parcerias estratégicas, promovendo o acesso a mais de 500 serviços tecnológicos e de inovação.

Não há dúvidas de que o Hub é um empreendimento do Sistema Fieg que induz o desenvolvimento científico e tecnológico, mas que acima de tudo promove comunicação integrada, fortalecendo a conexão com as indústrias, por meio da promoção das soluções do Senai Goiás nos diferentes canais de comunicação físico e digital. Que estimula, por meio de eventos e experiências, o engajamento de mais de 250 indústrias atendidas, as quais participaram, em 2024, dos programas Brasil Mais Produtivo, Alimento Confiável e Indústria Mais Competitiva, em painéis, workshops, seminários e encontros de networking.

O Senai Hub Goiás segue empenhado em transformar desafios em oportunidades, conectando empresas, startups, redes de institutos e fomentos financeiros para impulsionar a inovação no Estado.

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André Rocha é presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e dos Conselhos Regionais do Sesi e Senai

Dois anos de inovação

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André Rocha

Números publicados pela jornalista Fabiana Pulcineli, na segunda-feira (2), neste jornal, permitem olhar com profundidade para o transporte coletivo da grande Goiânia, de 2010 até a atualidade. De acordo com dados do Anuário da SET/2015 e da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) o número de validações (liberação de catracas) caiu de 229,5 milhões, em 2010, para 130,4 milhões em 2024. Uma impressionante queda de 43,1% no mesmo período em que a frota de veículos da capital passou de 870.900 para 1.372.156 (+56,7%) e em que a população goianiense aumentou de 1.302.001 habitantes para 1.494.599 (+14,79%).

Para entender o que aconteceu é necessário voltar a 2013. Em maio daquele ano houve três protestos de usuários do transporte coletivo em Goiânia contra o reajuste de 20 centavos no preço das tarifas, movimento que se repetiu em várias capitais e que desencadeou a jornada de junho de 2013. O descontentamento do goianiense estava sedimentado pela superlotação dos ônibus, na longa espera nos pontos, infraestrutura e frotas precárias. A expressão “não é pelos 20 centavos”, bordão daqueles protestos em todo o país, nasceu dessa indignação.

Quando o silêncio voltou às ruas, iniciou-se um lento e invisível movimento de queda no número de usuários, favorecido pelas políticas públicas do governo federal de estímulo à compra de carros e de motos. Se o transporte coletivo não melhorava, o público migrava para o transporte individual. As empresas concessionárias então começaram a perder clientes e a ver em risco seu modelo de negócio. Os 229,5 milhões de validações de 2010 recuaram para 227,1 milhões em 2013. Na véspera da pandemia, em 2019, foram apenas 142,2 milhões.

A pandemia e a popularização do transporte por aplicativo completaram o desastre e levaram o sistema para o fundo do vale: foram só 74,5 milhões de passagens em 2020 e 77,8 milhões em 2021. O subsídio da tarifa concedido em 2020 pelo governo do Estado e pelas prefeituras de Goiânia, de Aparecida de Goiânia e de Senador Canedo e a reestruturação do sistema a partir de 2021 salvaram as empresas da falência e mantiveram o sistema em pé. Assim, a demanda pelo transporte público saiu do buraco em que foi jogada pela pandemia, mas segue em patamares bem inferiores aos de 2010.

Atualmente o transporte público encontra-se em um limbo. Ele não oferece o serviço dos sonhos dos usuários, mas o congelamento da tarifa em R$ 4,30 desde 2019 aliviou o bolso e pôs fim às tensões pré-2013. Só que o transporte individual segue como alternativa de boa parte da população e com incentivo do poder público, que abre mais pistas em ruas e avenidas cortando ilhas e praças, reduzindo o pouco de área verde e permeável que ainda há na cidade.

O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), o secretário Adriano da Rocha Lima, acredita que a conclusão, em 2027, de todas as ações de reestruturação do sistema (reforma dos terminais e dos abrigos de ônibus, substituição da velha frota de veículos, implantação do BRT Norte/Sul, reforma do eixo Leste/Oeste e melhoria da semaforização, entre outras medidas) vai atrair o usuário de volta e, quem sabe, até mesmo uma parcela de proprietários de veículos.

