Nos últimos anos, Goiás tem assistido a um desgaste contínuo na relação entre o governo estadual e seus servidores públicos. A gestão de Ronaldo Caiado chegou ao poder com discurso de responsabilidade, diálogo e reconstrução, mas se consolidou, para o funcionalismo, pelo caminho oposto. Omissão diante das perdas inflacionárias, aumento de tributos, supressão de direitos históricos e descumprimento de acordos com categorias essenciais passaram a marcar esse período, gerando frustração e descrédito. Um dos pontos mais sensíveis é o não pagamento das reposições inflacionárias, obrigação constitucional destinada a preservar o poder de compra dos trabalhadores. A ausência dessas correções ao longo dos anos resultou em perdas acumuladas, achatando salários e comprometendo o sustento de milhares de famílias goianas.