O Prêmio Nobel de Economia de 2025, concedido a Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt, reconhece algo que em Goiás nós já compreendemos e colocamos em prática: como a inovação pode gerar crescimento econômico sustentável. Mais ainda, como a destruição criativa na economia — o velho dando lugar ao novo — gera crescimento, não sem desafios e conflitos. Os três economistas mostraram que o mundo, antes estagnado, teve progresso pela inovação contínua. Para ser um progresso contínuo, não basta saber que uma tecnologia funciona. É necessário entender porque ela funciona, papel fundamental da ciência. Nesta jornada de destruição criativa, velhos produtos e serviços dão lugares ao novo, não sem que o velho tente impedir a novidade. Há vencedores e perdedores, mas no final ganha a sociedade. Estabelecer as bases desse ecossistema é papel do Estado, porque uma das principais lições deste Nobel, nas palavras do comitê, é que o crescimento não pode ser dado como certo. Precisamos defender os mecanismos corretos para não cair de volta na estagnação. É o que temos feito em Goiás. De 2019 para cá, o governo Ronaldo Caiado já investiu mais de R$ 800 milhões em ciência, tecnologia e inovação. Mais do que números, representa uma decisão estratégica: fazer da inovação o motor do desenvolvimento do nosso Estado.