Até porque não há outra opção. A construção de viadutos e de túneis e a abertura e ampliação de vias expressas parecem ser a solução, mas só parecem. Como disse o engenheiro de mobilidade urbana, José Carlos Xavier, em artigo neste jornal, na sexta-feira (6), as cidades são incapazes de absorver o volume crescente de veículos. O urbanista Roberto Andrés, autor do livro “A razão dos centavos”, sobre os movimentos de 2013, observou em entrevista ao podcast Fio da Meada que as pessoas ocupam integralmente uma via pública, mas se reorganizam em caso de redução da via ou de fechamento de grandes avenidas para o trânsito, como aconteceu em cidades como Nova York, Paris e Seul. Ele denomina esse “desaparecimento” de “milagre da evaporação”.

A região metropolitana de Goiânia atravessa do modelo anterior para esse futuro, pisando no desconhecido, sem saber onde e como vai chegar. Por enquanto, só espera, pacificamente.

Cileide Alves, jornalista

A virada dos 20 centavos

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Cileide Alves

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“No meio do caminho tinha uma pedra”, escreveu Drummond, traduzindo em versos o impacto de um diagnóstico de câncer: uma pedra imensa que nos obriga a parar, refletir e, sobretudo, lutar.

O câncer é essa pedra – dura, fria e silenciosa –, mas hoje não é mais uma sentença de morte. A medicina e a estrutura pública de saúde evoluíram e mostram que é possível viver, tratar e superar. Como disse Guimarães Rosa, “o que a vida quer da gente é coragem” – e coragem temos de sobra. Coragem para enfrentar a doença e mudar a cultura do medo que dizia: “quem procura, acha”, desencorajando a prevenção e fazendo do diagnóstico precoce um tabu ou uma condenação. Agora, com os avanços, podemos afirmar com firmeza: quem procura, cura! A diferença entre a vida e a morte, muitas vezes, está na rapidez do diagnóstico. Por isso, Goiás escolheu caminhar firme por esse novo percurso: tratando, prevenindo e regionalizando o atendimento oncológico.

Entre 2019 e 2024, o Estado investiu R$ 35 milhões anuais e realizou mais de 32 mil cirurgias e 1,2 milhão de consultas, exames e tratamentos. A regionalização tornou o atendimento mais humano, quem enfrenta o câncer não precisa mais percorrer longas distâncias para receber atendimento digno.

Um marco foi a inauguração, em junho de 2022, do Centro de Oncologia do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu – o primeiro da rede pública estadual especializado em câncer e habilitado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) pelo Ministério da Saúde. Com estrutura moderna e equipe qualificada, o HCN leva esperança para o coração do Estado.

Mas a esperança não parou ali. Itumbiara, Jataí, Rio Verde e Anápolis também recebem pacientes com estruturas próprias e contratualizadas. E Goiânia, que concentrava a demanda em poucos hospitais, agora se orgulha do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), cuja ala pediátrica será inaugurada em junho – a maior e mais moderna do Centro-Oeste para tratamento infantojuvenil. Também o Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) segue como referência em transplante de medula óssea, fortalecendo a rede de cuidados.

Mas não basta tratar: é preciso prevenir. Goiás é pioneiro no país ao oferecer gratuitamente, via SUS, testes genéticos para câncer de mama, em parceria com a UFG. A Caminhada pela Prevenção ao Câncer de Mama, realizada em janeiro, marcou o início de mais uma etapa do programa Goiás Todo Rosa, que não se limita ao Outubro Rosa; é um compromisso todos os dias do ano.

Os números ainda assustam: o MS estima mais de 15 mil novos casos de câncer e 7,6 mil mortes em Goiás até 2025. Mas o sentimento que nos move não é o medo – é a coragem.

A luta contra o câncer é, acima de tudo, um ato coletivo de coragem. E Goiás tem mostrado que, mesmo diante das pedras no caminho, seguimos andando – com mais estrutura, mais humanidade, mais ciência e, sobretudo, mais esperança.

