Com os juros altos, o custo do dinheiro aumenta, tornando o crédito mais caro e dificultando investimentos e operações rotineiras. A inflação acumulada em 12 meses até maio (5,32%) segue acima da meta oficial do governo, o que tem levado o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a manter a política de aperto monetário. A taxa Selic, utilizada como referência para todas as demais taxas da economia, alcançou 15% ao ano, maior patamar desde 2006. Nesse cenário, cresce a necessidade de reforçar o controle financeiro nas empresas, com foco na geração de caixa, redução da dependência bancária e melhoria do capital de giro. Em tempos de juros altos, manter esse equilíbrio se torna mais difícil e exige atenção a fatores como controle de estoques, prazos de pagamento e recebimento, inadimplência e despesas fixas.