A reforma tributária segue sendo um marco histórico no país, mas não tão feliz como se esperava, tampouco simplificada como foi vendida pelo governo federal. Isso porque a atual Emenda Constitucional (EC) n° 132 de 2023, quando tramitava como Proposta de Emenda n° 45 na Câmara dos Deputados praticamente não andou. Foi aprovada às pressas, sem tempo para amplos e profundos debates e sem analisar, de fato, os impactos da sua vigência já em 2026 na vida de todos os brasileiros, especialmente na maneira com que afetaria a vida das empresas. O que foi vendido é haveria uma simbólica redução da carga tributária, antes estimada em 20,73%, no cenário factível apresentado pelo Ministério da Fazenda. Na prática, pelos cálculos atualizados da pasta e admitidas publicamente por Haddad, ela está em 27,97%. É previsto que a diminuição nos valores dos impostos não irá funcionar. E aqui se faz a necessidade de os contadores serem os analistas da situação, uma vez que são o elo entre as empresas e o fisco, garantindo que as obrigações sejam cumpridas, evitando litígios aos pequenos, médios e grandes empreendimentos.