Rasível Santos, secretário de Estado da Saúde de Goiás

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

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Coragem na luta contra o câncer

Rasível Santos

Quando “Cinzas no Paraíso” estreou, em 1978, centenas de queixos caíram na sala de gala do Festival de Cannes. Eram críticos boquiabertos com o filme de Terrence Malick, o cineasta americano que dirigira apenas o pouco visto “Terra de Ninguém”.

Ficaram embasbacados pelo pior dos motivos: não sabiam explicar por que o filme deslumbrava. Um crítico sensato, Gilberto Perez, deu um bom conselho aos colegas: “Se não entendeu o filme, elogie a fotografia”. Assim foi feito e “Cinzas no Paraíso” ganhou a Palma de Ouro.

O conselho não era cínico. O visual de “Terra de Ninguém” é de fato fascinante –foi todo filmado na “hora mágica”, a da aurora e do crepúsculo, quando as paisagens são acariciadas pelo Sol ruborizado na linha do horizonte. Tanto que o filme veio a ganhar o Oscar de Fotografia.

Malick tornou-se o Graal de Hollywood. Choveram propostas polpudas para filmar o que quisesse, com liberdade total. E ele fez algo assombroso: sim salabim, sumiu. Ficou 20 anos sem filmar nem falar. Não se sabia nem em que país vivia.

Do nada, reapareceu. Alistou uma tropa de estrelas —George Clooney, John Travolta etc.— e fez “Além da Linha Vermelha”. Não explicou por que, em quase três horas de filme, Clooney aparece 90 segundos e Travolta quatro minutos.

Choveram elogios a “Linha Vermelha” —sobretudo à fotografia... O diretor seguiu carreira com filmes bons e outros nem tanto, mas que provocam comentários como “enigmático e ambiguamente simbólico” e “poético e esteticamente avassalador”. Por que será?

Algumas respostas estão em “The Magic Hours”, sua primeira biografia, de John Bleasdale. A grande virtude do livro é a desafetação. Parece pouco, mas há pencas de ensaios sobre ele com títulos como “Trágica Indiscernibilidade” e “Vocalizando o Sentido”. São escritos que analisam seus filmes com as lentes de Schiller, Deleuze e, veja só, Heidegger.

Pois “The Magic Hours” conta que Malick estudou a fundo a obra do reitor nazista. Mais: traduziu e escreveu uma copiosa introdução a “A Essência do Fundamento”. Mais ainda: apresentado por Hannah Arendt, antiga amante de Heidegger, discutiu filosofia com ele.

O livro também diz que Malick brigou com o pai —vide “A Árvore da Vida”, autobiográfico—, foi posto num colégio interno aos 12 anos e nunca mais voltou para casa. Usava uniforme com gravata, camisa social e calça com vinco. Ia à capela todos os dias e à missa no domingo.

Do internato pulou para Harvard para estudar filosofia. Nas horas de folga, representava Shakespeare e via filmes do indiano Satyajit Ray. Conseguiu uma das bolsas mais que prestigiadas, a Rhodes, e mudou-se para Oxford, na Inglaterra.

Antes, passou um ano na Sorbonne. Conheceu Hannah Arendt, que se interessou pela sua tese —”O conceito de mundo em Kierkegaard, Heidegger e Wittgenstein”— e o encaminhou à casa do autor de “Ser e Tempo”, na Floresta Negra. Malick tinha 21 anos. Segundo um colega, “era inacreditavelmente inteligente”.

Largou o curso de filosofia e deu um mau passo: foi jornalista. Começou por cima, como repórter da New Yorker. Mandado à Bolívia para cobrir o julgamento de Régis Debray, acusado de terrorismo, chegou a La Paz um dia após o assassinato de seu ídolo, Che Guevara. Anos depois, foi a Havana e jogou basquete com Fidel Castro. Também desistiu do jornalismo e, meio ao acaso, matriculou-se numa faculdade de cinema.

