Na maioria das vezes, o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) e da Inflação lideram as atenções nos debates econômicos da sociedade, o que é razoável supor. Como economista e professor da área, durante longos anos, defendi a importância desses dois indicadores macroeconômicos, mas sempre reconheci o nível de emprego humano como o mais importante indicador da economia. Estar empregado formalmente, além de poder contar com renda na forma de salário e de outras garantias, significa maior inclusão social, com reflexos psicológicos nas pessoas, especialmente na diminuição dos níveis de ansiedade e no aumento da autoestima, dizem os especialistas no assunto. O crescimento do PIB não resulta, imediatamente, em geração de empregos. A experiência nos tem mostrado que o fenômeno de expansão na produção das empresas provoca, num primeiro momento, a ocupação da ociosidade de máquinas e de pessoal. Portanto, depois disso é que novos empregos serão gerados na economia.