Seu estilo se firmou em “Cinzas no Paraíso”, cujo título original, “Days of Heaven”, alude ao Deuteronômio (11:12): “se obedecer a Deus, a humanidade será próspera pelo mesmo número de dias que o céu paira sobre terra”. Ou seja, o ponto de vista de Malick é o de Deus.

Sua câmera perambula entre os personagens, paira acima deles, observa-os, escuta suas dúvidas e angústias nas horas mágicas de dias eternamente dourados. Às vezes, como em “A Árvore da Vida”, volta ao Big Bang, ao magma que deu origem ao Universo e à humanidade.

Libertos da tirania do enredo, os filmes têm muito de metafísico. Estranhamente, contudo, estão plantados na história: o morticínio indígena em “O Novo Mundo”; os escangalhados do sonho americano em “Badlands”; a Segunda Guerra Mundial em “Além da Linha Vermelha” e “Uma Vida Oculta”.

Muita gente os detesta. O que Pauline Kael disse de “Cinzas no Paraíso” vale para todos os filmes de Malick: “É uma árvore de Natal vazia: dá para pendurar nela várias metáforas idiotas”. É uma pilhéria tola. Melhor vê-los como cinzas de um paraíso que nunca existiu.

Mario Sergio Conti, jornalista, é autor de “Notícias do Planalto”

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Vida oculta do cineasta

Mario Sergio Conti

O Estado de Goiás tem diante de si uma oportunidade histórica: assumir um papel de liderança no cenário global da transição energética, da descarbonização industrial, da logística inteligente e da exploração sustentável de terras raras. Em um mundo onde a digitalização avança a passos largos e a inteligência artificial revoluciona cadeias produtivas, não há mais espaço para modelos econômicos ultrapassados, baseados em mão de obra barata e exploração intensiva de recursos naturais.

Apesar do enorme potencial de Goiás, nosso crescimento ainda enfrenta limites importantes. A geração de empregos altamente qualificados segue aquém do desejado, a concentração de renda persiste e a economia permanece vulnerável a fatores externos. Temos dedicado grande esforço para nos destacarmos como exportadores de volume e commodities, mas ainda carecemos de uma estratégia robusta voltada à inovação, ao conhecimento e à agregação de valor.

Como resultado, mesmo com avanços ao longo das últimas décadas — saindo da 19ª economia do país —, permanecemos há anos estabilizados na 9ª posição no ranking nacional, com uma participação de 3,2% no PIB brasileiro. Essa fatia é praticamente proporcional à nossa participação demográfica, que corresponde a 3,4% da população nacional.

Temos uma matriz energética que é uma das mais limpas do Brasil, com potencial de geração elétrica baseada em fontes renováveis como hidrelétrica, eólica, solar e biomassa. Além disso, possuímos abundantes reservas de minerais críticos para a economia verde, inclusive com terras raras, fundamentais para a fabricação de turbinas, baterias e veículos elétricos.

Schumpeter nos lembra que o desenvolvimento econômico não é um processo automático, nem se sustenta apenas em vantagens comparativas derivadas de recursos naturais. A verdadeira transformação econômica ocorre quando essas vantagens são convertidas em capacidades produtivas sofisticadas e competitivas. E isso, na prática, só se torna viável com uma política pública e privada estratégica e eficaz, capaz de dinamizar as potencialidades de Goiás, reposicionando o Estado nas cadeias globais de valor e projetando-o na vanguarda da tecnologia e da sustentabilidade.

Goiás conseguiu fazer uma revolução produtiva na produção da grãos de forma altamente eficaz, colocando nosso Estado na terceira posição no ranking nacional. Mas o desafio é converter nossa potência agrícola em potência agroindustrial, biotecnológica e alimentar. Isso significa não apenas exportar soja, carne ou milho, mas desenvolver alimentos processados de alto valor, proteínas cultivadas, insumos biológicos e tecnologias agrícolas digitais.

Jeferson de Castro Vieira, economista, consultor&nbsp;de negócios, professor da graduação e do Mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial&nbsp;da PUC Goiás

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